É
de ficar perplexo, em outras palavras, repugnante. Diga-se de passagem, os
amigos leitores já estão tecendo as suas indagações: O que é perplexo e o que é
repugnante? Este artigo está falando do aumento de 59,49% para os servidores do
Judiciário, e mais, aprovado pelo plenário do Senado. Inclusive, a matéria foi
votada com regime de urgência. É inacreditável, ações assim, sobretudo, em um
país cujo salário mínimo é um dos menores do Planeta, e a votação para reajuste
desse mísero salário é um estardalhaço, uma morosidade de semanas para a
aprovação, e ao ser aprovado, um aumento de 10%. É de ficar abismado, com esse
aumento, principalmente, diante da deflagração da greve dos professores da rede
pública em vários Estados, implorando por aumento de salário e, o pior, voltaram
para seus postos de trabalho sem aumento, sem ao menos uma satisfação. É
estarrecedor, como aprovar um aumento de salário dessa proporção em um país cuja
população sente a sua renda corroída pelo aumento da Energia, da água, dos
pedágios e dos produtos nos supermercados? Considerações finais: Enquanto os
holofotes estão direcionados para as operações ligadas à corrupção, estão
metendo a mão no bolso da população de outra forma, permitindo um aumento
astronômico para essa categoria. Em outras palavras, o Brasil vive dois tipos
de apropriação do dinheiro arrecadado de impostos: o primeiro é a corrupção
ativa, em que boa parte dos políticos usurpa o dinheiro público. A segunda é a
apropriação institucionalizada, em que funcionários públicos de alto escalão
recebem aumentos de salários abusivos, e mais, com a aprovação do Senado.
Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Especialista
em História pela Unicamp- Campinas. Especialista em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade:
Hortolândia/SP.
Grosso
modo, existe um limite entre o Partido Político e o Cargo Público. O teor deste
artigo de opinião está articulado com uma notícia em que o PT-Partido dos
Trabalhadores convoca o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso para esclarecimentos
sobre a prisão temporária do ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Diga se de
passagem, a cúpula do PT tentará enquadrar o Ministro da Justiça (que tem lá
seus 30 anos de filiação) com o Partido dos Trabalhadores e intimidá-lo, visto
que o mesmo é responsável pela PF-Polícia Federal, a Instituição responsável
pela prisão de Vaccari Neto. Diante dessa situação é de fundamental importância
conceber os limites entre o Partido Político e o Cargo Público do Ministro da
Justiça, a verdade, entre o Partido Político e o Cargo Público, se encontra a
ética política, ou seja, a Justiça deve ser equitativa e transparente, punindo
a todos, independentemente de qual sigla política o réu pertença, isso são
ações praticadas em países democráticos e justos. Logo, o cargo público que um
político assume está acima dos interesses partidários, afinal, agora ele é
representante do povo, inclusive daqueles que não optaram por ele nas urnas no
dia das eleições. A priori, atitudes como essa do PT, em chamar o Ministro da
Justiça José Eduardo Cardoso e colocá-lo contra a parede, pelo fato de o mesmo pedir
a investigação de pessoas ligadas ao Partido ao qual se encontra filiado há 30
anos, é mais uma prova de que os interesses do Partido Político estão acima da justiça
e do povo brasileiro. Considerações finais: No momento que um representante de partido
deixa o mesmo para exercer um cargo público, ele não mais representa os
interesses particulares do partido, e sim, passa a representar o povo e, no
caso do Ministro José Eduardo Cardoso, a Justiça. Como ressaltou o
ex-presidente Lula, cortar na própria carne.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
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Analisando
o episódio exibindo Senadores da República brasileira sendo hostilizados em
território venezuelano, algumas inquietações não param de fervilhar na cabeça
de muitos brasileiros, ou melhor, um fato incompreensível. Na verdade, incompreensível
porque o episódio mexe com a soberania do país, em outras palavras, a Venezuela
é um país soberano e a mesma tem as suas leis, o seu povo e o seu regime de
Governo. Sendo assim, até que ponto é permitido Senadores de países vizinhos
intrometendo-se na sua soberania? Por outro lado, vamos nos colocar no lugar do
outro: E se o episódio fosse ao contrário, ou melhor, se fossem senadores
venezuelanos visitando o território brasileiro? Como ficaria a soberania? Complexo, não? É sabido que o Governo de
Nicolas Maduro não segue os ditames de um país democrático, portanto, essas
implicações devem ser discutidas na OEA- Organização dos Estados Americanos,
Entidade responsável pela manutenção da paz, justiça, promoção da solidariedade,
defesa da soberania dos países, integridade territorial e independência dos
países membros. Isso não significa que o nosso país deva aceitar as formas de
governo venezuelano, além do mais, não é a intenção de este escritor e formador
de opinião concordar com a forma de aproximação entre o governo brasileiro e o
chefe de Estado de Caracas. No entanto, se faz necessário cautela nesse
episódio, sobretudo, quando é preciso organizar a nossa casa para depois
inferir e participar de problemas alheios. Grosso modo, existe um velho provérbio: “Quem tem telhado de vidro não atira pedra
no dos outros”. Não obstante, com todas as mazelas
afetando a nação brasileira nos aspectos políticos (corrupção), econômicos
(aumento sem precedentes do custo de vida) e sociais (desemprego, educação de
qualidade duvidosa, saúde, etc.), não seria mais viável, primeiramente fazer a
faxina de casa? Afinal, não foi para isso que os Senadores foram escolhidos? A
saber, ao invés de viajar para a Venezuela com avião da Força Aérea Brasileira,
porque esses políticos não procuram explorar o território brasileiro. Considerações finais: Que tal fazer uma
visitinha nos hospitais públicos com filas enormes, em que muitos pacientes esperam
por um atendimento? Façam uma visita nas escolas públicas do nosso país, onde a
maioria convive com uma educação de péssima qualidade por falta de
investimentos. Enfim, a Venezuela é aqui, diante de tudo isso, então só posso
tratar dos problemas dos outros, quando os meus já estiverem solucionados, caso
contrário, em tratando da politicagem brasileira, isso aparentemente só pode
ser rixa política, e quem, infelizmente perde, é o povo. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
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