POR
QUE EXISTEM ESCOLAS DEPREDADAS X ESCOLAS BEM CUIDADAS?
Após
15 anos de magistério, profissão que exerço com grande orgulho e, confesso que
já vivenciei vários contextos escolares durante esse período. Partindo desse
pressuposto e fundamentando a minha linha de raciocínio em referenciais
teóricos, posso afirmar com propriedade sobre a realidade no interior de muitas
escolas, não como o dono da verdade, algo impossível em um mundo onde a
produção dessa ação perde a sua validade em questão de segundos. Mas como uma
pessoa que acredita no poder da educação formal como elemento em potencial no
desenvolvimento das pessoas em todas as dimensões necessárias para enfrentar os
desafios do mundo Contemporâneo, quiçá tecnológico e excludente. Assim, ao
discorrer sobre a reflexão acima, algumas indagações são necessárias para
compreender o contexto das escolas na atualidade. Por que se convive
constantemente com unidades educativas depredadas e outras bem cuidadas neste
mundo hodierno? Como explicar a funcionalidade de algumas escolas nas dimensões
acadêmicas e formação para a vida, conforme a Legislação? E, em outras,
lamentavelmente, observa-se situações de indignação, como a destruição, e, na
maioria das vezes, uma ação feita pelos próprios alunos? Na verdade, se vivemos
em uma sociedade em que o importante não é mais as respostas prontas, e sim as
novas questões geradoras de outras indagações, é preciso relativizar e
problematizar os fatores que contribuem direta e indiretamente para a
destruição de uma instituição milenar de suma importância no desenvolvimento
político, econômico, social e cultural da população, a escola; afinal, com o povo
instruído em todas as dimensões, certamente, não teríamos corrupção e “Operação
Lava Jato”. No entanto, não são as palavras que ajudarão a preservar as escolas,
tampouco a Legislação (essa primordial, porém há algo a mais para ser feito),
ou seja, uma ação coletiva. Diga-se de passagem, é uma constante o descaso dos
políticos para com a educação formal, contudo, alguns Gestores, Professores,
Alunos e Famílias, conseguiram formar o seu nicho em prol da comunidade em seu
entorno. Na Contemporaneidade essa ação recebe o nome de trabalho em Equipe e
Excelência em Gestão, em que a primeira estratégia é gostar daquilo que se faz
e trazer a comunidade para dentro da escola de forma participativa. Como? Não existem
fórmulas prontas, cada Instituição, com certeza, encontrará a sua. Obviamente,
alguns tecerão julgamento sumário e condenarão esse professor escritor no Tribunal
da Inquisição pela sua visão utópica, mediante a realidade vigente. É utópico,
mas quem não tem sonhos perde a essência de viver e de refletir, pois sempre há
uma esperança. A saber, outras vozes, também apressadas dirão que essa ação
diminuirão as responsabilidades dos governantes e, com isso, transferir as suas
responsabilidades para a escola. É fato, não é preciso alertar sobre o descaso
por parte dos governantes, essa ação é visível e, consoante Karl Marx (1818 –
1883): “Não é a consciência que determina a sua existência e sim a existência
que determina a sua consciência”, isto é, a realidade vivida oportuniza
utilizar o discurso contra quem o faz. Considerações finais: A título de
ilustração, a educação formal, aquela organizada e sistematizadas em escolas, faz
parte de uma realidade e não há como negá-la, porquanto, é preciso que as
pessoas conheçam essa realidade e tentem transformá-la, construindo novos
conhecimentos e discursos para combater os descasos, sobretudo, do Poder Público.
Enfim, agora eu consigo a resposta para o porquê de existirem escolas
depredadas e escolas cuidadas. É simples, felizmente nessas unidades existe
alguém como esse escritor e educador que acredita no potencial da educação
formal na vida das pessoas, além do mais, desenvolve uma ação primordial, o
trabalho em equipe entre os Gestores, Professores, Alunos e, principalmente,
com a Família, em outras palavras, esses são os Quatro Pilares de uma escola
bem cuidada.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade:
Hortolândia/SP.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor e Coordenador da área de Humanas da Rede Pública do Estado de São
Paulo e Escritor de artigos de opinião. Concluindo Licenciatura Plena em
Pedagogia- UNICID-SP. Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduando em
Educação Inclusiva – UNESP.
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albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
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