“Suzane
Richtofen é recepcionada e aplaudida por membros dos Direitos Humanos”. À luz
da reflexão, eis a frase estampada na mídia ao utilizar da Web para atualizar
as notícias no dia 20 de julho de 2016. Isso mesmo, Suzane Richtofen, aquela
que matou os pais e deixou o seu irmão órfão, e após cumprir, aproximadamente
dez anos na prisão, terá direito ao regime semiaberto. No entanto, o mais
chocante, é que ela poderá deixar de ser ré e se transformar em uma popstar, isto
é, uma celebridade, sobretudo, quando um órgão de grande competência, como os
Direitos Humanos, faz uma referência dessa magnitude. Diga-se de passagem, na
época o caso teve repercussão e causou um estardalhaço midiático, propagando na
mídia nacional e internacional, e agora, a mesma será agraciada pelos membros
dos Direitos Humanos? É repugnante tal atitude. Por outro lado, como ficará o seu irmão, que
na época sofreu todo impacto de perder os pais assassinados e tendo a própria
irmã como culpada? Notadamente, a ré cumpriu a parte de sua pena, porém, jamais
o seu irmão terá os seus pais de volta. Esse é o paradoxo do Brasil, ou seja, o
criminoso tem mais benefícios do que a vítima. A perplexidade foi maior, no
momento em que um membro de uma ONG-Organização Não Governamental discorreu o
seguinte: “Queremos dar amparo para ela, pois sabemos que é uma fase de
transição complicada, ainda mais para quem é órfão e não conta com uma família
para apoiar”. Isso chega a ser sarcástico, e mais, se não fosse trágico seria
cômico, pois se Suzane Richtofen não tem apoio da família significa que ela não
existe, e por ironia do destino foi ela própria que contribuiu para matar, os
seus pais. Dessa forma, é ridícula a frase dessa ONG, na verdade, a destruidora
da própria família foi Suzane. Por outro lado, será que o irmão de Suzane e os
entes queridos foram amparados pelos Defensores dos Direitos Humanos?
Considerações finais: Não é aqui pretensão, discutir qual a função dessa
instituição e questionar se a sua ação está certa ou errada, mas sim, indagar:
Como fica a opinião pública? Nesse sentido, ações dessa natureza não induziria
para o pensamento de que o crime compensa em solo brasileiro? Enfim, a sensação
passada é que em nosso país as pessoas cometem qualquer tipo de crime e saem
ilesos, além de aplaudidos por uma instituição que deveriam amparar as duas
partes envolvidas e não praticar uma ação unilateral.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação –
UNICID/SP.
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Hortolândia/SP.
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