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quarta-feira, 4 de março de 2015

ARTIGO DE OPINIÃO: POR QUE EXISTEM ESCOLAS DEPREDADAS X ESCOLAS BEM CUIDADAS

POR QUE EXISTEM ESCOLAS DEPREDADAS X ESCOLAS BEM CUIDADAS?

Após 15 anos de magistério, profissão que exerço com grande orgulho e, confesso que já vivenciei vários contextos escolares durante esse período. Partindo desse pressuposto e fundamentando a minha linha de raciocínio em referenciais teóricos, posso afirmar com propriedade sobre a realidade no interior de muitas escolas, não como o dono da verdade, algo impossível em um mundo onde a produção dessa ação perde a sua validade em questão de segundos. Mas como uma pessoa que acredita no poder da educação formal como elemento em potencial no desenvolvimento das pessoas em todas as dimensões necessárias para enfrentar os desafios do mundo Contemporâneo, quiçá tecnológico e excludente. Assim, ao discorrer sobre a reflexão acima, algumas indagações são necessárias para compreender o contexto das escolas na atualidade. Por que se convive constantemente com unidades educativas depredadas e outras bem cuidadas neste mundo hodierno? Como explicar a funcionalidade de algumas escolas nas dimensões acadêmicas e formação para a vida, conforme a Legislação? E, em outras, lamentavelmente, observa-se situações de indignação, como a destruição, e, na maioria das vezes, uma ação feita pelos próprios alunos? Na verdade, se vivemos em uma sociedade em que o importante não é mais as respostas prontas, e sim as novas questões geradoras de outras indagações, é preciso relativizar e problematizar os fatores que contribuem direta e indiretamente para a destruição de uma instituição milenar de suma importância no desenvolvimento político, econômico, social e cultural da população, a escola; afinal, com o povo instruído em todas as dimensões, certamente, não teríamos corrupção e “Operação Lava Jato”. No entanto, não são as palavras que ajudarão a preservar as escolas, tampouco a Legislação (essa primordial, porém há algo a mais para ser feito), ou seja, uma ação coletiva. Diga-se de passagem, é uma constante o descaso dos políticos para com a educação formal, contudo, alguns Gestores, Professores, Alunos e Famílias, conseguiram formar o seu nicho em prol da comunidade em seu entorno. Na Contemporaneidade essa ação recebe o nome de trabalho em Equipe e Excelência em Gestão, em que a primeira estratégia é gostar daquilo que se faz e trazer a comunidade para dentro da escola de forma participativa. Como? Não existem fórmulas prontas, cada Instituição, com certeza, encontrará a sua. Obviamente, alguns tecerão julgamento sumário e condenarão esse professor escritor no Tribunal da Inquisição pela sua visão utópica, mediante a realidade vigente. É utópico, mas quem não tem sonhos perde a essência de viver e de refletir, pois sempre há uma esperança. A saber, outras vozes, também apressadas dirão que essa ação diminuirão as responsabilidades dos governantes e, com isso, transferir as suas responsabilidades para a escola. É fato, não é preciso alertar sobre o descaso por parte dos governantes, essa ação é visível e, consoante Karl Marx (1818 – 1883): “Não é a consciência que determina a sua existência e sim a existência que determina a sua consciência”, isto é, a realidade vivida oportuniza utilizar o discurso contra quem o faz. Considerações finais: A título de ilustração, a educação formal, aquela organizada e sistematizadas em escolas, faz parte de uma realidade e não há como negá-la, porquanto, é preciso que as pessoas conheçam essa realidade e tentem transformá-la, construindo novos conhecimentos e discursos para combater os descasos, sobretudo, do Poder Público. Enfim, agora eu consigo a resposta para o porquê de existirem escolas depredadas e escolas cuidadas. É simples, felizmente nessas unidades existe alguém como esse escritor e educador que acredita no potencial da educação formal na vida das pessoas, além do mais, desenvolve uma ação primordial, o trabalho em equipe entre os Gestores, Professores, Alunos e, principalmente, com a Família, em outras palavras, esses são os Quatro Pilares de uma escola bem cuidada.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/home.php
Cidade: Hortolândia/SP.    


Na verdade, o que motivou este escritor a discorrer sobre o tema deste artigo, foram as notícias mediáticas como: “Agência Brasil Relatório do TCU mostra que 44% das escolas no DF precisam de reparos”. “Em crise Universidade Estadual do Rio de Janeiro atrasa o pagamento de 621bolsistas”. “Sem verba, universidades do PR correm risco de fechar as portas”. Essas são algumas notícias, entre tantas ocultadas, pelo poder ideológico do Estado sobre a educação formal em nosso país. Assim, ao analisar tais notícias veiculadas nas diversas mídias, indagar-se-á: Estamos retrocedendo na época do medievalismo, ou melhor, na Idade Média, ou quem sabe voltando para as cavernas? Grosso modo, a era medieval foi marcada pelo retrocesso em boa parte do conhecimento, ficando sob o monopólio da religião, em que o domínio desse bem precioso estava concentrado nas mãos de poucos, os denominados detentores do poder divino e terreno, em outras palavras, da Igreja e da Nobreza. Por outro lado, estamos retornando para as cavernas pelo simples fato de retrocedermos ao ponto de partida, quando os nossos ancestrais acenderam a primeira fonte enérgica na história da humanidade, o fogo e, com isso, lançou-se a primeira chama rumo ao conhecimento. Durante todo esse percurso os seres humanos procuraram se relacionar com a natureza, com o propósito de transformá-la e, ao mesmo tempo, se transformar, acumulando informação e conhecimento, cujo nome se chamou evolução. Isso mesmo, informação e conhecimento está em sinergia com a evolução da humanidade, não precisamos partir do início para aprender, basta utilizar todas as informações acumuladas durante todo processo histórico e, com certeza, a educação formal, através da Educação Básica ou dos Cursos Superiores, têm grande papel nessa ação. Partindo desse pressuposto, quando se deixa de investir e valorizar a educação formal em todas as dimensões e nas suas diversas modalidade em nosso país, estamos desconstruindo todo um patrimônio histórico e cultural deixado pelos nossos ancestrais, que iniciou ao acenderem a primeira fogueira, iluminando o conhecimento. A saber, o que presenciamos agora com o descaso pela educação formal, é análogo ao que aconteceu durante a Idade Média, em que boa parte do conhecimento acumulado pelos gregos e romanos foram desconstruídos em nome de pessoas que queriam afastar o saber das massas. Partindo desse pressuposto, por que séculos depois ainda presenciamos ações análogas à época da Idade Média? É simples. Conhecimento é poder, e o mesmo liberta como também aprisiona as pessoas, liberta quando esse conhecimento não permite que os outros tirem proveito das nossas ações. Por outro lado, aprisiona, pois a falta dele faz com que nos calamos perante os detentores do conhecimento, não cobrando os nossos direitos. Considerações finais: O Renascimento do século XV, juntamente com o Iluminismo do século XVIII, refutou o obscurantismo medieval, propiciando que o conhecimento fosse levado às camadas menos favorecidas, oportunizando a esse público lutar pelos seus direitos, entre eles, a educação laica e gratuita para todos. A priori, é o que está precisando acontecer no Brasil com relação à Educação Formal, em outras palavras, é urgente renascer e iluminar os pensamentos dos nossos governantes e, inclusive, da sociedade. Outrossim, conhecimento é poder, e isso, reluzirá em um povo mais consciente em seus direitos, evitando a politicagem e a corrupção que já se naturalizaram em nosso país.  Será que esse é o motivo da falta de investimento em Educação Formal em nosso país? Logo, se justifica, pois pessoas informadas, sábias e detentoras de conhecimento incomodam muita gente, principalmente, aqueles que querem monopolizá-lo.  

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em Educação Inclusiva – UNESP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/

Facebook: http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.   

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