PLANO
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Não
é de hoje o descaso pela educação pública em nosso país, diga-se de passagem,
muitos consideram investimento nessa secretaria como gasto. A priori, o teor do
parágrafo acima tem relação com o PME- Plano Municipal de Educação – 2015, em
que 20 cidades que compõem a RMC- Região Metropolitana de Campinas (uma das
mais ricas do país), somente 10 municípios concluíram em tempo e apresentaram seus
Planos Municipais de Educação. No entanto, o que chama a atenção, segundo a
mídia investigativa, é que esse documento de suma importância para uma educação
de qualidade não foi construído com a colaboração de todos os segmentos
responsáveis pelo aprendizado, principalmente das famílias e dos professores.
Partindo desse pressuposto, foi um Plano elaborado dentro dos gabinetes dos
secretários e da cúpula de políticos, a bem da verdade, não concebem a educação
pública como prioridade para o desenvolvimento político, econômico, social e
cultural dos Municípios, Estados e País. Não obstante, a omissão por parte dos
responsáveis em oportunizar uma participação mais democrática, consoante a
mídia investigativa, muitos documentos foram copiados dos anteriores,
trocando-se somente as datas. É lamentável, pois quem sai perdendo são os
estudantes que dependem da educação pública para o seu desenvolvimento
cognitivo. Como diria Pitágoras: “É preciso educar as crianças para que não
seja necessário castigar os adultos”. E mais, uma criança alfabetizada e
instruída educacionalmente, com certeza é um elemento em potencial para a
diminuição de jovens delinquentes e adultos assaltantes. Considerações finais: um Município,
Estado e País que não investem em educação, e não percebem nessa ação o ponto
de partida para um desenvolvimento em todas as dimensões, estará fadado ao
retrocesso. Não seria o descaso pela educação o responsável de muitos
municípios estarem em crise econômica, social e política? Acorda Políticos!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Após analisar uma reportagem do
Fantástico sobre agressões dos pais ou responsáveis com seus filhos, diga-se de
passagem, em exibição há dois finais de semana, algumas inquietações nos fazem
refletir: Como educar os filhos hoje perante a falta de limite e respeito para
com os pais, professores e todos aqueles que querem mostrar que viver em uma
sociedade necessita de regras de convivência? Como deixar isso claro para um
número razoável de crianças e adolescente que se julga os donos do mundo? Como
diferenciar educar, corrigir de agressões e excessos por parte dos
responsáveis? Se eu não educar o meu filho, quem irá fazê-lo por mim, a polícia,
a sociedade, a violência ou o tráfico de drogas? O medo de os responsáveis em
educar e impor regras aos filhos, diante do sensacionalismo midiático, está
resultando em jovens sem limites que afrontam pais, professores, entre outros?
Antes de prosseguir com essa reflexão é de suma importância diferenciar agressões
físicas de ações corretivas, cujo intuito é orientar esses jovens para
conhecerem realmente os seus Direitos, porém não se esquecer dos Deveres, pois a
maioria está crescendo sem limites e tão somente com Direitos. O
sensacionalismo exacerbado de pais agredindo os filhos sem a devida apuração,
não contribui em nada para o desenvolvimento integral desses sujeitos em
formação, ao contrário, ao expor apenas um lado da História, se transfere certo
poder para esse público e, com isso, o enfrentamento àqueles que querem mostrar
as regras para se viver em sociedade. Ressalta-se, a importância para que essa
matéria seja esclarecida em todas as dimensões, obviamente espancamentos
acontecem e é preciso deixar claro a diferença entre educar e espancar. A saber,
o sensacionalismo da Matéria do Fantástico mostrando somente uma versão do fato
passa uma imagem de pais “vilões” e crianças “mocinhos”, pessoas que já nascem
prontos, com limites, regras; em outras palavras, de que esse público só tem Direito
esquecendo aquilo que é primordial para se viver em sociedade, conhecer os
nossos deveres e limites, pois a nossa liberdade termina onde a do outro
começa. Para aqueles que têm a faixa etária deste escritor, que viveu nas
décadas de 70 e 80, conheceu o que realmente era educar os filhos, apanhamos
sim, muitas vezes ficamos revoltados, entretanto, ninguém morreu por isso,
outrossim, viveu-se respeitando as regras para viver com os nossos semelhantes,
coisa que poucos jovens na Contemporaneidade sabem fazer. Seria omissão não
citar os excessos, como hoje também existem e sempre existirão, no entanto, falo
de educação e não espancamento. Na verdade, aquelas palmadas doeram naquele
momento, mas foi necessário para não doer no futuro, em que muitos pais não
sabem o que fazer com os filhos ao se envolverem com o crime ou com drogas.
Considerações finais: Ao discorrer sobre a necessidade de se analisar os dois
lados da História, é para evitar que muitos jovens, sem limites e regras,
acabem aumentando os indicadores de adolescentes que matam, roubam e caem no
mundo do crime e da droga, disparando o índice de adolescentes que perderam a
sua liberdade em uma cela na Fundação Casa ou perdeu a vida envolvido com o
crime. As medidas corretivas que sofremos quando éramos crianças, na época não
existia o sensacionalismo da mídia e se mostrava os dois lados da História,
contribuíram para que a maioria da minha geração se tornasse sujeito conhecedor
primeiro, dos Deveres para então, exigir os Direitos, ou seja, ter uma formação
em todas as dimensões, respeitando o outro como o seu semelhante. “É preciso
educar as crianças para não castigarmos os adultos, dizia o grego Pitágoras”.
Partindo desse pressuposto, é preciso ter muito cuidado com o sensacionalismo
midiático, pois é sabido que a criança de hoje será o adulto de amanhã, e
dependendo da educação o mesmo poderá estar dentro de uma Universidade ou uma cela
da cadeia. Não está na hora de acordarmos?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
PÁSCOA: O CAMINHO PARA A PAZ
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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