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domingo, 27 de janeiro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: BRASIL: O PROCESSO CIVILIZADOR




BRASIL: O PROCESSO CIVILIZADOR

Em síntese “O processo civilizador” é um livro de Nobert Elias (1897-1990), a priori, busquei uma fundamentação teórica no livro desse renomado sociólogo alemão para tecer algumas considerações e, ao mesmo tempo fazer uma analogia com a sociedade brasileira contemporânea, sobretudo, se está em questão a barbárie que a população está presenciando. Segundo Nobert Elias, para civilizar ao longo do tempo as pessoas necessitaram de empenho, muito custo, muitas batalhas e mortes, para que os seres humanos deixassem o seu estado natural em prol do social e cultural. Sem dúvida, analisando esse fato, podemos observar uma mera semelhança com a sociedade brasileira atual, pois virou uma constante depararmos na mídia com homicídios bárbaros, em que delinquentes matam, não respeitam idade, sexo, cor, credo e religião, e ainda, saem impunes. Por consequência, a violência não é exclusividade do nosso país, porém, a banalidade e a impunidade acabam por naturalizarem esses fatos. Diga-se de passagem, marcamos a hora em que saímos dos nossos lares, mas não sabemos se retornamos.  Essa é a sociedade civilizada, onde bandidos matam crianças, grávidas, idosos, entre outras pessoas, pelos simples fato de puxar o gatilho? Que sociedade civilizada é essa que prende os envolvidos, tem as provas e logo solta, colocando-os novamente para conviver com pessoas do bem? O que falta, dinheiro, ou vontade por parte dos governantes? Em suma, são várias indagações e poucas soluções, mas ao longo da história da humanidade, diante de fenômenos sociais assim, algo foi feito, ao contrário de hoje, em que o comodismo e o conformismo acabam incentivando a violência. Se retrocedermos aos primórdios da humanidade, observaremos que prevalecia o caos, a barbárie, o medo, as trevas, as guerras e as doenças, ou seja, lutavam todos contra todos. Assim, perante o extermínio da humanidade, tornou-se necessário a criação de instituições, a princípio a família; em seguida a religião, propiciando um caráter cultural e metafísico e; mais tarde o Estado, órgão responsável pela ordem. Com certeza essa instituições tiraram os Homens da selvageria e transformaram-nos em seres sociais, culturais e civilizados. Considerações finais: Segundo Aristóteles, filósofo grego, “O Homem é um animal social”, mas porque continuamos a matar nossos semelhantes, contrariando a nossa sociabilidade? Grosso modo, foi comprovado que o Homem é o único animal racional. Tirar a vida de semelhantes indefesos e inocentes é ser racional? Se durante os primórdios da humanidade, a família, a religião e o Estado foram essenciais para acabar com as trevas, porque mesmo existindo essas instituições, convivemos com a selvageria por parte de alguns? Estamos retrocedendo à selvageria? Até quando teremos que conviver com isso? São muitas perguntas e poucas respostas, porém, precisa-se com urgência de providências, senão estaremos atestando o pensamento de Thomas Hobbes (1588- 1679): “O homem é o lobo do próprio homem”.

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.

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