MARKETING

MARKETING
ESPAÇO PARA ANÚNCIO ON-LINE

MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO

MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO
Fonte original: http://www.apeoesp.org.br/

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CLIC NA IMAGEM E ACESSE O CURRÍCULO DE 2013

VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.
Clic na imagem acima e assista aos vídeos.

PROFESSORES QUE TAL NOS UNIRMOS

Powered By Blogger

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

ARTIGO DE OPINIÃO: A FALTA D’ÁGUA NO BRASIL: UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA


 Nos últimos meses convivemos com uma notícia incômoda, a falta de água em um país que comporta aproximadamente 12% da água doce do planeta. Quase que a ilustre frase do grego Heráclito ecoou em boa parte do país, em que o Filósofo expressou: “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”. Portanto, não é de hoje que vários especialistas vêm alertando para essa tragédia, daí o nome deste artigo uma “Tragédia Anunciada”. Diga-se de passagem, esse fato já faz parte da agenda de muitos chefes de Estados ha três décadas, por volta dos anos 80 e 90, em que diversas nações do planeta começaram a desenvolver planos para conter os impactos ambientais. A partir da década de 90, vários tratados foram criados para alertar as consequências dos impactos ambientais, sobretudo, diante do crescimento desenfreado da industrialização e da população mundial. Grosso modo, para citar alguns de extrema importância, se encontra a Convenção Sobre as mudanças Climáticas realizadas em território brasileiro na cidade do Rio de Janeiro, conhecida como ECO-92. Subsequente a essa, temos o Protocolo de Kyoto no Japão, no ano de 1997, definindo políticas públicas que articulassem planejamento, desenvolvimento e sustentabilidade, gerando um documento cujo nome seria Agenda 21. Prosseguindo, no ano de 2002 os países voltaram a se reunir, inclusive o Brasil, para tratar da questão ambiental, desta vez foi na cidade de Johannesburgo na África do Sul, para consolidar a Agenda -21. Por incrível que pareça até o ano de 2005 essas ações ainda permaneciam na teoria e engavetada em nosso país, e voltou à tona somente na época da eleição, ou seja, nada tinha saído do papel naquele e nos próximos anos (a não ser como já dito, próximo às Eleições) até chegar à calamidade atual, a falta d’água potável em algumas regiões do país. A saber, o Governo Brasileiro através dos seus representantes participou de todos os tratados internacionais relacionados à questão ambiental, mas não atribuiu importância para essa ação vital. Programa-se uma Política externa de ajuda a países que sofreram catástrofes naturais como, o Haiti, e deixa o planejamento das questões ambientais para o futuro, onde todos, provavelmente, já pereceram. Compramos aviões de caça da França por preços exorbitantes, sem ter tecnologia para explorar o Aquífero Guarani; sediamos uma Copa do mundo, um dos Campeonatos Mundiais mais caros do globo, mas não compramos Dragas para aprofundar os leitos dos nossos reservatórios d’água. Avançamos na extração e refino do petróleo, fomos mais profundo e descobrindo o Pré-Sal com a nossa maior empresa, a Petrobrás. Todavia, durante todo esse tempo os nossos governantes fizeram vista grossa para o Planejamento em questão, a geração de água potável, em outras palavras, os eventos citados acima fizeram com que menosprezassem uma questão de suma importância, a água potável, o crescimento populacional e a industrialização, resultando no caos que se passa hoje. É óbvio, investimentos na Petrobrás, na Copa do Mundo renderam Capitais. Entretanto, quem usufruiu dele? No caso da Petrobrás não precisa ser especialista para saber quem usufruiu ou está usufruindo de toda a riqueza. Considerações finais: Nos últimos dias com a falta d’água muitos procuravam o responsável e acabou sobrando para São Pedro pela falta de chuva, pois esse não concorre a nenhum cargo político, por isso é fácil responsabilizá-lo. Contudo, se os nossos políticos de décadas atrás tivessem planejado, investido e executado planos concretos com relação à oferta de água potável, com certeza, a temática deste artigo seria outra. É inconcebível que essa questão seja discutida em período de propagandas eleitorais, com propósito de elencar votos da população. A bem da verdade, a falta d’água é mais uma questão política do que uma questão natural, provocada pela falta de chuva. Acorda Brasil!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em Educação Inclusiva – UNESP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.   


Nenhum comentário:

Postar um comentário