VIOLÊNCIA NA ESCOLA: QUE GERAÇÃO É ESSA?
“Aluna da 7ª série
do Ensino Fundamental foi agredida por uma aluna de 16 anos em uma escola de
Sorocaba, [...], a garota chegou a ficar a desacordada e perdeu três dentes
quando a agressora bateu a cabeça dela contra a parede”. Grosso modo, essa é mais uma
entre tantas notícias de barbárie que acontece nas escolas públicas
brasileiras. A priori, antes de continuar explanando este artigo, é de
fundamental importância deixar claro para os eleitores que em alguns momentos é
preciso relativizar um fato, porém, quando se quer atingir e sensibilizar as
autoridades competentes, as famílias e a sociedade, a generalização é a melhor
estratégia; outrossim, é sabido que existem escolas com ambientes harmoniosos e
de paz. Portanto, as generalizações servem para as autoridades competentes que,
constantemente, prolifera o discurso infundado de que esse fato é um caso
isolado. Leviandade de quem pensa assim, e mais, falta de informações, informações
estas que poderiam ser coletadas pelos profissionais que estão dentro das
unidades educativas, as fontes vivas que, diariamente, estão em contato com
essas ações de agressões. Em outras palavras, o discurso de que essas ações são
isoladas, utiliza-se do senso comum, portanto, é preciso mapear e tabular esses
casos no interior das Instituições Educativas, pois, se for realmente um caso
isolado, está na hora de atitudes para não deixar se alastrar para as demais
unidades educativas. Todavia, quando esses casos absurdos aparecem na mídia,
indaga-se: Que geração é essa que está chegando a uma Instituição que se preza
pela informação, conhecimento, afetividade, diálogo e sociabilidade? Que
geração é essa que agride professores, colegas, e outros funcionários das
escolas? Esse é o paradoxo educacional, pois, quando a escola era para poucos,
lutamos para que a mesma fosse para todos, e isso aconteceu, ótimo. Entretanto,
é preciso valorizá-la, antes que essa Instituição de extrema importância na
sociedade exclua os alunos que, realmente, querem estudar, e deixa no seu
interior apenas aqueles que não querem nada com nada. Isso é fato, mediante a
violência escolar, muitos alunos bons estão emigrando para outras escolas de
qualidade, principalmente, as particulares de excelência. Considerações finais:
A saber, é preciso resgatar o verdadeiro papel da escola, articuladora do
conhecimento acadêmico, afetividade, amizade, tolerância, respeito e,
sobretudo, um lugar para conceber o outro como seu semelhante. A base para o
desenvolvimento de um país em todas as dimensões está alicerçada em escolas de
qualidade, consequentemente, uma educação para todos exige comprometimento de
todos.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.
EDUCAÇÃO NO BRASIL: GASTO OU INVESTIMENTO?
Após
analisar uma notícia divulgada sobre o investimento per capita por aluno em
nosso país, em que, segundo pesquisa internacional, a quantidade de investimentos
por estudantes em nosso país é o segundo entre os países investigados, só nos
restam indagar: Por que no Brasil educação pública é considerada gastos e não
investimentos? Diga-se de passagem, estamos entre as dez maiores potências
econômicas do Planeta, por que não entre as melhores em nível educacional? Eis
um questionamento um tanto complexo que responde, de acordo, com essa mesma
pesquisa, enquanto outras nações investem ao ano em torno de R$ 20.000,00 por
aluno, no Brasil a situação é aquém, destinados somente R$ 6.745,00. A título
de ilustração, os investimentos em educação básica não são os únicos elementos a
elencar uma escola pública de qualidade, é óbvio, soma-se a isso a valorização desse
bem precioso pela sociedade, o acompanhamento das famílias e o primordial, o
interesse dos alunos. Contudo, investimento em educação é o ponto de partida
para uma Escola Pública de Qualidade, preconizada na Legislação e pelos
políticos, sobretudo, em época de campanhas políticas. É sabido que não adianta
uma avalanche de recursos direcionados para a educação, esses precisam ser
redirecionados e utilizados de forma coerente e correta, caso contrário, acabam
indo para a torneira do desperdício, gerando como consequência uma educação de
qualidade duvidosa. Entretanto, os países que investiram e investem em
educação, estão hoje colhendo frutos políticos, sociais, econômicos e culturais,
colocando-os em uma posição privilegiada. Além do mais, segundo alguns
especialistas que acompanham os índices de qualidade educacional no Brasil, existe
uma articulação entre o IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e a
precariedade dos investimentos, fazendo com que as Instituições Educacionais
Públicas não alcancem a meta. Considerações finais: Enquanto em países como a
Noruega, Suécia e os Estados Unidos consideram a educação formal como
investimento, no Brasil, infelizmente, os nossos políticos ainda não conceberam
essa verdade inquestionável. Logo, investir em educação torna-se sinônimo de pessoas
conscientes pelos seus direitos e escolhas, principalmente, relacionadas às
eleições. Capital nas escolas significa melhores oportunidades no mercado de
trabalho e, consequentemente, alavancará melhores condições socioeconômicas,
matéria-prima de suma importância no desenvolvimento social, econômico e
cultural da nação, indicadores de extrema relevância para erradicar a pobreza, a
fome e a ignorância, as principais mazelas do século XXI. Acorda Brasil,
investir em educação formal é o caminho para a transição entre a barbárie e a
civilização.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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Hortolândia/SP.
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