COPA
DO MUNDO: UMA EXPLICAÇÃO FILOSÓFICA!
Grosso
modo, este artigo foi amadurecendo quando passei a tecer uma análise crítica
filosófica sobre os jogos da Copa do Mundo 2014 realizada no Brasil. Diga-se de
passagem, para compreender uma realidade é de fundamental importância conhecer
a complexidade da mesma, sendo assim, fundamentar-se-á a minha linha de
raciocínio no Silogismo de Aristóteles. A princípio, essa ideia pode causar
certo estranhamento na maioria dos leitores, mas calma, segue a explicação. A
saber, o Silogismo é um termo filosófico utilizado pelo grego Aristóteles para
fundamentar uma Lógica perfeita, ou seja, se as duas premissas são verdadeiras,
a terceira que seria a conclusão, também o é. Então: “Todo Homem é mortal; Sócrates
é Homem; logo, Sócrates é mortal”. Assim, se as duas premissas são verdadeiras,
a conclusão que seria a terceira premissa também será verdadeira, resumindo: “Sócrates
é Homem, assim ele é mortal”. Complexo não? Mas é verdadeiro. Vamos trazer o
Silogismo para a Copa do Mundo, sobretudo, quando as seleções que seriam as
favoritas ao título foram eliminadas, principalmente o Brasil, pois a maioria
dos brasileiros acreditava no hexa. A primeira premissa era: o Brasil estava
jogando em casa e isso garantiria o seu futebol. A segunda premissa, a seleção
brasileira construiu um favoritismo não pelo seu futebol arte, e, sim pelo
ufanismo exacerbado da maioria dos brasileiros, muitas vezes alardeado pela
mídia. Então, partindo da primeira premissa e da segunda, a terceira não tem
como ser verdadeira, pois a torcida, apenas contribui e a mídia não entra em
campo, portanto esses quesitos não são suficientes e não ganham jogo. É fato,
no jogo é onze contra onze, e dentro do campo talento, tática, organização, raça
e humildade, esses sim, ganham jogo. Por outro lado, favoritismo se constrói na
realidade e não pela propaganda midiática, além do mais, através de uma equipe
coesa e não de talentos individuais. Nesse sentido, as duas primeiras premissas
não sustentam a conclusão, ou seja, o Brasil chegar ao final da Copa do mundo
como campeão. Para muitos, estou falando isso após a derrota do Brasil, sim eu
sou brasileiro e acreditava, mas consciente das deficiências da Seleção canarinho
percebido ao pegarmos um oponente mais bem preparado; é óbvio que eu, como
milhares de brasileiros queria ver o Brasil HEXA, infelizmente muita humilhação,
porém devemos ter os pés no chão e seguir em frente, com tristeza, choro e decepção,
mas a vida continua. Considerações finais: Termino este artigo com as
considerações finais partindo de uma indagação: As outras seleções melhoraram o seu futebol ou
o Brasil está piorando o seu futebol? A priori, pode-se buscar respostas no
Capitalismo, outrossim, a exportação de jogadores brasileiros para o mundo
todo, fez com que os demais países absorveram os talentos dos brasileiros,
construindo um talento misturado com raça. Diga-se de passagem, isso não
acontece com as tecnologias que é dominada pelos Estados Unidos, Japão,
Alemanha e outros países da Europa, esses países não passam ou ensinam toda
essa tecnologia para os demais países. Sabem por quê? Para não perderem o
monopólio, isso sim, o monopólio do futebol não é mais brasileiro. Acorda
Brasil!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP. Abaixo estão as escola do país que sediará a Copa do mundo de 2014.
Em nosso país muitos não querem enxergar isso, pois, quando estamos na zona de conformo fica difícil dar uma olhada para o outro lado.
Fonte das imagens: educacao.uol.com.br.
ALGUNS
NÚMEROS DA COPA DE 2014
“O
homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras 490 a.C - 415 a.C). Não
obstante, inicia-se este artigo de opinião com uma citação, lancei a ideia do Filósofo
Grego Protágoras, com o intuito de aguçar a curiosidade das pessoas para
reflexão sobre alguns números da Copa do Mundo de 2014, realizado no Brasil. Por
que a frase “O homem é a medida de todas as coisas”? Pelo simples fato de que conforme
a concepção desse estudioso, todas as coisas são relativas ao Homem, levando ao
subjetivismo, em outras palavras, a realidade influencia nas interpretações das
pessoas, ou seja, penso de acordo com o meio em que vivo. A priori, ao se
abordar alguns números sobre a Copa do mundo, vêm logo à imaginação gols,
lances, classificações e recordes de seleções, pois a realidade no momento é só
a Copa do mundo, sendo sufocado pelo ufanismo e fanatismo. Na verdade, o Título
deste artigo faz referência à FIFA e à quantidade de dinheiro que será
distribuído para as seleções durante o evento. Analisando uma matéria sobre o
evento e segundo esse jornal de grande circulação nesta região, a Entidade
responsável pela organização juntou uma soma de US$ 476 milhões em premiações
para distribuir às seleções participantes (não me pergunte de onde vem todo
esse dinheiro). A princípio, dessa soma US$ 70 milhões são para os clubes que
cederam jogadores para as seleções, consequentemente, para cada seleção
classificada a FIFA entrega UR$ 1,5 milhão. Diga-se de passagem, o restante do
montante será dividido da seguinte forma: Para o campeão, US$ 35 milhões; o vice,
abafará nada mais do que US$ 25 milhões; o 3º colocado, US$ 22 milhões e o 4º
lugar, US$ 20 milhões. Todavia, a seleção que parar nas quartas de final levará
US$ 14 milhões; nas oitavas, US$ 9 milhões e as seleções eliminadas na 1ª fase embolsarão
em sua conta nada menos do que US$ 8 milhões, a bem da verdade, ninguém sai de
mãos vazias. Diante dessa situação, a frase de Protágoras subsidiará para o
subjetivismo das pessoas sobre: De onde vem toda essa soma infindável de
dinheiro? Os valores, diga-se de passagem, altíssimos, recebidos pelas seleções
se ganharem ou não, poderão influenciar na competição? A saber, algumas pessoas
acreditam que os números não oportunizam uma leitura profunda, ledo engando,
pois os números fazem parte da linguagem simbólica, fazendo com que reflitamos
sobre a origem desse dinheiro. Considerações finais: Essa análise apurada sobre
todo o dinheiro da Copa do mundo não inviabiliza de torcermos pela seleção do
nosso país, porém, é de fundamental importância compreender que proporcionar
alegria aos cidadãos dos países da Copa custa muito caro. Afinal, quem
patrocina tudo isso?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
A saber, já começou a contagem
regressiva para a Copa do Mundo de 2014, faltam exatos 12 dias para o Brasil x Croácia
abrirem, oficialmente, o evento. Diga-se de passagem, os holofotes do mundo
todo estarão focados nessa competição, o maior evento da Terra durante 30 dias,
cujo término ocorrerá em 13 de julho. Obviamente, no decorrer da competição o
coro será uníssono, afinal somos brasileiros. Quem diria que a bola um objeto
tão antigo, a saber, mais antigo do que os países participantes da Copa teria uma
importância dessa magnitude. Em outras palavras, existem relatos de que a bola
já fazia parte das brincadeiras de crianças japonesas por volta de 6.500 anos,
vários Historiadores concebem-na como objeto lúdico na China Antiga, Grécia,
Egito, entre outras Civilizações Antigas. Grosso modo, de um objeto
confeccionado através de bexigas de animais, couro, pano, hoje uma peça
fundamental no maior esporte do planeta, o Futebol. Naturalmente, durante os
jogos, sobretudo, os dos Brasil os olhos estarão compenetrados na telinha da
televisão, para aqueles que optam pela Rede Globo, a espera dos gritos do
comentarista Galvão Bueno. Certamente, somos brasileiros, e torceremos pela nossa
seleção chegar a final; aliás, seria muita ingenuidade de este escritor tentar
jogar o povo contra essa competição. Portanto, emoções e Histórias à parte, este
evento congelará o Brasil nos aspectos político, cultural, educacional, etc.,
concomitante, nos aspectos social e econômico permutarão os gritos de dores dos
pacientes nos hospitais à espera de um tratamento digno para quem paga uma das maiores
taxas de impostos do planeta, pelos gritos do Galvão Bueno, Goooooooool. Quanto
aos aspectos Políticos, o som das martelada do Ministro Joaquim Barbosa,
Presidente do Supremo Tribunal Federal, sentenciando os condenados do Mensalão,
serão trocados pelas batucadas e tambores quando Neymar balançar a rede. A
priori, no aspecto educacional, todos os nossos índices negativos sobre a
educação formal em nosso país serão esquecidos e substituídos pelos índices de
posse de bola da seleção brasileira. Considerações finais: Para aqueles que são
apressados e, antes de tecer um olhar crítico sobre uma situação, utilizarão do
senso comum para tachar este escritor como freio de mão e pessimista da Copa,
principalmente, da seleção brasileira. Ao contrário, sou fã número-1 da seleção
brasileira, mas também, sou um cidadão fã número-1 da Justiça social, econômica
e política, o dia em que nós brasileiros conseguirmos essa proeza, estaremos
comemorando os gols da seleção não na telinha, e sim, nos estádios, pois todos
terão condições econômicas para isso. Essas são apenas algumas considerações de
um Brasileiro e professor que luta por um país de todos, como aparece na
televisão: “Brasil um país de todos”. Todos quem? Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.