UM
NOVO RUMO PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS
Para
quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. Em outras palavras, a
escola da forma que existe hoje no Brasil, e talvez no planeta (não tenho muito
conhecimento da escola a partir de uma visão universal, a não ser pela mídia)
está vivenciando essa problemática. Diga-se de passagem, a maioria das unidades
educativas está passando por um momento turbulento, quem sabe à deriva, sem
rumo, sem norte; ou melhor, precisa-se reinventar a bússola para dar novos
rumos a essa, que foi um dia, lugar de conhecimento, informação e sabedoria.
Mas que rumo seguir se não sei para aonde estou indo? Por consequência, o
Currículo também está sem o Norte. Preparar o estudante em virtude de quê? Para
o mundo do trabalho, do vestibular, do ENEM, do Saresp, das Avaliações
externas, ou das funções sociais e familiares? A priori, essas são só algumas
funções, entre tantas delegadas a essa unidade, que a bem da verdade, poderia
ser dialogada, ou quem sabe, repartida entre outras Instituições. O que se
percebe quando está em questão os rumos nas Instituições Educativas e no seu
Projeto Pedagógico, é que na maioria das vezes querem abraçar a totalidade.
Partindo desse pressuposto, a sensação é que ao querer abraçar o todo, as
partes podem ser comprometidas, ou seja, na impossibilidade de fazer tudo,
esquecemo-nos de fazer as partes principais para depois chegar ao todo. E qual
a parte principal dentro de uma escola? Esse é uma das problemáticas, pois se
não sei aonde quero chegar, qualquer caminho serve, e nas opções de tantos, não
se delimita nenhum, ocorrendo uma situação em que parte do nada para chegar a
nenhum lugar. E acredite isso está acontecendo com a maioria das escolas. Considerações
finais: Para o bem de todos, precisa-se mais do que nunca, “reinventar a
escola” (CANDAU, 2000) e, para que isso aconteça todos têm que abraçar essa
causa. Não existe nada pior do que reconhecer o “erro” e não fazer nada para
superar o mesmo, deixando caminhar para o abismo; infelizmente está acontecendo
com a maioria das Instituições Educativas devido às políticas mal sucedidas na
educação. Até quando vamos ficar persistindo nesse equivoco? Talvez não possamos
consertar o passado, porém, podemos mudar o futuro. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Facebook: http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
DEBATE:
Qual a função da escola brasileira na Contemporaneidade, sobretudo, perante o
reducionismo de outras Instituições? Quais Instituições são essas? A escola
formal sozinha está preparada para absorver todas essas responsabilidades?
Absorvendo todas essas responsabilidades a mesma não deixará de lado, a parte
essencial, que é o Patrimônio Histórico da Humanidade, o conhecimento, a Ciência
e os conteúdos cobrados na vida pós escola?
Nenhum comentário:
Postar um comentário