À
luz da reflexão, o teor deste artigo de opinião está fundamentado em uma
notícia midiática que envolve a fraude na Lei Rouanet, denominada operação
“Boca Livre”, em que a Polícia Federal prendeu 14 pessoas, inclusive sujeitos
da RMC-Região Metropolitana de Campinas, participantes na fraude de R$ 180
milhões e beneficiados por essa Lei. Grosso modo, a Lei Rouanet é uma Ação do
Governo Federal com o propósito de incentivar Políticas Públicas para a cultura
nacional, a denominação da Lei é uma homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, o então
Secretário de Cultura quando a mesma foi criada, no ano de 1991. Após essa
pequena explanação, pode-se analisar quão a naturalização da corrupção está
impregnada em outras dimensões, além da política em nosso país. Se não bastasse
o descaso pela Educação Pública de qualidade, uma das vertentes da Cultura
brasileira, temos que conviver com essa usurpação escancarada, uma vergonha
nacional, a corrupção em todas as dimensões. Não obstante o lamaçal na política,
através da Lava Jato e outros tipos de corrupção que envolvem as esferas
pública e privada, cujos lesados são os que mais precisam (os pagadores de
impostos), agora somos bombardeados por essa podridão em um Órgão que procura
nos singularizar e promover uma identidade como brasileiros, a nossa Cultura. Considerações finais: Não é aqui
pretensão, analisar e aprofundar sobre as fragilidades dessa Lei, quando, a bem
da verdade, a mesma favorece em alguns momentos à Elite do mundo da arte. A
priori, é repugnar essa fraude, pois essa pouca vergonha, está lesando a
própria população brasileira, visto que o financiamento dessa Entidade é
mantido pela doação de um percentual do Imposto de Renda dos contribuintes. Virou
uma constante, discursos evocando o senso comum de que a corrupção em nosso
país é algo cultural. Reflexão: Perante
a esse episódio, o senso comum está prevalecendo na sociedade brasileira? Estaremos fadados a conviver com a corrupção?
Não. Contra a corrupção, sobretudo, na política, dispomos de uma arma
infalível, a educação. Como ressalta o grande apresentador Jô Soares: “ O maior
inimigo de um Governo é um povo culto”.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação –
UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário