Dia
do professor, como homenageá-lo? Buscando a origem da data ou parabenizando?
Diga-se de passagem, ao contrário do que nos anos anteriores quando discorri em
artigos sobre a temática acima, fundamentarei a minha linha de raciocínio no
tempo e espaço, pois ser Professor ou Professora é ultrapassar as barreiras,
milênio e séculos. Outrossim, sem o Professor não teríamos conhecimento sobre a
História da Humanidade replicada de geração a geração por esses mestres que em
muitas ocasiões abdicam de cuidar dos seus filhos em prol dos estudantes. Porquanto,
tudo isso vale a pena, pois ser professor é plantar uma semente e vê-la
germinar em pequenos seres que um dia nos substituirão na profissão, à luz da
reflexão, sem esse profissional, não existiria o próprio Professor. Ser
professor é libertar os indivíduos das amarras da ignorância, é iluminar a
mente daqueles que só observam escuridão, é oportunizar caminhos seguros onde
há insegurança, insuflar a alegria nos lugares em que exista tristeza. Grosso
modo, o Dia do Professor não deveria ter uma data exata, ou melhor, um único
dia, na verdade, os 365 dias do ano seriam pouco perante a importância desse
profissional. Em muitas situações ser
Professor é assumir as responsabilidades que nos delegam, de fato, seria
responsabilidade de outra instituição, a família. Diante da complexidade da
profissão surge a ambiguidade, professor ou educador? Na verdade, educador está
em sinergia com a palavra educação, porém, segue rumos diferentes e buscando
uma fundamentação teórica em Kant (1724- 1804): “Por educação entende-se [...]
os cuidados (alimentação, o sustento), a disciplina e a instrução com a
formação”. Observa-se que o significado da palavra direciona para a instrução.
Partindo desse pressuposto e seguindo a linha de pensamento de Kant, o
professor, em algum momento, se torna um educador, uma responsabilidade
inimaginável perante a estrutura familiar no mundo Hodierno. Assim, professor e
educador estão em sinergia, o ato de ensino aprendizagem é um ato educador do
ponto de vista acadêmico, foi o que Kant chamou de “tirar os sujeitos do estado
da menoridade”, ou seja, das trevas da ignorância, ou sair das cavernas com
disse Platão (séc. V – IV a. C) em o Mito da Caverna. Considerações finais: Professor e Professora, parabéns pelo seu
dia, não obstante as adversidades enfrentadas, não devemos desanimar, é sabido
que o desenvolvimento qualitativo de qualquer nação passa pelas mãos de um
docente. Imagine um país sem Engenheiros, Advogados, Médicos, Enfermeiros e
outras profissões de suma importância? Todas elas passaram pelas mãos de um
Professor, sendo assim, não existe satisfação e orgulho maior do que Este. Não
são só flores, é obvio, ainda falta muito, como reconhecimento, é preciso, sim,
batalhar por condições dignas de trabalho e essa ação é um elemento em
potencial em nossa matéria prima, os discentes. Nesse sentido, é preciso mudar
as mentalidades e quebrar paradigmas, assim possibilitaremos as mudanças
necessárias na sociedade, mudar é preciso, e não podemos ter medo dela, como
discorre Chico Buarque: “As pessoas têm
medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”. Não tenhamos
medo das mudanças, ela é um bem necessário, logo, ela tem que começar por todos
aqueles que lutam pelo mundo melhor em todas as dimensões. Parabéns Professores e Professoras
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em
andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário