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PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: ANO NOVO: UM MOMENTO CARPIEM DIEM!!!

Diga-se de passagem, a expressão Latina Carpem Diem, foi criada pelo Italiano Horácio que viveu aproximadamente entre o ano 65-8 a.C. Literalmente, traduzindo para o Português, significa aproveitar o dia, ou melhor a vida, a bem da verdade, um presente que Deus nos deu. À luz da reflexão, o Ano Novo que prospera é o momento para refletir sobre a vida e as nossas ações, colocar na balança as nossas atitudes durante o ano que se passou e indagar: O que eu posso aproveitar no ano de 2017 referente ao ano de 2016; o que eu devo aprimorar ou descartar, buscar um novo recomeço? Notavelmente, um momento Carpem Diem é aquele que nos faz vislumbrar perante a beleza da vida e se deleitar na maravilha dessa dádiva fornecida por Deus. No entanto, a expressão aproveitar o dia não significa viver à deriva e sem planejamento, pois tal atitude direcionará para o abismo. A propósito, aproveitar bem a vida é não gastar tempo com futilidades, com intrigas, ódio, arrogância, vingança, entre outros sentimentos negativos. O momento de Carpem Diem é saber perdoar e abrir o coração para o lado bom e as coisas boas da vida. Em outras palavras, o Ano Novo é o momento oportuno para se cultivar sentimentos positivos e nobres e jogar fora tudo que não nos leva a lugar algum. Considerações finais: Quão glorioso poder acordar de manhã e se deliciar de tudo quanto Deus nos propicia, a vida, a natureza, o ar que respiramos e a água que nutre e lubrifica a alma. Que neste Ano Novo o nosso Carpem Diem possa significar um mundo novo, cheio de esperança, alegria e sucesso. Mas para que isso se transforme em realidade, é necessário muito trabalho, educação e dedicação. Um Feliz Ano Novo, e um Carpem Diem a todos!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs - Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade: Hortolândia/SP.    



domingo, 18 de dezembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: APROVAÇÃO DA PEC 55: UM RETROCESSO NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.

À luz da reflexão, a PEC 55 não congela somente os gastos públicos nas instituições educacionais e na área da saúde, a bem da verdade, duas categorias de suma importância na qualidade de vida da população brasileira. Essa Proposta de Emenda à Constituição (também denominada de PEC do teto), congela o desenvolvimento do país e da nação brasileira, visto que, investimento em educação e saúde contribui para a formação de um povo culto e saudável em todas as dimensões. Na verdade, cortar gastos em educação é ser conivente com os últimos lugares nos indicadores nacionais e internacionais, pois na última edição do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), verificou-se que os estudantes brasileiros não tiveram bons resultados, principalmente na disciplina de Matemática, e se está em questão as avaliações internacionais, amargamos os últimos lugares. É sabido, que um dos elementos em potencial na aprendizagem de qualidade, são os investimentos estruturais a nível material, através de políticas públicas favoráveis a uma educação de qualidade, além de uma infraestrutura educacional condizente com o século XXI. É óbvio que essa ação isolada não basta, é necessário investimento nas categorias imateriais, sobretudo, na valorização e formação dos profissionais da educação.  Todavia, um dos objetivos da PEC do Teto é a contenção de gastos federais por 20 anos em educação e saúde pública, e segundo alguns especialistas, a educação terá em 10 anos uma redução de 32 bilhões de investimentos; em outras palavras, será um retrocesso educacional, se já não bastasse o atraso educacional que o país convive. A aprovação da PEC do Teto veio para comprovar os indicadores do PISA/2015 (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes), em que o desempenho dos estudantes em Matemática e Ciências decaiu comparados com os indicadores de 2012. Nos quesitos leitura, a maioria dos estudantes avaliados não consegue entender o que lê. Na categoria Matemática 70,3% dos candidatos avaliados ficaram abaixo da média 2, nota mais baixa do exame; outrossim, a PEC irá congelar mais ainda o que já está congelado há anos, a educação formal no país, Considerações finais: Notavelmente, houve um tempo em que a escola era somente para os bens nascidos, durante ao longo desse processo a população mobilizou-se e conseguiu uma educação formal como um Direito de todos. No entanto, os donos do poder e a classe abastada do país, tomaram uma atitude de usurpar esse Direito dos mais necessitados. Sabem por que? Provavelmente, a resposta é porque os seus filhos não estudam em uma escola pública, tendo a “sorte” e privilégio de buscar o conhecimento nos Colégios mais caros dos país, ou até mesmo no exterior. E o mais hilário, em muitas situações de corrupção, somos nós que pagamos a mensalidade, mormente, se presenciamos quase que, diariamente, notícias de desvio de dinheiro público por uma boa parte dos políticos. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs - Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: GERAÇÃO Z: COMO FICA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO?

A priori, denomina Geração Z, os nascidos a partir do final do século XX, meados da década de 90. À luz da reflexão, este público nasceu no momento em que a Tecnologia Digital de Informação disparava rumo ao auge, principalmente, a Internet, as Redes Sociais, entre outras dimensões da Web. Em outras palavras, essa geração nasceu quando as pessoas e o planeta direcionaram para uma geração de conectados pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Diante desse fato, como ficam as escolas e a produção do conhecimento da Geração Z, perante a avalanche de informações? Frente a toda tecnologia digital, informatizada e comunicacional, parte-se do pressuposto que as nossas crianças e jovens estão mais informados, escolarizados e muito mais cultos. Certo? Errado. Na verdade, é de suma importância conceber, que informação não é formação, muito menos conhecimento consolidado. Por outro lado, a sociedade da informação está convivendo com um paradoxo sem precedentes, um dilúvio de informação e o caos da desinformação, da maioria dos jovens que estão sentados nos bancos escolares. Naturalmente, estamos convivendo com uma parcela de estudantes Z, outrossim, Zero de informações. Para tanto, o que contribuiu para a desinformação dos jovens na sociedade da informação? A Geração Z, é utilitarista e só busca o que lhe interessa, neste caso, as facilidades de comunicação, ou seja, as Redes Sociais. Inclusive, se algo se torna mais complexo, muitos abandonam a informação e a construção do conhecimento e parte para a Cola da Web, trocando as cópias dos livros didáticos pelo Ctrl-C e Ctrl-V, transformando-se em uma geração, em que a maioria é adepta do plágio. É lamentável, estarmos presenciando uma situação em que boa parte dos estudantes e, também alguns adultos, optam por utilizar as coisas prontas da Internet, ao invés de produzir o seu próprio conhecimento. Dessa forma, muitos desinformados devem estar indagando: Isso é culpa da Internet e das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação? Não. É inegável, as Tecnologias obedecem às programações realizadas pelos seres humanos, assim, a responsabilidade é dos próprios usuários. A propósito, vivenciamos um momento em que as máquinas estão dominando as pessoas desinformadas, e não o contrário, humanos informados dominando as máquinas. Considerações finais: Então, o que fazer mediante a evolução tecnológica digital e comunicacional? Grosso modo, é necessário reeducar essa Geração, é preciso que os mesmos deixem de serem consumidores de tecnologias e passem a ser produtores de novos conhecimentos, através de um processo dialógico entre a informação, educação e tecnologias digitais. De que forma? Toda informação propagada pela Web, a princípio, deve ser armazenada, processada e transformada em conhecimento, senão estaremos cada vez mais, partindo para a sociedade da desinformação e da alienação digital.

Alberto Alves Marques
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A & R- INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS


A & R- Inovações Pedagógicas está fundamentada na Escola que pretendemos para o século XXI, sobretudo, em uma sociedade cada vez mais conectada com as Tecnologias Digitais.  


Foi pensando na Sociedade da Informação Digital que surgiu a ideia de montar estratégias para atender essa nova geração. Neste espaço, oferta-se desde livros, blogs, objetos e até formação educacional relacionada com as tecnologias. 
Um exemplo é o calendário abaixo, uma ótima lembrança para entregar para os docentes no final de ano. 


Notavelmente na Contemporaneidade, é preciso resgatar a importância dos professores em todas as dimensões. Dessa forma, é preciso homenageá-los. Como?


Quais os desafios da educação formal no século XXI, uma sociedade informatizada, digital e conectada? Não existem respostas prontas para essa inquietação, porém, temos certeza que a escola de hoje, é totalmente diferente das unidades escolares do passado. O Professor agora é a peça fundamental, esse profissional é o organizador do conhecimento. Abaixo, o vídeo do português Antonio Nóvoa deixa claro isso. 




Nas palavras do português Antonio Nóvoa, o papel essencial na educação formal é o professor. Partindo desse pressuposto, esse profissional necessita de uma formação contínua. 

Seguindo a mesma linha de raciocínio, encontra-se o Filósofo Mário Sérgio Cortella no vídeo: Novos Paradigmas da Educação". 


A escola no passado estava centrada no professor detentor do saber, da informação e do conhecimento. De certa forma, as informações não estavam ao alcance de muitas pessoas, sobretudo, os estudantes. Era uma didática mecanicista, como representa a figura abaixo.

A escola nesse período chegou a ser comparada com as fábricas.

Com advento das tecnologias digitais de informação, as coisas transformaram. Naturalmente, a informação e a produção do conhecimento centradas na unidade escolar e no educador, foram transpostas para além dos muros da escola. A figura abaixo representa o público estudantil da sociedade da informação.


Diante dessas transformações, para alguns negativa e outros positiva, o que fazer? Qual será o desafio para que essa instituição educativa não perca a importância? A Geekie, uma das Plataformas em tecnologia digital está fazendo a diferença na sociedade da informação. Abaixo o Educador José Pacheco da Escola da Ponte em Portugal, realiza um diálogo com Cláudio Sassaki, um dos fundadores da Geekie. 














quarta-feira, 9 de novembro de 2016

SIMULADOS E JOGOS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA: APRENDENDO BRINCANDO.

Próximo aos Vestibulinhos das Escolas Técnicas ou não, muitos jovens deparam com o desafio de estudar para obtenção de resultados satisfatórios. No entanto, como estudar diante de tantas informações? Uma das dicas e saídas são os ODA- Objetos Digitais de Aprendizagem, ou seja, jogos eletrônicos e simulados onde os educandos aprendem brincando.

Se preparar para os Vestibulinhos ou qualquer tipo de exame, é o elemento diferenciador nos resultados satisfatórios. Então vamos preparar: 


Na disciplina de História existem alguns simulados. Clic aqui no RACHACUCA. e estude brincando para os Vestibulinhos. 



Abaixo testes sobre a Ditadura Militar(1964-1985) e o AI- Ato Institucional número-5.


Ditadura Militar Brasileira de 1964 a 1985.

Cartaz representando a censura durante a ditadura militar no Brasil.

Acesse AQUI OS testes sobre a Ditadura Militar Brasileira de 1964 a 1985.

Recado do Professor Alberto:
Estudar através de simulados e testes na Web, é o desenvolvimento de uma aprendizagem autônoma, ou seja, o estudante tem que ser sincero para não olhar as respostas antes (gabarito), pois dessa forma não estará desenvolvendo o aprendizado autônomo. 


Jogos Educacionais sobre a Ditadura Militar Brasileira de 1964-1985.
Como seria a sua vida nos tempos da Ditadura Militar Brasileira? 

Acesse o Jogo AQUI e estude brincando. 

Teste os seus conhecimentos sobre o Período da Escravidão no Brasil através de simulados online e autocorrigidos. 


A Escravidão no Brasil durante o Período Colonial.


Abaixo, simulado sobre a Escravidão no Brasil. 
Acesse AQUI o Simulado e boa sorte.


Como despertar o interesse nos estudantes na disciplina de Geografia? Não existe fórmulas prontas, porém, pode-se afirmar com propriedade que o interesse está alinhado com o querer e o fazer, ou seja, para aprender o sujeito deve estar interessado, caso contrário não existe receitas prontas ou estímulos externos que dê jeito. Discurso a parte, existem aqueles que discorrem sobre as tecnologias digitais, sobretudo, afirmando que os jogos educacionais digitais são elementos em potencial na aprendizagem neste século XXI. 
Dessa forma, abaixo segue alguns jogos educacionais de Geografia.

Acesse AQUI os Jogos de Geografia. com e descubra como aprender Geografia brincando através das tecnologias digitais educacionais. 

Jogo Geo Quizz Europa. Clic AQUI e boa sorte.


Que tal exercitar o cérebro com os simulados de Geografia? 

Acesse AQUI o simulado


As tecnologias digitais, sobretudo, os jogos eletrônicos educacionais são elementos em potencial no aprendizado na sociedade da informação. Diga-se de passagem, aprendemos de duas formas, a convivência com o meio e as habilidades mentais que cada indivíduo constrói ao longo de sua vida. No entanto, cada sujeito tem o seu tempo e nível de aprendizagem. As tecnologias educacionais, os jogos contribuem para que as crianças construam o seu aprendizagem através da mediação de um adulto. 

Em outras palavras, as tecnologias digitais de informação produz o conhecimento brincando. 



Dentre tantos sites recomendados para o aprendizagem das crianças que estão na educação infantil é o Escola Games. Acesse AQUI os jogos educacionais e insira-os em seu Plano de Aula. 

Como ocorre o processo de aprendizagem nas crianças? Por que algumas crianças têm o desenvolvimento cognitivo mais rápido e qualitativo do que outras crianças da mesma faixa etária? Essas inquietações sempre incomodaram os profissionais da educação.  O estudioso Vygotsky, foi um dos estudiosos que defendeu a interatividade no processo de aprendizagem.  Mas afinal, como as crianças aprendem? O vídeo abaixo elencará algumas pistas sobre essa complexidade.




Partindo desse pressuposto, as tecnologias digitais de informação, sobretudo, através dos jogos eletrônicos, poderão contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças. Em outras palavras, os jogos e simuladores proporcionam uma interatividade entre o aprendente e o objeto a ser aprendido. E o professor, perderá o seu papel? Não. Agora o seu papel é de organizador da informação para que a mesma possa ser transformada em conhecimento. 

Simulado de História sobre a Escravidão no Brasil.





terça-feira, 8 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: ENEM E A PONTUALIDADE NA CHEGADA.

O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio 2016, aplicado nos dias 05 e 06 de novembro deste ano, novamente, conviveu-se com alguns candidatos chegando atrasados. Isso evidencia alguns vícios cometidos na escola que não podem ser repetidos para além dela, o atraso. É inadmissível e incompreensível: Como que um indivíduo chega atrasado para um compromisso que já foi divulgado com um tempo de antecedência? É óbvio que algumas implicações externas, como o trânsito são elementos dificultadores na pontualidade dos candidatos. No entanto, cabe ao planejamento e logística dos mesmos, ou seja, sair para a realização da prova com um tempo hábil, para assim, evitar contratempos. Dessa forma, só nos restam acreditar que um dos elementos que contribuíram para o atraso é a comodidade de boa parte dos nossos jovens. Durante toda a vida escolar na Educação Básica, esses estudantes (hoje muitos candidatos do ENEM), chegaram atrasados às escolas e com as justificativas, perdi a hora; quantos alunos não cumpriu o seu papel de estudante, entregando trabalhos e atividades atrasadas, tendo a concepção que “não dá nada não”. Agora deu. Sem generalizar, mas boa parte dos candidatos que chegaram atrasado ao ENEM/2016, é em parte (com raras exceções), esses mesmos alunos que não demonstraram compromisso durante a Educação Básica, chegando e entregando trabalhos atrasados para as aulas. Considerações finais: Grosso modo, uma das Diretrizes da Educação Básica é preparar os estudantes para a cidadania, prosseguimento nos estudos e o mundo do trabalho. O ENEM, é uma oportunidade de os ex-estudantes adentrarem em uma Faculdade ou Universidade utilizando para isso uma Bolsa de Estudo ofertada pela nota que os mesmos tirarem no exame, principalmente na redação. Dessa forma, a falta de pontualidade durante a Educação Básica na entrega de trabalhos e estudos, sobretudo, chegando atrasados e sempre com justificativas medíocres. Aliás, perdi a hora, não é um argumento válido para o ENEM. Lembra-se, quando o professor discorria que a escola tolera tudo, mas lá fora é uma outra história? Então, as oportunidades da nossa vida começam com o nascimento, só que existe alguns momentos que o cumprimento das responsabilidades pode pesar muito, isto é, chegar atrasado para a prova do ENEM. Infelizmente, a maioria (ou minoria, não conheço todas) das escolas toleram muita coisa em nome da formação do caráter e da responsabilidade dos estudantes, porquanto, o ENEM, um exame que selecionará os melhores, não. Voltando às Diretrizes da Educação Básica, os candidatos que chegaram atrasados ao ENEM, terão que adiar o prosseguimento nos seus estudos, quiçá, o preparo para o mundo do trabalho. E aí Geração (é óbvio a minoria!!!), não está na hora de valorizar mais a educação Básica?

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs - Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO ESCOLA SEM PARTIDO: UM RETROCESSO NA EDUCAÇÃO


Primeiramente, “A Escola Sem Partido”, está fundamentada no Projeto de lei 193/2016 do Senador Magno Malta (PR-ES) e vários movimentos que discorrem sobre criação de um sistema educacional, contra a doutrinação política, cultural, ideológica e religiosa dos estudantes. Implicitamente, isso não seria deixar os alunos fazerem o que quiserem nas escolas, sem um norte acadêmico? Na verdade, não é de hoje que projetos envolvendo a Escola sem Partido vem sendo discutido, grosso modo, a primeira vez que o assunto foi pautado nos noticiários, foi em 2004, mas caiu no esquecimento, agora, o tema voltou à tona. Como em um texto, se faz necessário uma releitura implícita do assunto, para perceber que essa ação nada mais é do que a banalização da educação formal e sistematizada nas escolas. Em outras palavras, tirar-se-á todo conhecimento acadêmico sistematizado, construído através do Patrimônio Histórico da Humanidade e elencado ao longo da história na Instituição escolar. Paralelamente, eliminar a liberdade de cátedra dos docentes e da unidade escolar, outrossim, uma escola à deriva. Nesse sentido, a “Escola sem Partido” é a mais clara sensação de retrocesso na educação, ou seja, desconstruir essa instituição secular, levando toda a produção do conhecimento em um retorno sem precedentes para o mundo da ignorância e das trevas.  Notavelmente, a escola como uma instituição com poderes para desconstruir as mazelas da sociedade será desestruturada por um Projeto de Lei, elaborado por um Senador da República, a bem da verdade, têm os seus filhos nos melhores colégios particulares do país ou no exterior. Durante boa parte da História da humanidade, a escola formal e sistematizada era privilégios de poucos, diga-se de passagem, precisou que as classes menos abastadas lutassem para obter esse direito, imprescindível para a formação dos indivíduos em todas as dimensões. E, de repente, toda luta e conquista estão banalizadas por um Senador e movimentos de uma pequena parcela da sociedade? Considerações finais: Nas palavras dos defensores da Escola sem Partido, proliferam discursos infundados de que o atual Currículo Escolar, além de doutrinar, tira a liberdade de pensamento do estudante. Ledo engano! Aliás, esses magistrados estão aquém em informações sobre o contexto escolar, pois o espaço escolar, independente da precariedade e do descaso dos governantes, tem como objetivo a promoção da formação de jovens críticos em todas as dimensões, isso não é doutrinação, e sim, libertação e conscientização, antídoto imprescindível no combate de políticos corruptos. Obviamente, a escola não pratica a doutrinação dos seus alunos, esse discurso por parte dos defensores da Escola sem Partido, é uma forma de enganar a população. Por outro lado, o que realmente os defensores da Escola sem Partido querem é uma população de jovens acríticos, incultos e conformados com a situação vigente, para que possam ser doutrinados, e ao mesmo tempo, manipulados, para com isso, permanecerem no poder e na prática da corrupção em todas as esferas. Em síntese, a escola não doutrina, ao contrário, essa unidade educacional liberta os indivíduos das amarras da ignorância praticada pelo Estado (Governo). Escola sem Partido, é o fim da evolução humana, ação defendida pelos doutrinadores da população. Quem? Naturalmente, a maioria dos políticos e uma casta da sociedade brasileira!!!

Alberto Alves Marques
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: A PEC 241 E O ESTRANGULAMENTO DA EDUCAÇÃO FORMAL.

A priori, antes de tecer algumas considerações sobre a PEC -241, é de suma importância, conceber o significado dessa ação política que envolve a Constituição Federal de 1988. Grosso modo, uma PEC- Proposta de Emenda à Constituição ocorre quando o Executivo (Presidente da República) individualmente encaminha algumas alterações à Constituição Federal para o Congresso Nacional, em outras palavras, são ações emergenciais inserida nesse documento. Diga-se de passagem, essa decisão está na órbita do executivo, analogicamente falando, uma estratégia muito utilizada durante a Ditadura Militar Brasileira (1964-1985) quando o Presidente da República suspendia a Constituição, baixando os AIs- Atos Institucionais, ou seja, leis criadas pelo próprio executivo. Mas afinal, por que essa medida causou estardalhaço nas mídias nos últimos dias? O que essa ação unilateral por parte do Executivo, com a validação do Congresso Nacional pode implicar na educação formal em nosso país quando está em questão os investimentos do Governo Federal? À luz da reflexão, a Proposta de Emenda à Constituição de número 241, impactará diretamente nos setores públicos em todas as suas dimensões, mas, neste instante abordar-se-á sobre a educação formal. Levando em consideração, que a PEC- 241 versa sobre o congelamento das verbas do Governo Federal destinada a setores de extrema importância na sociedade como a educação, outrossim, o Estado deixará de investir nesta modalidade durante 20 anos, a mesma congelará o FUNDEB- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, deixando os Estados e Municípios à própria sorte. Todavia, o resultado será o sucateamento daquilo que já vem sendo sucateado há muito tempo em nosso país, as escolas públicas.  Não obstante, essa decisão é a maior prova da omissão do Estado (Governo) para com as suas obrigações nas esferas de grande importância no desenvolvimento de um país. Durante a inexistência do Estado nos primórdios da história da humanidade, “ O homem era o Lobo do próprio homem”, em que a sociedade travava uma luta constante de todos contra todos na concepção de Thomas Hobbes (1588- 1679), com isso surgiu o Estado, cujo propósito seria apaziguar e equilibrar o caos na sociedade. No entanto, diante da omissão do Estado na Contemporaneidade para com os seus cidadãos, percebe-se uma inversão, o lobo do próprio homem é o próprio Estado. Considerações finais: A Proposta de Emenda à Constituição deturpa o próprio Art. 205, pois segundo essa Lei: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A PEC-241, é a forma institucionalizada de transformar o brasileiro em pessoas incultas, sucateando ainda mais as escolas públicas e freando o desenvolvimento da nação. Por quê? Quanto menos pessoas, instruídas, formadas, conscientes e educadas, com certeza teremos mais Operação Lava Jato, corrupção política, mensalões, compra de votos e todas as mazelas utilizadas pela maioria dos donos do poder para permanecer no poder. Resumindo, é preciso a desconstrução de ideias simplistas de que a educação pública em nosso país não é investimento e sim gastos desnecessários. Quem perde com tudo isso? O povo.

Alberto Alves Marques
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sábado, 29 de outubro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO E A CONIVÊNCIA DA SOCIEDADE.

Diga-se de passagem, uma sociedade que se cala perante as mazelas que assolam a educação formal no país, é conivente com a corrupção política e falta de valores que imperam na contemporaneidade. Por outro lado, um estudante que se nega a estudar, é conivente com a baixa qualidade da educação em nosso país, pois com essa ação, além de atrapalhar todo o processo educacional no contexto escolar, contribui para o analfabetismo funcional. Nesse sentido, pais ou responsáveis que não acompanham o desenvolvimento educacional do seu filho, não intervêm na incivilidade e na indisciplina escolar, são coniventes pela falta de educação que impera entre os adolescentes e jovens. Naturalmente, um Estado (Governo) omisso com as suas responsabilidades contribuirá para o fracasso da educação e todas as instituições de um país.  Mas também, se uma escola, juntamente com a sua equipe, fecharem os olhos para as mazelas que os discentes estão fazendo no interior do espaço escolar, com certeza, estar-se-ão contribuindo para a proliferação de estudantes deseducados em todas as dimensões, que reluzirá em uma quantia significativa de jovens delinquentes e violentos. Partindo desse pressuposto, se está em questão a educação formal e a informal em nosso país, não resta dúvida, impera a conivência da sociedade em geral, contribuindo para a naturalização das mazelas em suas múltiplas dimensões. Ao presenciarmos/vivenciarmos atos violentos, incivilidade juvenil, indisciplinas, a falta de valores, entre outras atitudes que tiram a dignidade humana, questionamos com veemência. Por que isso ocorre? De quem é a responsabilidade? A priori, é de fundamental importância conceber que essa ação não é uma exclusividade do Brasil, isto é, essa ocorrência está se naturalizando. Na verdade, sob a tutela e conivência da sociedade, cujos valores se alicerçam em três instituições básicas: Estado, Família e Escola. Em outras palavras, se uma Instância abdica de sua responsabilidade, todos em geral pagam um preço muito alto como a violência, a incivilidade juvenil, indisciplina e a falta de valores. À luz da reflexão, todas as civilizações que sucumbiram ao longo da história da humanidade, tiveram problemas em aceitar as normas e regras para civilizar a sociedade. Não é aqui pretensão, instaurar um saudosismo ao autoritarismo, nem pensar! No entanto, parafraseando o Filósofo, Cortella, é preciso impor uma normatização nas ações da sociedade, em outras palavras: [...] é preciso um equilíbrio entre o que eu posso, o que eu quero e o que eu devo fazer. Considerações finais: Enfim, uma sociedade conivente com as mazelas que assolam o seu povo, principalmente, a instituição escolar, estará fadada a sofrer essa própria ação na pele.  Grosso modo, a conivência institucionalizada, contribuirá para a permanência de políticos corruptos, analfabetismo funcional, a incivilidade juvenil, a indisciplina, a violência e a falta de valores, direcionando para um caos sem precedentes. A moralização da sociedade é um alinhamento entre a Família, a Escola e o Estado em todas as dimensões, caso contrário, enfrentaremos o retrocesso, ou melhor, a desumanização.

Alberto Alves Marques
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO: MUDANÇA DE PARADIGMA.

À luz da reflexão, a educação formal sistematizada nas unidades educativas, sejam elas públicas ou privadas, sempre esteve alinhada às demandas da sociedade. No passado, quando imperava o tempo das fábricas, o currículo escolar estava alinhado para atender as necessidades dessa instituição. Todavia, com advento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, sobretudo, a Internet, o tempo das indústrias cedeu lugar para as tecnologias digitais. Dessa forma, para alguns estudiosos, estamos vivenciando uma sociedade da informação digitalizada, aquela conectada instantaneamente através das redes em escala local, regional, nacional e global. Notavelmente, em se tratando de países em desenvolvimento, como o Brasil, o percentual de pessoas com acesso à internet ainda é tímido, porém, qualquer indivíduo dessa sociedade está em contato com as tecnologias digitais de informação, seja, na forma dos códigos de barras nos supermercados, nas farmácias, ou nos caixas eletrônicos das agências bancárias. Então, pode-se afirmar com propriedade que estamos presenciando uma sociedade da informação digital, mesmo sabendo que ter informação não significa obtenção de conhecimento, algo muito mais complexo. Diante desse fato, e seguindo a linha de raciocínio do Francês Pierre Lévy (2010), estamos convergindo para uma “Cibercultura”, ou seja, uma das categorias do ciberespaço. Grosso modo, nas palavras deste estudioso sobre a sociedade da informação digital, estamos vivenciando um novo espaço de comunicação nas esferas sociais, políticas, econômicas e sobretudo cultural, reluzindo da formação humana em todas as suas dimensões, principalmente no contexto escolar. Partindo desse pressuposto, e a escola inserida nessa cultura digital, como ficará o currículo escolar nas suas múltiplas dimensões, perante uma sociedade informatizada e digital? A educação no contexto da antiguidade, atendia as necessidades familiares, cujos filhos tinham que substituir os ofícios dos pais. Naturalmente, durante a Idade Média, a Igreja, sobretudo, a católica se incumbiu de instruir as crianças. Com advento da Modernidade e da industrialização, o chão das fábricas se tornou uma extensão do currículo escolar. No entanto, estamos presenciando uma transformação tecnológica digital sem precedentes, em que muitas escolas ainda preservam uma concepção didático pedagógica semelhante aos tempos das fábricas, outrossim, uma educação analógica/mecanicista. Por quê? Como reverter essa situação, mediante a uma sociedade que resiste ao ensino com o uso das tecnologias digitais? Como implantar um currículo escolar articulado com a sociedade da informação digital em escolas, sem infraestrutura? A resposta está em desconstrução de paradigmas, ou seja, ter a percepção de que o modelo didático pedagógico atende as necessidades de sua época, que o mesmo deve ser revisto, de acordo, com a sociedade em que a escola está inserida, notar que as tecnologias digitais planejadas e investimentos são extensões do currículo escolar.  Em outras palavras, em uma era digital, não tem sentido um currículo focado somente nas informações circuladas dentro dos muros escolares, é preciso navegar por espaços nunca antes navegados. Considerações finais: Uma educação de via única, em que o professor é o detentor do conhecimento, deve ceder lugar por uma prática didático pedagógica coletiva, em que a construção do conhecimento transpassa os muros escolares, através do diálogo entre os principais protagonistas, professores e alunos, presencial e digital. Também, se faz necessário, conceber que a informação por si só, não tem sentido; além do mais, a mesma precisa ser transformada em conhecimento, e mais o aprendizado vai além dos livros didáticos e, com certeza, as tecnologias digitais serão elementos em potencial nessa transposição. É lógico, que os investimentos humanos (profissionais da educação), infraestrutura, antecedem a transposição do analógico para o digital. Logo, é preciso, urgentemente, rever que tipo de educação e pessoas que queremos formar para enfrentar a sociedade da informação e digital.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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domingo, 23 de outubro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: PROFESSOR: SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO?

Ao longo dos anos utilizei deste espaço para tecer algumas considerações sobre o Dia dos Professores, comemorado no dia 15 de outubro, todavia, em alguns momentos discorri sobre a genealogia da data, ou seja, o surgimento da ideia. No entanto, hoje focar-se-á sobre: Ser ou não ser professor na contemporaneidade, diante do contexto no qual residem a educação e os profissionais, sobretudo se impera o descaso por alguns setores da sociedade? Na verdade, ser professor no século XXI, não é nada fácil, em outras palavras, é ter o dom de interagir com as crianças e jovens, alinhando os seus conhecimentos prévios (em muitas situações uma vida conturbada) e lapidá-los para que construam o seu Projeto de Vida, o seu caminho acadêmico e os valores de extrema importância em uma sociedade complexa e cada vez mais exigente e excludente. Em diversas situações o profissional assume o papel de pai/mãe, médico, psicólogo, entre outros, omissos pela sociedade. Obviamente, ser professor na sociedade atual, é também, conviver com a falta de valorização por parte de alguns integrantes da sociedade, em que muitos preferem escolher políticos corruptos, sugadores de nossos bolsos, ao invés de lutar para tirá-los do poder. Prosseguindo, ser um docente na sociedade hodierna é ter esperança de que um dia a educação e os professores farão parte da pauta de prioridades nos investimentos públicos? É carregar expectativas por uma aposentadoria digna, mesmo com as mudanças nas políticas públicas previdenciária? Por outro lado, ser Professor é, ainda sentir orgulhoso, pois concebe-se que o avião, o navio, o carro, a televisão, o notebook, o celular, e as inúmeras invenções humanas, juntamente com os profissionais que as construíram, tiveram e têm que passar pelas mãos de um mestre, implicitamente falando, tem o toque do Professor. Em outras palavras, não teríamos a evolução tecnológica, social, política, econômica, intelectual e cultural se as pessoas envolvidas nesse processo não ouvissem as palavras de um Professor -mesmo que não se adaptaram à escola, afinal, elas foram alfabetizadas! Então, já pensaram nisso? Pode ser hipocrisia? Sim, mas necessitamos, a bem da verdade, de um salário digno para colocar comida em nossos lares, porquanto, o descaso dos governantes e de uma parcela da sociedade, não tira o dom de ser Professor. Considerações finais: Infelizmente, não conseguimos atingir a todos, mesmo tentando arduamente, no entanto a satisfação maior para um professor: é saber que fez a diferença na vida de alguém!!! À luz da reflexão, qual profissão resulta em orgulho por saber que os demais profissionais, via de regra, têm que passar pelas mãos de um Professor? Inclusive, o próprio Professor! Ser professor é ter consciência, que a nossa profissão não é reconhecida, sobretudo por aqueles que passaram pelas nossas mãos e não conseguimos resgatá-los, os Políticos corruptos. Mas, é fato, fizemos e continuamos a fazer a diferença na vida de muitos.   

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
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domingo, 9 de outubro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: APÓS AS ELEIÇÕES INICIA-SE A POLÍTICA

A priori, este artigo discorrerá sobre o término das eleições municipais que ocorreram no domingo (02 de outubro de 2016), exceto para os municípios que terão o segundo turno. À luz da reflexão, a Política como a Ciência, começam no momento em que as pessoas escolhidas para nos representarem assumem o poder propriamente dito. Não obstante, nas campanhas eleitorais ocorrem a pré-política, ou seja, o plano de governo, mas é governando que se percebe a Política realmente sendo praticada, caso contrário, a proposta de governo fica somente nas promessas de campanhas.  Em outras palavras, o verdadeiro sentido da palavra Política começará no ano de 2017, quando os candidatos a prefeitos e a vereadores tomarem os seus postos e, efetivamente, iniciar a representação do povo, para o povo e com o povo, resumindo, isso é a essência da democracia. Naturalmente, em época de campanhas políticas, não se sabe ao certo se os candidatos irão cumprir as suas promessas, diga-se de passagem, são inúmeras. Na verdade, mesmo analisando o histórico de ambos, ao assumirem os seus postos e conhecerem a máquina pública, correr-se-ão o risco de desvirtuarem da honestidade política e seguirem o rio tortuoso da corrupção. Todavia, algo me chamou a atenção neste ano de eleições municipais, as mudanças nas cadeiras de prefeitos e vereadores, pois muitos prefeitos e vereadores que não queriam deixar a cadeira da mordomia, acabaram sendo substituídos, isto é, falou mais alto o sentimento de mudança da população, não esperando mais os longos quatro anos para outra análise. Nesse sentido, as eleições de 2016 tendem a promover uma lição para os eleitos que assumirão as cadeiras públicas no ano de 2017. Como? Andar na linha política, respeitar as pessoas que depositaram confiança para representa-las, afinal de contas, o poder é legítimo do povo e não uma particularidade do candidato eleito e dos seus amigos e apadrinhados. Ao buscar uma fundamentação teórica metodológica na obra Política de Aristóteles, entende-se que o conceito de Política é a Arte de Governar a Polis (cidade), em prol do povo. Considerações finais: Partindo desse pressuposto, os políticos que representarão o povo no ano de 2017 na esfera municipal, já podem conceber, que a sociedade que os mesmos representarão é formado por múltiplas categorias, inclusive aqueles que não os escolheram nas eleições. Dessa forma, anseia-se um projeto de governo que satisfaça e atenda às necessidades de todos, com isso, ao ganhador das eleições não convém ficar preso às siglas partidárias, neste momento ele é um representante do povo, senão nos próximos quatro anos, o mesmo sofrerá as transformações ocorridas nas eleições de 2016. Lembre-se, as eleições é uma ponte para se chegar até a Política, obviamente, com a permissão do povo para representá-lo em um mandato de quatro anos. Enfim, a permanência do político, após essa etapa, dependerá da forma de governo, pois a sociedade se encarregará de lembrar e cobrá-lo sobre isso.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humana,s na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
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