Que
a educação formal básica não está lá grande coisa no quesito qualidade, a
maioria das pessoas já tem conhecimento, é só acompanhar os índices das
avaliações externas e internas. Certamente, muitos não acreditavam que a
educação superior chegaria a esse patamar (menos este escritor). Todo esse
ensejo, foi após presenciar uma notícia que divulgou mais 38 cursos superiores
que não atingiram as notas mínimas exigidas pelo ENADE (Órgão ministrado pelo
MEC, que avalia os cursos superiores das Universidades públicas e privadas), se
não bastasse o fechamento de 207 Cursos superiores em 2012, este ano mais 38
foram condenados a reajustar, caso contrário fecharão e não poderão reabrir.
Porquanto, o incômodo, é que muitas dessas Instituições são conceituadas. Provavelmente,
a intenção aqui não é repetir os dados veiculados pela mídia, em outras
palavras, o propósito deste artigo é fazer uma reflexão e formar uma opinião
pública que contribua para que não sucateie mais as Faculdades e Universidades
em nosso país, por certo, com a Educação Básica, já fez a tempo. Como
resultado, o descaso foi tanto, que a Educação Básica não consegue fornecer
matéria prima para as Universidades, a saída foi criar oportunidades paliativas
para que os estudantes, um grande número oriundo das escolas públicas, consigam
adentrar nos cursos superiores. Em síntese, tamanha ingenuidade, talvez não fosse
melhor investir na Educação Básica, fazendo com que os alunos ao término do
Ensino Médio tenham bagagem para ingressarem em uma Universidade sem os
empurrãozinhos dos Programas governamentais, a exemplo do Prouni, SISU, e
outros, que colocam os alunos dentro de uma Instituição de nível Superior.
Diga-se de passagem, hoje é fácil conseguir uma vaga em uma Unidade de Ensino
Superior, graças às políticas de inclusão e cotas, o problema é acompanhar os
estudos e sair com qualidade. Em virtude disso, ao saírem para disputar uma
vaga no mercado de trabalho, os mesmos dispõem de qualidade profissional? Não
precisa ser especialista para responder a essa indagação, basta observar a qualidade
de atendimento na sociedade ministrado pela maioria desses jovens
profissionais. Até quando vamos ver nas manchetes de jornais dados negativos
sobre a Educação Formal e Superior em nosso país? Considerações finais: Para
responder a indagação acima, evoco Jean-Paul Sartre (1905-1980),
esse intelectual francês criou uma teoria cujo nome é Existencialismo. Segundo
essa teoria, os Homens são responsáveis pelas suas ações, e cada um tem a sua
singularidade. Partindo desse pressuposto, a educação formal em nosso país é de
responsabilidade de todos, e não podemos cruzar os braços, pois cada um tem a
sua parcela de culpa, sobretudo o governo que deve saber o que está funcionando
e o que não está. Chega de propostas mirabolantes, importadas de países com realidades
diversas das nossas, com problemas diferentes. Parafrasenado Perrenoud, nós
somos responsáveis pelas nossas escolas, ao dizer nós, não se pode poupar
ninguém, primordialmente, os administradores da coisa pública, não enxergando
uma crise de paradigma na educação brasileira. Inquestionavelemente é hora de
mudar, ou muda, ou afunda de uma vez. Todavia, se um paradigma não responde ou
não traz mais soluções em áreas cruciais, como a educação formal, tal paradigma
deve ser substituido por outro novo. Não está na hora de refletir sobre isso?
Acorda Brasil!!!
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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