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domingo, 23 de novembro de 2014

ARTIGO DE OPINIÃO: O PARADOXO DO ENEM 2014

Grosso modo, a gênese do ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio estava fundamentado para avaliar a qualidade da Educação Básica no país, sobretudo, da escola pública, em outras palavras, diagnosticar os pontos de atenção e propor investimentos. No entanto, tudo isso ficou na teoria, pois o Exame surgiu desde 1998, e, diga se de passagem, quase duas décadas já se passaram (16 anos), e ainda, não houve uma reestruturação na Educação Básica, principalmente, no Ensino Médio, oportunizando, assim, uma educação pública gratuita de qualidade como preconiza a Legislação vigente. Diante de tudo isso, observa-se cada vez mais, a educação formal brasileira pública (Ensino Médio) indo para o abismo, carregando índices baixíssimos nas avaliações internas e externas, ficando atrás de países com o PIB-Produto Interno Bruto inferior ao nosso, como o Uruguai e o Chile.  Partindo desse pressuposto, são detectados e registrados os pontos de atenção, entretanto, o remédio está longe de chegar às escolas. E para variar, esse exame nacional, a partir do ano de 2009, sofreu alterações, ocupando os lugares dos múltiplos Vestibulares que circulavam pelo país. O intuito era promover um índice maciço de estudantes da Rede Pública nos bancos universitários, coisa que só ficou no papel, devido à complexidade do Exame e o despreparo de boa parte dos estudantes do Ensino Médio das redes públicas. A título de ilustração, o ENEM, com toda a sua reestrutura universalizou a entrada dos alunos da Escola Pública nas Universidades? A priori, a quantidade de alunos do Ensino Médio Público nas Universidades é mínima, visto a quantidade de alunos que concluirão essa modalidade em 2014, sobretudo, se muitos não conseguem resultados satisfatórios, cedendo as suas vagas para os Colégios particulares renomados. Partindo dessa afirmação, o Exame não mudou ainda a realidade da Educação Básica em nosso país, ou seja, fornecer a matéria prima para a graduação. Outra indagação é: os Vestibulares serviam a quem? A todos aqueles que queriam estudar, sendo oriundos dos Colégios Particulares de Excelência, dos Colégios Públicos de qualidade, outrossim, os amantes do estudo e do conhecimento. Considerações finais: Quando está em jogo educação formal em nosso país muda-se a conjuntura e não a estrutura, ou seja, o problema talvez não estivesse nos vestibulares, que segregavam a maioria sim, mas talvez em uma Educação Básica decadente com uma parcela razoável de alunos apáticos que não tinha subsídios para enfrentar os Vestibulares. Dessa forma, veio o ENEM, na verdade, está mais complexo do que os Vestibulares para aqueles que não levam a sério a Educação Básica. Esse é o grande paradoxo da educação em nosso país, muda-se para ficar do mesmo jeito que está. E mais, entrar em uma Universidade é o primeiro passo, o segundo é sair, e mais, com um conhecimento de qualidade, é isso que a sociedade espera. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em Educação Inclusiva – UNESP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.   


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