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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: AONDE ANDA NOSSOS FILHOS? DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?


Durante toda a semana a sociedade foi bombardeada por uma avalanche de notícias envolvendo adolescentes (meninas), pra variar, em uma casa de show em campinas. De acordo com a EPTV, foram flagradas meninas menores dançando em ambientes noturnos fazendo apologias ao sexo, ao crime e ao uso de drogas.  A priori, é de fundamental importância o trabalho da mídia, investigando e divulgando ações ilegais para a população, isso faz parte de uma sociedade com liberdade de imprensa. Contudo, acompanhando a matéria desde o início, algo aguçou a minha curiosidade, isto é, em nenhum momento concebeu-se abordar as responsabilidades dos pais por essas menores. É inquestionável a atitude dos donos do show, e não é pretensão advogar em nome de ninguém, porém, isentar os responsáveis pelas adolescentes, principalmente os pais, é terceirizar a tutela dos filhos para outras pessoas. Onde estão os meus filhos? Certamente, quem tem a tutela deles tem a obrigação de saber por onde anda os pupilos. Além disso, de quem é a responsabilidade pelas crianças e adolescentes? De acordo com a Constituição de 05 de outubro de 1988, em seu Artigo 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Reforçando, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Art. 5º explana: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. Considerações finais: Partindo desse pressuposto, à família tem a parte que lhe cabe, sendo assim, onde estavam os pais que nem se quer sabem aonde anda os seus filhos? Também é dever do Estado, entretanto, por que o mesmo se omitiu com a falta de fiscalização, precisando das denúncias da imprensa para tomar providências? E os donos dos estabelecimentos também falharam como integrantes da sociedade, pois será que os mesmos não têm filhos, parentes ou filhos de amigos menores? Por conseguinte, se fizermos uma análise teórica da lei todos têm a sua parcela de culpa, o reducionismo não ajuda em nada, ao contrário, contribuiu para afastar as obrigações das outras instituições, exemplo, o Estado e a família. Vivemos em uma sociedade alienada, e mais, se tenho alguém que pode fazer as coisas que é de minha responsabilidade, porque me esforçar? Reflexão: Só se resolve um problema quando se tem uma visão holística do mesmo, além de todos, abraçarem a causa com responsabilidade.

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.  

 

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