Que
sociedade é essa? Que geração é essa? Nunca na história da humanidade houve
tamanha barbaridade, mesmo que alguns protetores dos Direitos Humanos tentam
discursar que esse é um caso isolado. A princípio, estou falando do assalto a um
consultório de uma dentista em São Paulo, em que a mesma foi queimada viva porque
em sua conta bancária havia somente trinta reais. O mais incrível e inaceitável,
é que o suspeito de atear fogo é um menor, um delinquente e, desculpe-me pelo
uso da palavra, um monstro. Será que as autoridades não estão concebendo que é
preciso dar um basta nessas atrocidades cometidas por menores ou maiores? Até
quando iremos ficar reféns desses monstros? Não tardará os defensores dos
Direitos Humanos emitirem comentários defendendo tais indivíduos. E quem nos
defenderá? Todavia, iremos sediar uma
Copa do mundo, gastando somas infindáveis de dinheiro público, enquanto a
população brasileira padece à espera de um milagre pela falta de segurança. Por
conseguinte, a população de bem fica trancafiada em suas casas e os bandidos à
solta. Grosso modo, o Art. 5º da Constituição prega que todos têm o direito de
ir e vir em tempo de paz, portanto, a realidade que vivemos contraria isso.
Diga-se de passagem, com a falta de segurança e punição, quem tem o direito de
ir e vir são os bandidos, e as pessoas dentro da lei ficam sitiadas em seus
lares. “Tudo que é sólido se desmancha no ar”, dizia o Filósofo francês Karl
Marx (1818-1883), lanço mão de suas palavras para analisar as nossas Leis, na
bem da verdade, estão sólidas, necessitando de reajuste e reformas para os
tempos atuais. A título de ilustração, as leis que protegem as crianças e
adolescentes, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi elaborada na
década de 90, em que a nação acabava de sair dos anos de chumbo, então a
palavra de ordem era a liberdade plena, mas poucos sabiam o verdadeiro
significado e conceito de liberdade. Porquanto, estamos pagando o preço, pois a
maioria das pessoas assistida pelo ECA confundiu liberdade, com falta de limite
e poder fazer tudo. Em suma, os dependentes do ECA, só reconhecem os direitos,
deixando para segundo plano os deveres. Considerações
finais: É óbvio que as crianças e adolescentes precisam de leis que os amparem,
porém não podemos deixar que estas leis, funcionem como alvará para que
delinquentes juvenis tirem a vida de pessoas do bem. Cabe às autoridades dar
uma resposta, pois a população conclama uma ação do Estado, quando não pagamos
os nossos impostos em dia somos responsabilizados e penalizados. Quando pratico
uma infração de trânsito, sou punido. Por que esses pequenos bandidos têm o
direito de tirar vidas e sair impunes? Como fica a família da dentista e de
outras pessoas honestas que tiveram seus entes queridos tirados por esses elementos?
Povo brasileiro de bem, está na hora de fazer uma Revolução, caso contrário
ficaremos reféns dos sujeitos que vivem na ilegalidade. Acorda Brasil!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São
Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação:
Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas
Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade: Hortolândia/SP.