"O nascimento do pensamento
é igual ao nascimento de uma criança:
tudo começa com um ato de amor.
Uma semente há de ser depositada no ventre vazio.
E a semente do pensamento é o sonho.
Por isso os educadores [e educadoras],
antes de serem especialistas em ferramentas do
saber,
deviam ser especialistas em amor: intérpretes de
sonhos."
Rubem Alves
Ciências
Humanas
Os
primeiros dias de aula são um momento em que cada professor tem a oportunidade
de iniciar o seu planejamento a partir das observações, conversas e trocas de
experiências com os seus alunos em sala de aula. A partir disso, o professor
poderá aprofundar o seu trabalho de acordo com a sua percepção e conhecimento,
conduzindo assim, as suas ações na sua disciplina.
No
âmbito educacional, a área de Ciências Humanas congrega disciplinas com o
estatuto de valores estéticos, políticos, éticos, entre outros. Suas
especificidades na leitura, interpretação e representação de mundo constituem
elementos necessários para o exercício da cidadania, e podem ser considerados
no momento do planejamento para o ano de 2013.
O
Currículo das disciplinas de Ciências Humanas, em seus eixos temáticos, procura
evidenciar os desafios postos para a área. Dada a organização disciplinar do
currículo, ressalta que a concepção de área permeará o plano de ensino de cada
uma das disciplinas, evidenciando diferenças e revelando semelhanças e
aproximações. Nesse sentido a utilização da linguagem cartográfica, própria da
Geografia, possibilita uma maior compreensão da dinâmica dos processos sociais
e históricos. A Filosofia, assim como a Sociologia, contribui com conceitos e
análises que permitem diferentes leituras dos fenômenos geográficos,
históricos, políticos, éticos, culturais, entre outros. A História está
presente em cada uma das demais disciplinas da área, contextualizando,
interpretando, ressignificando conceitos, ou seja, ampliando e cristalizando a
produção do conhecimento das Ciências Humanas.
Assim,
para iniciar o ano letivo, serão propostas algumas orientações de atividades
com caráter de sondagem das habilidades que foram mobilizadas pelos alunos até
o momento. Nelas, procurou-se evitar uma abordagem sequencial rígida dos
conteúdos apresentados nas situações de aprendizagem dos Cadernos do Professor,
mas sim dar ao docente liberdade de trabalhar as propostas de atividades de
acordo com a realidade de seus alunos, pois a complexidade deste trabalho não
está vinculada apenas à sala de aula, mas, diretamente ligada às necessidades
sociais e à experiência de vida dos alunos.
3.3.1 Orientações para Geografia
Com
o objetivo de auxiliar e subsidiar o trabalho docente no inicio do ano letivo,
são apresentadas algumas sugestões, com foco no diagnóstico de aprendizagens do
educando para nortear o trabalho docente, que podem ser desenvolvidas, caso o
professor queira, nos primeiros dias de aula. Observações, aulas dialogadas e
trocas de experiências com os alunos em sala de aula são procedimentos que
possibilitam diagnosticar as habilidades e competências assimiladas pelos
alunos nos anos anteriores, assim como as dificuldades por eles encontradas com
relação à disciplina de Geografia.
A
seguir, são destacadas algumas sugestões/orientações de atividades que poderão
ser desenvolvidas em cada série/ano nos primeiros dias letivos.
3.3.1.1 Ensino Fundamental Anos
Finais
Para
a 5ª série/6º ano, sugere-se iniciar o trabalho nessa disciplina por meio da
verificação das noções de espacialidade, direção e orientação desenvolvidas ao
longo do Ciclo I. Pode ainda verificar qual a percepção de escala geográfica
que o aluno possui. Se ele compreende a dimensão do bairro, do município,
estados, países, regiões e mundo. Se considerar oportuno, utilize os mapas existentes
na sua escola para introduzir este tema. Também poderá introduzir os estudos
acerca do espaço geográfico por meio da leitura da paisagem, utilizando fotos,
vídeos, ou mesmo percorrendo o entorno da escola.
Na
6ª série/7º ano, verifique se os seus alunos desenvolveram as competências e
habilidades de caracterizar formas espaciais distintas, criadas pela sociedade,
identificando e selecionando aspectos que dão forma ao campo e às cidades, com
atividades que possibilitem a identificação dos fluxos de produção agropecuária
e industrial, relacionando-os com a constituição do espaço geográfico
brasileiro, por exemplo. Iniciando o ano na 7ª série/8º ano, os alunos serão
chamados a conhecer os conceitos de meio técnico e meio
técnico-científico-informacional, elaborados pelo geógrafo Milton Santos. Nesse
sentido, pensando no desenvolvimento dos primeiros dias de aula, seria oportuno
retomar os conteúdos do volume 4 da 6ª série/7º ano de modo a introduzir os
conceitos de rede geográfica que se difundem no território brasileiro e no
mundo. Os mapas sobre a distribuição da infraestrutura no Brasil12, o mapa das
cidades brasileiras 13 e os mapas da produção industrial e agrária no Brasil14,
podem fomentar uma boa discussão sobre redes geográficas. Com esses mapas, é
possível também realizar uma sondagem acerca da habilidade de leitura de mapas
desenvolvida pelos alunos.
Já
na 8ª série/9º ano, seria oportuno recuperar algumas situações de aprendizagem
presentes na 7ª série/8º ano, que mobilizem essas habilidades. Por exemplo, a
situação de aprendizagem 3, volume 4, traz iconografias da Venezuela e da
Colômbia que podem seguramente ser comparadas com a situação geográfica das
grandes cidades brasileiras. Traz também um mapa sobre o nível de densidade
demográfica no mundo, que pode ser utilizado ao se abordar a geografia das
populações. Também podem ser utilizados alguns mapas presentes no volume 3 –
que tem como tema “A crise ambiental” – para se tecer comparações e
considerações sobre a situação do Brasil no cenário mundial, do ponto de vista
ambiental e econômico, por exemplo.
3.3.1.2 Ensino Médio
No
1º ano, sugere-se explorar conteúdos de cartografia, com atividades que
mobilizem as habilidades de leitura e interpretação de mapas e imagens de
satélite, disponibilizados em diversas mídias. Para verificar se o aluno tem
desenvolvida a habilidade de estabelecer relações entre as diferentes escalas
geográficas, tendo o conceito de redes como referência, podem ser aplicadas as
situações de aprendizagem 3 e 4, do volume 4 da 8ª série/9º ano. Essas
situações de aprendizagem, por meio de textos e mapas, estabelecem relações
interescalares no mundo – do local para o global – e apresentam também outros
agentes, tão importantes como os EUA, produtores do espaço geográfico mundial.
Para
o 2º ano, a sondagem poderia ser em torno da problematização da própria
formação territorial, do “desenho” do território brasileiro. Como o espaço
geográfico brasileiro foi (e ainda é) produzido? Quais são os agentes de
produção desse espaço? Essas questões, e outras que se somem a elas, debatidas
em sala de aula, podem evidenciar se habilidades necessárias ao desenvolvimento
dos conteúdos propostos para o 2º ano.
Por
fim, a sondagem do 3º ano acerca das habilidades desenvolvidas pelos alunos
poderia ser, por exemplo, a partir da problematização da produção social do
espaço geográfico. Pois essa problematização tem a potência de abarcar os eixos
acima listados. O que é paisagem? Há diferença entre paisagem humana e paisagem
natural? Quem as produz? O que é lugar? Todos os lugares são produzidos
igualmente pela sociedade? Essas são algumas questões que podem suscitar a
discussão em sala de aula.
3.3.2 Orientações para História
Com
o intuito de auxiliá-lo em seu trabalho no início do ano letivo de 2013,
apresentam-se algumas sugestões tendo como referência o Currículo oficial, que
prevê conteúdos, habilidades e competências a serem desenvolvidas durante todo
o período e os materiais de apoio ao currículo. Os primeiros dias de aula são
momentos importantes para desenvolver atividades que retomem e/ou forneçam
elementos para um diagnóstico que, acrescido de sua experiência, pode apontar
para as necessidades das turmas/salas que se desenharam no ano anterior. Entre
as estratégias possíveis para desenvolver esse trabalho sugere-se aulas
dialogadas e troca de experiências.
3.3.2.1 Ensino Fundamental Anos
Finais
A
entrada dos alunos da 5ª série/6º ano nessa etapa do Ensino Fundamental é
marcada por grande mudança: troca de escola, organização do currículo por
disciplinas e diferentes professores especialistas. Nesse contexto é importante
receber os alunos de forma acolhedora, apresentando o espaço físico da escola,
funcionários e professores e introduzi-los aos estudos históricos através dos
seus principais conceitos: tempo histórico, sujeito histórico e fato histórico.
Para
desenvolver as atividades da 6ª série/7º ano, que tem como conteúdo Feudalismo
e Cruzadas, e habilidades das quais se destacam “Identificar processos
históricos” e “estabelecer relações entre os principais elementos que
caracterizam o processo de formação das instituições políticas e sociais ao
longo da história” sugere-se que sejam retomados os conteúdos A vida na Roma
Antiga e O fim do Império Romano (respectivamente 3º e 4º bimestre da 5ª.
série/6º anos) enfatizando as transformações e os conceitos de permanência e
ruptura.
Para
a 7ª série/8º ano, sugere-se que Iluminismo e Revolução Francesa
(respectivamente 1º bimestre e 2º bimestre) sejam conteúdos precedidos de
reflexões a respeito de O encontro dos portugueses com os povos indígenas e
Tráfico negreiro e escravismo africano no Brasil/Crise do Sistema Colonial
(respectivamente 3º e 4º bimestre do 6ª série/7º ano). Essa retomada e reflexão
estão atreladas à análise dos processos sócio-históricos e percepção dos
fundamentos e mudanças das instituições políticas e sociais, reforçando o
trabalho iniciado anteriormente sobre ruptura e continuidade.
Finalmente,
para a 8ª série/9º ano e dando continuidade ao destaque aos conceitos de ruptura
e continuidade, serão remetidos aos estudos realizados no 4º bimestre da
série/ano anterior (Economia cafeeira – Escravidão e abolicionismo –
Industrialização, urbanização, branqueamento da nação e imigração), sublinhando
a importância desses conteúdos para o advento da República no Brasil.
3.3.2.2 Ensino Médio
Para
as salas do 1º ano do Ensino Médio, entende-se que ocorre uma retomada dos
conteúdos vistos no Ensino Fundamental. Não há uma relação direta entre os
temas tratados na 8ª série/9º ano e os conteúdos previstos para a série do
Ensino Médio, assim podem ser tratados de maneira independente da série
anterior.
Na
passagem da 1º ano para o 2º ano, nota-se que há uma conexão direta entre
conteúdos do 4º bimestre do ano anterior, o 1º e 2º bimestre da série seguinte.
Dessa forma, o Renascimento Comercial e Urbano, A formação das monarquias
nacionais e Expansão europeia nos séculos XV e XVI (1ª série), se articulam com
Renascimento, Formação dos Estados Absolutistas Europeus (2ª série). Essa
correlação vai ocorrer também com outros conteúdos e podem ser explorados em
outros momentos.
Para
a relação entre o 2º e o 3º ano, a articulação permanente entre os conteúdos
das séries é importante tanto para situar o aluno e apresentar as durações e as
mudanças, como para utilizar as exposições introdutórias em momentos de
resgatar os conhecimentos adquiridos anteriormente. Além dessa possibilidade,
retomar os conteúdos a partir de fatos atuais, pois desperta o interesse e
estimula a pesquisa.
3.3.3 Orientações para Sociologia
Destaca-se
a importância do trabalho conjunto da sociologia com as demais disciplinas de
ciências humanas, estando o professor atento às reais necessidades dos alunos,
possibilitando assim um ambiente que facilite o processo de aprendizagem. É bom
lembrar que todos os alunos possuem saberes próprios, contextos socioculturais
diferentes, competências e habilidades em estágios diferenciados, além de
aspirações diversas em relação à escola e a educação.
É
importante já nos primeiros dias de aula, que o professor elabore com base no
Currículo de Sociologia do Estado de São Paulo, um planejamento dos conteúdos
que serão trabalhados no semestre (uma pequena ementa), e passe na lousa ou
distribua em cópias para os alunos, detalhando sua metodologia de trabalho,
como serão desenvolvidas as atividades ao longo dos bimestres, principalmente
sobre as formas de avaliação.
3.3.3.1 Diagnóstico e Etapa de
Apresentação
É
necessário sempre no início do ano letivo, que o professor faça a verificação
do aprendizado dos conteúdos do ano anterior. Faz parte do trabalho docente,
conhecer a realidade vivenciada pelos alunos, especialmente aqueles que estão
chegando à escola de Ensino Médio.
Os
alunos são pessoas que possuem sentimentos, anseios, medos, dilemas próprios, e
por isso deve haver maior aproximação, se apresentando e também conhecendo um
pouco destas pessoas. Cabe neste caso, principalmente quando o professor ainda
não conhece a turma que irá ministrar as aulas, organizar uma dinâmica de
apresentação, podendo dispor a sala em círculo, permitindo que os alunos possam
dizer o nome, coisas que gostam de fazer, lugares que já visitaram e que
pretendem visitar, as aspirações para o ano letivo, entre outras falas.
O
professor deverá facilitar a interação e o diálogo, para que todos possam se
manifestar. Mas é importante que se estabeleça normas, para que quando um aluno
estiver falando, os demais permaneçam em silêncio. Mostrar que todos devem e
merecem atenção, e que as opiniões dos colegas merecem respeito.
O
trabalho de apresentação torna-se ainda mais necessário nas turmas da primeira
série, pois a maioria está chegando a um ciclo de ensino diferente, e muitas
vezes, oriundos de uma escola diferente. Outro ponto de destaque para a
primeira série do Ensino Médio será a atenção para verificação da competência
leitora e escrita destes alunos, principalmente para os textos sociológicos.
3.3.3.2 Sugestões de Atividades
Após
a etapa de apresentações, nas turmas de 1º ano do Ensino Médio, o professor
poderá trabalhar textos introdutórios sobre conteúdos como: o que é sociologia,
textos que possam relembrar temas trabalhados no Ensino Fundamental que são
úteis para entender o surgimento da sociologia, como a revolução francesa e
industrial. A leitura compartilhada facilita a interação e a familiarização do
aluno com a leitura de textos com foco sociológico.
No
2º ano do Ensino Médio, a sugestão é que após a etapa de apresentação, o
professor poderá fazer uma revisão dos temas trabalhados no 1º ano,
especialmente aqueles que por ventura, tenham ficado pouco esclarecidos, ou que
podem ser importantes como pré-requisito para os conteúdos posteriores. Nesta
revisão, poderá ser trabalhada a leitura de texto ou mesmo vídeo ou filme sobre
a questão. Quando for texto, pede-se para que a leitura seja feita de forma
compartilhada, com explicação do professor e debate com os alunos. Para avaliação,
poderão ser formuladas questões discursivas ou até mesmo a produção de texto
dissertativo, com a possível correção e comentários sobre as respostas dos
alunos por parte do professor.
No
3º ano do Ensino Médio requer uma sondagem sobre as aspirações dos alunos, pois
se trata do último ano do Ensino Médio, quando os mesmos irão decidir sobre
vestibular, carreira profissional, formatura, etc. Cabe ao professor interagir
de forma espontânea estimulando a participação de todos, com uma aula dialogada
sobre temas presentes nesta fase da vida para o jovem, como: acesso ao ensino
superior, vestibular, ENEM, mercado de trabalho, entre outros. Poderá, assim
como no 2ª ano do Ensino Médio, fazer uma revisão de temas conteúdos que foram
trabalhadas no ano anterior e que merece maior ênfase, por se tratar de assunto
importante e que pode contribuir para a compreensão de temas da série atual. A
utilização de um texto base, ou mesmo um filme pode ser interessante. É
importante o debate sobre o tema com a sala, devendo o professor fazer as
devidas intervenções e explicações facilitando e estimulando a participação do
aluno.
Para
fechamento, poderão ser elaboradas questões sobre o (s) texto (s), filme ou
vídeo trabalhado na revisão. A sugestão é uma dinâmica de apresentação de
painéis ou cartazes. O professor deverá formar pequenos grupos para a montagem
e exposição do material. E neste caso, será necessário reservar tempo para
todas as fases desta atividade.
3.3.4 Orientações para Filosofia
Respeitando
os saberes e autonomia do professor, estas orientações apresentam algumas
propostas/atividades com o intuito de nortear os trabalhos em sala de aula no
início do ano letivo.
Dado
que a prática docente, por meio do diálogo e trocas de experiências e saberes
entre docentes e discentes, o trabalho colaborativo entre comunidade, gestão e
professores, bem como, o trabalho cooperativo interdisciplinar, principalmente
com a área de Ciências Humanas, aquela possibilitou ao professor elaborar um
diagnóstico de suas salas de aulas. Assim, ciente da realidade de sua escola e
comunidade, o docente (re) elabora seu plano de ensino, tendo como referencial
os seus saberes, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, os livros
didáticos da disciplina Filosofia e as propostas/orientações que segue. Dessa
forma, favorece o processo de ensino aprendizagem com qualidade.
Em
outros termos, a partir do diagnóstico da aprendizagem dos discentes e da
cultura escolar, se faz necessário uma adaptação do Currículo Oficial, sem,
contudo, reduzi-lo a um verbete, mas sim, conduzir os alunos a se apropriarem
dos conteúdos da tradição e conhecimento filosóficos.
A
seguir, são pontuadas algumas propostas/orientações de atividades didáticas que
poderão ser efetuadas nas primeiras semanas do ano letivo para as três séries
do Ensino Médio.
Após
a conclusão dos Anos Finais do Ensino Fundamental, cabe ao professor continuar
auxiliando seus alunos no desenvolvimento das competências e habilidades, por
meio do diálogo entre os saberes e experiências dos alunos e os conhecimentos
da tradição filosófica ministrada pelos docentes. Desse modo, para viabilizar o
ensino da disciplina Filosofia, se faz necessário:
3.3.4.1 Diagnóstico e Etapas de
Apresentação
Indague
a seus alunos: O que é Filosofia? Qual a utilidade da Filosofia hoje? A partir
daquela, mapeie as respostas obtidas; uma vez que, eles estão tendo contado com
a disciplina filosofia pela primeira vez. Aproprie-se das realidades dos
alunos, estabeleça um diálogo com os textos filosóficos, constantes nos livros
didáticos, e provoque perguntas, e debates e reflexões.
Após
essa descoberta, no que diz respeito ao papel e importância da Filosofia no
cotidiano escolar, familiar, social, entre outros, cabe ao professor provocar o
diálogo filosófico, promovendo e facilitando a participação dos alunos no
processo de ensino aprendizagem.
A
partir das ações formativas acima, as competências leitora e escritora dos
discentes devem ser analisadas, não apenas por meio dos textos orais, bem como,
na construção da escrita, atentando para o vocabulário, conceitos, teorias e
fundamentos dos textos filosóficos.
3.3.4.2 Sugestões de Atividades
No
1ª ano, o professor pode explorar os conteúdos Por que estudar Filosofia? e
apresentação das áreas da Filosofia e seus objetos de estudos. Exibir o filme
Sócrates (diretor Roberto Rossellini), e após, debater conceitos como:
democracia, política, justiça, entre outros.
Para
o 2º ano, pautado no Currículo Oficial, cujos conteúdos são: ética, liberdade,
entre outros, o professor pode selecionar artigos de jornais e revistas, para
debater com os alunos, por exemplo, o processo de mensalão.
Já
no 3º ano, posto que este é o último ano do Ensino Médio, o professor pode
fazer uma sondagem dos conteúdos aprendidos (ou não) no 2º e 3º ano, e a partir
daí fazer uma revisão dos temas trabalhados . Exemplo: Epicuro e a felicidade,
estabelecendo um diálogo com a propaganda da Coca Cola/ “abra a felicidade”; ou
exibição do filme Descartes (diretor Roberto Rossellini), após debater os
conceitos de ciência, racionalismo, etc.
Enfim,
estas propostas, além de auxiliar o professor, devem também promover a
habilidade de refletir, argumentar e debater assuntos e temas sociais,
econômicos, políticos, entre outros, com conhecimento de causa, sustentados,
também, por meio dos saberes da tradição filosófica.
3.3.5 Indicações de Apoio
Para
também subsidiar o processo de ensino aprendizagem, a partir de 2013 o
professor poderá contar com o livro didático do Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD), cujos volumes foram distribuídos para os alunos no ano
anterior. Além desses livros, contará também com obras de caráter acadêmico e
paradidáticos do campo das Ciências Sociais e Ciências Humanas em geral que
compõem o acervo do Programa de Livros com os projetos Leitura do Professor e
Sala de Leitura. Esse material encontra-se nas escolas a fim de possibilitar
acesso a recursos de aprofundamento teórico aos temas do currículo tanto para
professores quanto para os estudantes do Ensino Médio.
Como
forma complementar a reflexão e o aprofundamento dos estudos, sugere-se como
material de leitura para professor, a coleção Explorando o Ensino, material
elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e disponibilizado integralmente
para download em sua página na internet. http://portal.mec.gov.br (Acesso em
21/01/2013).
Outro
material já à disposição do professor de Ensino Médio são as coleções de filmes
do projeto “O Cinema vai à Escola”, que faz parte do programa “Cultura é
Currículo”. Trata-se de material contendo duas caixas, uma com 20 e outra com
10 filmes, compondo o acervo das escolas de Ensino Médio. Tais materiais são
escolhidos e analisados para possibilitar uma ampliação do repertório cultural
da comunidade escolar a partir de obras audiovisuais que possibilitem reflexões
nas mais distintas áreas e disciplinas. Juntamente com os filmes, há o material
de apoio, os cadernos de cinema do professor, com dicas e sugestões de
trabalhos com os filmes componentes do projeto. Este material de apoio para o
trabalho com os filmes possui quatro volumes no total, acompanha as caixas com
os DVDs, mas também podem ser acessados para download no sítio do projeto:
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Cinema/Cinema.aspx?menu=14&projeto=3
(Acesso em 21/01/2013).
3.3.6
Propostas de atividades gerais para serem trabalhadas na área
Ciências
Humanas e Suas Tecnologias
Nos primeiros dias de aula, o professor (a) tem a
oportunidade de iniciar o seu planejamento a partir das observações, conversas
e trocas de experiências com os seus alunos em sala de aula. Esses dias são
importantes para o planejamento de cada disciplina porque fornecem subsídios e
favorecem que as atividades sejam realizadas e orientadas de acordo com a
proposta do currículo do Estado de São Paulo e a realidade do aluno e da escola
ao longo do ano letivo. A partir disso, o professor (a) irá aprofundar o seu
trabalho de acordo com a sua percepção e conhecimento, conduzindo assim, as
suas ações na sua disciplina.
No âmbito educacional, a área de Ciências Humanas
congrega disciplinas com o estatuto de valores estéticos, políticos, éticos,
entre outros. Suas especificidades na leitura, interpretação e representação de
mundo constituem elementos necessários para o exercício da cidadania, e podem
ser considerados no momento do planejamento para o ano de 2012.
O Currículo das disciplinas de Ciências Humanas, em
seus eixos temáticos, procura evidenciar os desafios postos para a área. Dada a
organização disciplinar do currículo, ressalta que a concepção de área permeará
o plano de ensino de cada uma das disciplinas, evidenciando diferenças e
revelando semelhanças e aproximações. Portanto, faz-se necessário o diálogo
entre os professores dessa área na perspectiva de estruturar um planejamento
interdisciplinar, identificando temas comuns e desenvolvendo um trabalho
pedagógico menos fragmentado.
Nesse sentido a utilização da linguagem
cartográfica, própria da Geografia, possibilita uma maior compreensão da
dinâmica dos processos históricos. A Filosofia, assim como a Sociologia,
contribui com conceitos e análises que permitem diferentes leituras dos
fenômenos geográficos, históricos, políticos, éticos, culturais, entre outros.
A História está presente em cada uma das demais disciplinas da área,
contextualizando, interpretando, ressignificando conceitos, ou seja, ampliando
e cristalizando a produção do conhecimento das Ciências Humanas.
Para iniciar o ano, serão propostas algumas
orientações de atividades com caráter de sondagem das habilidades que foram
mobilizadas pelos alunos até o momento. Nelas, procurou-se evitar uma abordagem
sequencial rígida dos conteúdos apresentados nas situações de aprendizagem dos
Cadernos do Professor, mas sim dar ao docente liberdade de trabalhar as
propostas de atividades de acordo com a realidade de seus alunos, pois a
complexidade deste trabalho não está vinculada apenas à sala de aula, mas,
diretamente ligada às necessidades sociais e à experiência de vida dos alunos.
Enfim, o planejamento escolar é um processo de
organização e coordenação da ação docente articulada à gestão da escola e ao
contexto social do aluno, logo, aquele é fundamental para direcionar as
atividades práticas e teóricas dos conhecimentos a serem apropriados pelos
discentes.
1.1.
Propostas de Atividades
Após as boas vindas aos alunos, funcionários, equipe
gestora e docentes, e paralelamente a apresentação das normas das atuais
condições físicas da escola como também de seus recursos, os professores podem
trabalhar nos primeiros dias de aulas, juntamente com seus alunos, as seguintes
propostas:
Filmes
Projeto “O cinema vai à escola”: filmes/DVD em
diferentes categorias e gêneros, acompanhados de material de apoio à prática
pedagógica que o professor poderá apropriar-se e trabalhar com seus alunos.
Objetivo
Esse recurso audiovisual contribuirá para a formação
crítico reflexiva do aluno, ao possibilitar:
a) o acesso à linguagem cinematografia nacional e
internacional de longas metragens, visando à formação sociocultural e política;
b) o debate interdisciplinar, dadas as temáticas
exploradas;
c) a interação e o desenvolvimento social, como
também o lazer;
d) o hábito de frequentar cinema;
e) a incorporação do cinema no repertório cultural;
f) a leitura e análise de imagens e de ferramentas
utilizadas pelo cinema para a construção de discursos críticos e
participativos.
Enfim, o projeto visa a ampliação do repertório
cultural do aluno, o desenvolvimento da sua competência leitora e o diálogo
entre o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, as culturas e a sociedade.
O Projeto “O cinema vai à escola” está disponível no
site: http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br.
Jogos
na educação
Nessa atividade, o(a) professor(a) atuará como
orientador do processo de desenvolvimento e formação dos alunos ao
oferecer-lhes os instrumentos como jogos e suas regras. Desse modo, os jogos
possibilitam aos alunos posicionarem-se em relação ao grupo e a si mesmos.
Atenta-se que, os jogos têm valor educativo, na
medida em que alia o prazer à cultura. O valor do jogo tem implicações
políticas e éticas, indo bem além da simples distração. Ele contribui para formação
do ser humano em sua plenitude intelectual e afetiva.
Sugestão de jogos e brincadeiras
Pega-pega; par e impar; cadeira difícil; jogo da
estátua; João Bobo; se eu fosse um filme, que filme eu seria?; colocando a mão
na massa; Jogo da bússola; stop (ou adedanha); seguindo o chefe; xadrez; jogo
de damas; trava língua; jogos com palitos coloridos, entre outros.
Objetivos
Promover:
a) a conscientização e prática dos juízos de valores
positivos, como a responsabilidade compartilhada (a alegria de brincar e
aprender juntos), a confiança, a solidariedade, o diálogo e a ética. Assim, por
meio dos jogos e suas regras, é possível vivenciar a cooperação e a educação
como exercício de conquistas e ganhos e, também, administrar as perdas e vê-las
como aprendizagem;
b) vencer é importante e significativo, porém é
diferente de vitória, pois esta se faz presente diante da reflexão e criação de
atitudes, elaborando assim, novas jogadas;
c) trabalhar em equipe para um fim comum;
d) despertar atitudes, coragem para assumir riscos
calculados, sem preocupação com o resultado;
e) reforçar a confiança em si mesmo e nos outros;
f) ampliar as redes sociais;
g) conduzir os alunos à descoberta de outras
possibilidades, por meio das regras, aprendizagem e educação;
h) desenvolver a linguagem e o imaginário.
Enfim, os jogos com suas disputas e competições,
levam os alunos à exercícios cognitivos, destreza, astúcia, diversão,
amadurecimento de ideias e o encontro de soluções para novos desafios. Motivar
e estimular a imaginação, a intuição e a criatividade, permitindo assim,
aprender a conviver em grupo, a cooperação, exercitando o compartilhar, como
atitude de crescimento pessoal e coletivo.
Dicas
para jogar
Professor apresente-se. Quem é? Por que está ali?
Quais são seus objetivos?
Dê segurança aos alunos – mostre a importância de
estarem aprendendo juntos e cumprirem regras.
Cumpra com os acordos que estabeleceu com os
alunos.
Deixe o jogo fluir – não interrompa pensamento,
reflexões, falas, atitudes, opiniões, etc.
Perceba os comportamentos, as falas e atitudes
psicológicas dos jogadores.
Deixe a personalidade dos alunos se manifestar,
isso é importante para a autonomia e segurança do trabalho.
A
imagem no aprendizado
Os textos imagéticos em diferentes instâncias do
espaço escolar vem sendo explorados como material didático ao longo do ano
letivo, destacando assim, como um importante suporte de veiculação em projetos
pedagógicos, evidenciando pautas como: contextualização sócio-histórica, o
papel da mídia, da cultura, das políticas educacionais, entre outras.
A relação entre imagens e linguagens é imbricada. As
imagens podem ilustrar e decodificar textos verbais, como também, os textos
verbais podem esclarecer as imagens. Daí a importância das imagens como
expressão comum no vocabulário, por exemplo do marketing publicitário, cujos
meios de comunicação são responsáveis pela construção de um discurso imagético
de indução ao consumo. Posto isso, o docente pode explorar, por exemplo, uma
imagem da garrafa de coca-cola, e consequentemente o valor ideológico nela
contida.
A leitura e análise das imagens nos meios de
comunicação são determinantes para situar o aluno em qual contexto social ele
se encontram. Daí a necessidade do professor trabalhar o discurso imagético e
como ele será apropriado pelos jovens, por meio da indústria cultural. Sendo
assim, o docente poderá aborda-las do ponto de vista funcional, semiótico e
cognitivo, com a finalidade de compor um conjunto de reflexões e paralelamente
debates em sala de aula. Cabe atentar que tais reflexões estão imbuídas de
valores ideológicos construídos pelos seres humanos, ou seja, o objeto em si,
não fala, é o observador que lhe atribui um conjunto de juízo de valor. Assim,
essa tarefa corrobora com as proposta dos conteúdos das ciências humanas, ou
seja, a relação ensino aprendizagem.
Objetivos
Muitos dos nossos pensamentos são acompanhados da
elaboração ou memórias de imagens criadas no âmbito familiar, escolar,
recreativo. Assim, a vida, a realidade, o cotidiano e o mundo são apreendidos e
percebidos, também como imagens, como por exemplo, os rios, as árvores, a
Terra, objetos etc. Posto isto, os textos imagéticos explorados em sala de
aula, conduzirão os alunos a desenvolverem e sofisticarem a leitura, análise e
(re)construção de textos orais, escritos e imagéticos, como também fomentar
debates críticos. Em outros termos, possibilita o desenvolvimento cultural e
cognitivo do aluno.
Indicações
de pesquisa de imagens de domínio público:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT
http://www.livrofalado.pro.br/acervo.php
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/a_acervo.php
http://imprensaoficial.com.br/PortalIO/livraria/livraria_dowloads_gratuitos.html
http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx
http://books.google.com.br/books/magazines/ (neste
site é possível “folhear” diversas revistas estrangeiras e nacionais, na
íntegra)
Jornais
e Revistas na escola
As revistas e jornais existentes na escola
constituem-se de excelente material didático, pois, oferecem uma visão ampla e
atualizada de fatos e acontecimentos que estão ocorrendo no Brasil e em outros
países. Assim, o trabalho com esse tipo de impressão proporciona dezenas de
recursos que esse meio de comunicação oferece, por exemplo: imagens, textos,
tabelas, gráficos, propagandas, possibilitando assim, um trabalho
interdisciplinar e a interação dos alunos com a realidade local e nacional.
Objetivo
Conduzir os alunos a ler melhor, problematizar,
contextualizar e criticar o texto escrito e imagético, fomentar debates sobre
os acontecimentos no mundo, aprender e elaborar conceitos, etc. Enfim,
possibilitará a ampliação do universo cultural dos alunos e consequentemente a
formação de leitores competentes e críticos, tornando as aulas mais
interessantes e criativas.
Este traz as últimas notícias do Brasil e do mundo e
apresenta uma lista de jornais e revistas nacionais e estrangeiras que estão
disponíveis na Internet. No Estado de São Paulo estão disponíveis 29 links para
jornais de 20 cidades diferentes. Foram selecionados apenas os sites abertos ao
internauta com acesso gratuito.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/rev_l.php?t=001#01
Planejamento
e organização de um Grêmio estudantil
A existência de grêmios estudantis é assegurada pela
Constituição Federal Lei nº 7.398/1985. A escola é lugar estratégico e
privilegiado para o trabalho na perspectiva da prevenção da violência, devendo
ser o palco de experiências de prática cidadã. A escola tem enorme potencial
para a formação de lideranças e para a construção de atitudes não agressivas na
relação social e de promoção dos direitos de cidadania, daí a importância do
Grêmio Estudantil, como entidade fortalecedora das ações democráticas na
escola.
Enfim, o Grêmio Estudantil é a organização que
representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos
discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio
ambiente escolar como na comunidade. É também um importante espaço de
aprendizagem, cidadania, convivência, manifestação de autonomia, liberdade de
expressão, responsabilidade e de revindicações de seus direitos. Sua
finalidade, entre outras, é contribuir para aumentar o protagonismo dos alunos
nas atividades de sua escola, organizando eventos, dando-lhes voz ativa e
participativa – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e
diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola, para
manter e assegurar o respeito entre alunos, funcionários, corpo docente e
gestor.
Objetivo
Desenvolver nos estudantes da rede pública estadual
o senso crítico e participativo, organização de projetos e debates, capacidade
de liderança e engajamento nas atividades escolares e comunitárias. Enfim, por
meio do grêmio estudantil, os alunos têm autonomia para exporem suas ideias e
opiniões junto à gestão escolar.
A seguir, o professor encontra instruções de como
organizar um grêmio na sua escola.
http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/
https://www.educacao.mg.gov.br/escolas/aluno/gremio-estudantil
1.2.
Considerações Finais
Após a aplicação das atividades propostas, o corpo
docente, com o auxilio dos alunos, poderá sistematizar os resultados observados
durante a aplicação e os exercícios das atividades. Esse material pode ser
utilizado como diagnóstico da relação ensino e aprendizagem, mapeando assim,
comportamentos, atitudes e falas dos alunos. Esse processo, auxiliará na
elaboração do projeto pedagógico mais próximo da realidade do aluno como também
do conhecimento empírico e teórico que eles trazem. Em outros termos, a
observação, análise e descrição rigorosa das atitudes dos alunos em sala de
aula e na recreação, fornecerão dados e informações ricas sobre a turma, a sala
e as séries, material que subsidiará o professor no planejamento de suas aulas.
1.3.
Bibliografia
FORTUNA, Tânia Ramos, Brincar na escola. Disponível:
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=270. JAPIASSU,
Ricardo O. Vaz. Jogos teatrais na escola pública. Disponível:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Jogo, brinquedo,
brincadeira e a educação. Disponível: www.scielo.br.
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem.
Campinas, São Paulo, Papirus, 1996.
MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto
Alegre: Artes e Ofícios Editora, 1977.
NOVA, Cristiane. Imagem e educação: Rastreamento
possibilidades. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Linguagem%20Visual/imagem_e_educa%E7%E3o.pdf.
FEILITZEN, Cecília Von (org.). A criança e a mídia:
imagem, educação e participação. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=65566.
THIEF, Grace Cristiane. Mundo das ideias: movie
takes, a magia do cinema em sala de aula, Curitiba, Aymará, 2009.
BOMTEMPO, E. Psicologia do brinquedo. EDUSP, São
Paulo, 1986.
Nenhum comentário:
Postar um comentário