A
QUALIDADE DOS CURSOS SUPERIORES NO BRASIL
Pode-se afirmar com propriedade,
quanto maior for o número de pessoas com cursos superiores em um país, maiores
serão as chances de desenvolvimento nos setores socioeconômico, além,
obviamente, de uma nação esclarecida em seus deveres e direitos. A priori, o
discurso acima está fundamentado no resultado da Avaliação do MEC - Ministério
da Educação, sobre os Cursos Superiores no Brasil. Grosso modo, no total de
2.020 Universidades avaliadas pelo MEC, 354 não obtiveram rendimentos
satisfatórios na escala de 0 a 5, na verdade, 18% dessas Instituições
conseguiram notas equivalentes a 1 e 2. Por outro lado, a maioria das
Instituições de Ensino Superior (61%), elencou nota 3, isto é, rendimento
satisfatório. Assim, apenas 1% dos cursos, ou seja, 25 Universidades estão com
rendimento 5, categoria de excelência acadêmica. O que isso demonstra para um
país que carece de pessoas com nível superior? Que estamos aquém de almejar uma
Educação Superior de qualidade. No entanto, apenas mostrar esses dados não nos
convém, é preciso buscar a raiz do problema, diagnosticar onde está a ponta do
iceberg. A saber, em nosso país criou-se a cultura da avaliação, cria-se
indicadores de todas as formas, por exemplo: O SARESP, IDESP, IDEB, ENEM, ENADE
e PISA são todas avaliações externas estaduais, nacionais e internacionais, em
outras palavras, são exames com o propósito de diagnosticar os pontos de
atenção da educação brasileira (pelo menos é isso que está na Legislação), mas
ano após ano temos que ouvir notícias assim. Outra indagação é: em que fase da
educação nacional investir? Na educação Infantil? No Ensino Fundamental? No
Ensino Médio ou na Universidade? A título de ilustração, educação formal é um
processo em construção, ou seja, tem início na base, Educação Infantil e
termina, ou melhor, não termina, pois ao término da graduação é de fundamental
importância a formação continuada, caso o profissional queira sobreviver às
demandas do mercado. Considerações finais: Uma nação se faz de pessoas
instruídas, refletindo nas categorias Políticas, Econômicas, Sociais e
Culturais, porquanto, é de fundamental importância analisar, planejar,
executar, verificar e avaliar a Educação em nosso país, desde Educação Infantil
até a Graduação e Pós Graduação. Um país que investe na Educação em todas as
modalidades tem o seu lugar entre as nações desenvolvidas em todas as
dimensões. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São
Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em
Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em
Educação Inclusiva – UNESP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.
A TRISTE REALIDADE DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São
Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em
Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em
Educação Inclusiva – UNESP.
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Após ler este texto e me dar conta que tive não só um professor de grande competência como o senhor, acredito ter uma parcela de culpa pelo estado da educação publica brasileira. Eu e mais milhões frequentamos as escolas publicas por anos, estivemos em aulas com professores interessados em ensinar, sabendo como o governo atual se importa com a educação do país e sabendo como isso só favorece a quem esta no poder, e mesmo assim nao soubemos procurar, aprender, nos interessar. É meio a meio professor !
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