A
priori, a educação formal é a base da sociedade, sobretudo se essa ação é um
elemento em potencial na construção de uma sociedade justa, evitando uma das
mazelas que usurpa os direitos da nação, a corrupção. Partindo desse
pressuposto, é inadmissível que a corrupção adentre nessa Instituição, que
preza pela educação interdimensional dos indivíduos. Este desabafo e, também
repúdio, está em sinergia com uma matéria veiculado sobre o superfaturamento na
licitação da merenda escolar, por pessoas ligadas à administração de 16 prefeituras
no Estado de São Paulo; e, três cidades da RMC- Região Metropolitana de
Campinas estão sendo investigadas: Americana, Sumaré e Campinas. À luz da
reflexão, o esquema está ligado ao superfaturamento, ou seja, um pacote de
arroz para a merenda escolar das crianças girava em torno de R$27,00, enquanto no
mercado custa em média R$12,00. Na verdade, fatos assim acabam direcionando
para a naturalização da corrupção no país, pois notícias midiáticas de
corrupção na política e economia como o Mensalão e Lava Jato, já se tornaram
rotina. Todavia, se não bastasse a falta de investimento em educação pública em
todas as modalidades que colaboram para a qualidade da mesma, surgem ao todo
instante, vigaristas e inimigos na nação para aproveitar e encher os seus
bolsos de dinheiro público. A ação de superfaturamento na merenda escolar
colabora para as propagandas governamentais sobre investimentos em educação, com
isso aumentando os preços, sobra para os malfeitores usufruir da coisa pública,
e um dos indicadores para os políticos utilizarem nas propagandas eleitorais
mascarando a realidade educacional, dizendo que existem investimentos em
educação pública, e que as mesmas dispõem de qualidade em todas as áreas. Considerações finais: A corrupção nos envergonha em todas as
esferas, fere a imagem da nação brasileira em território nacional e internacional,
mas utilizar da educação pública, uma das instituições responsáveis por
construir pessoas de valores, dignas, justas e, principalmente capacitadas, para
fazer dessa Instituição moeda de troca dos inimigos públicos número um da nação
brasileira, os políticos corruptos, isso é inadmissível. Ressaltando, o Grego
Pitágoras (570- 495 a.C): “Eduque as crianças e não será necessário castigar os
adultos”. A máfia da merenda escolar, só comprova que esses malfeitores
faltaram nas aulas de ética, valores, justiça e dignidade na escola, preferindo
as disciplinas de como ser mau caráter e como aprender a corrupção e outras
formas de se dar bem com dinheiro público.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em
andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
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