O FERIADO 9 DE JULHO
Hoje é feriado no Estado
de São, a data está articulada com a Revolução Constitucionalista de 1932, em
que os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio grande do Sul estavam
descontentes com o Governo Federal daquela época, Getúlio Vargas. No entanto,
somente o Estado de São Paulo levantou armas contra o Governo Federal, não contando
com a participação efetiva e uma adesão mais forte de Minas Gerais e Rio Grande
do Sul; com isso, as tropas estaduais receberam uma derrota humilhante das
tropas federais, a bem da verdade, mais equipadas. Uma linha de Historiadores defende a tese que
o Estado de São Paulo queria uma nova Constituição para o país, por outro lado,
há estudiosos que defendem a versão que o levante estava em sinergia com a
perda do poder dos coronéis paulistas para Getúlio Vargas, também coronel do
Rio Grande do Sul. Versões à parte, “[...] o Historiador tem a função de
lembrar o que os outros esquecem ou cometem equívocos”, expressava o
Historiador Britânico Eric Hobsbawm. Com isso, não foi possível conter as
inquietações de Historiador, quando pela manhã no programa da Ana Maria Braga
da Rede Globo, a mesma discorreu sobre o Feriado de 9 de Julho e ao MMDC, Movimento
criado pela morte dos jovens Martins, Miragaia, Dráusio (14 anos) e Camargo no
dia 23 de maio de 1930, como uma homenagem a morte de quatro soldados, e não de quatro
jovens estudantes. Considerações finais: Ações assim, a priori,
desinformadas contribuem para apagar a história e diminuir a participação do
povo e, principalmente, dos estudantes no levante de 1932, denominada Revolução
Constitucionalista. Um História omitida apaga a memória de um povo e inibe a
participação de diferentes grupos nos movimentos populares. Reflexão: Por que diante das mazelas
políticas (corrupção) econômica (aumento dos preços sem precedentes) e sociais
(desemprego, educação e saúde pública caótica), não temos uma Revolução
Constitucionalista semelhante à de 1932? O brasileiro está alienado e
acomodado?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade:
Hortolândia/SP.
AMERICANA: VAMOS DAR A VOLTA POR CIMA?
Grosso modo, este artigo tem relação com a crise política, econômica, social e cultural que a cidade de Americana está passando, para variar esse município está localizado na RMC- Região Metropolitana de Campinas, uma das regiões mais rica do país. É estarrecedor, uma cidade que já se figurou no cenário nacional como a mais promissora nos aspectos social (em qualidade de vida) e econômico (entre as mais ricas do Estado) ser manchada por inescrupulosos políticos que só pensaram e pensam em si, deixando a população a mercê da própria sorte, e mais, desamparadas por pessoas que disseram representá-las durante as propagandas eleitorais. É inacreditável, que essa cidade, também conhecida como a Princesa Tecelã, devido a sua dinamicidade nas indústrias têxteis, sair em jornais por demitir uma quantidade astronômica de servidores públicos. Sabe por quê? Pelo fato de não ter dinheiro em caixa para efetuar o pagamento mensal desses funcionários. É lamentável, ouvir expressão de que é melhor demitir os funcionários do que deixar de pagar a coleta de lixo. Diga-se de passagem, conheço a cidade desde o final da década de 90, ao me aventurar para lecionar nas Escolas Estaduais dos municípios, aliás era de causar inveja, tanto as escolas como a cidade, e hoje passando por essa humilhação por causa de uma maioria de políticos que brincam de fazer Política. Mediante a esse cenário, eis me aqui tecendo as minhas considerações (ou um desabafo) sobre a politicagem que fizeram e estão fazendo com essa cidade que já proporcionou orgulho (e ainda continua) e acolheu muita gente de várias partes do país. Contudo, o mais preocupante, é que ao invés de buscar uma saída para amenizar o sofrimento dos munícipes, os políticos representantes da cidade ficam trocando farpas nos jornais, procurando responsabilizar um ao outro, sendo que todos têm uma parcela de culpa. Sabe quem está perdendo com tudo isso? A população americanense, que paga os seus impostos em dia e concebe esse desaparecer em um passe de mágica. Considerações finais: Em todo momento de crise é preciso a união para enfrentar um inimigo externo, e nesse caso, esse inimigo é a politicagem barata que assola a cidade. A priori, independente de qual sigla política está no poder, o que importa agora, é resgatar a credibilidade do município, a autoestima da população americanense, e o mais importante, a credibilidade política dos representantes do povo nessa cidade, pois neste momento quem mais sofre são os que mais precisam, o povo. É preciso ver essa linda cidade ser manchete nas páginas de jornais, não como algo vergonhoso, e sim, pelo seu dinamismo social, econômico e cultural. Americana, vamos dar a volta por cima.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade: Hortolândia/SP.
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