A
priori, nesta época do ano, as ações humanas são preenchidas por certo
otimismo, sobretudo, com as festas do final de ano oportunizando para alguns e
não a todos, viagens, encontros com parentes, troca de presentes, e muitas
promessas e expectativas, afinal, todos esperam um próximo ano bem melhor. Aliás,
esperanças à parte, é preciso iniciar o ano novo com os pés no chão,
principalmente perante o contexto nacional vigente. Mas como discorre o dito
popular “a esperança é a última que morre”, devemos sim, acreditar, nas coisas
boas que virão. No entanto, o que seriam essas coisas boas? Grosso modo, é
preciso relativizar, pois para alguém que está desempregado, com certeza, pediria
para o próximo ano um trabalho, já quem tem família acometida por uma doença, desejará
a cura. A propósito, como dizia o poeta português Fernando Pessoa: “Tudo em nós
é o ponto onde estamos”, em outras palavras, os nossos desejos estão
articulados com as nossas fragilidades e necessidades. Todavia, é uma constante,
nos preocuparmos somente com o nosso umbigo, não se importando a mínima para o
problema do próximo. É óbvio, que seria muita ingenuidade, dar toda atenção
para os problemas externos e esquecer dos meus desejos e as minhas expectativas.
À luz da reflexão, é preciso manter o equilíbrio e lançar energia positiva para
que a humanidade encontre a verdadeira paz em todas as dimensões, assim
preocupar-me-ei, inclusive com as minhas necessidades. Outrossim, desejo a
todos que estão em meu entorno, um ano novo repleto de saúde, emprego, dinheiro
(pois afinal ninguém vive sem), felicidade, ou seja, tudo que possibilita aos
seres humanos viver bem. No entanto, para que os meus desejos se transformem em
realidade é preciso que almejemos que em 2016 apareçam políticos não corruptos que
denigrem a imagem da política nacional; que as grandes corporações não pensem
somente no lucro e vejam o lado humano, como aconteceu em Mariana/MG; que concebam
que a educação formal nas escolas, a saúde e os direitos sociais são imprescindíveis
no desenvolvimento de uma nação, sendo assim, é preciso transformar essas
categorias em prioridade para que todo povo brasileiro possa tomar as três
refeições por dia (fala constante da Presidenta da República). Considerações
finais: É óbvio que somente desejos não geram ações em prol de uma vida digna,
mas já é o começo para acreditar que 2016 será melhor do que 2015. Um Feliz 2016
em todas as dimensões para aqueles que tiveram a paciência de ler os artigos de
opinião deste escritor.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em
andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
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