Inicialmente,
o TSE-Tribunal Superior Eleitoral, lançou em 16 de agosto de 2016 a autorização
para as propagandas Eleitorais das Eleições Municipais deste ano. Notavelmente,
este é um momento singular para os candidatos que concorrem a um cargo eletivo,
pois os mesmos discorrerão sobre a sua proposta de trabalho, as suas metas e
explanarem para o público um pouco sobre o seu currículo, fator imprescindível
para que os eleitores conheçam a quem confiarão o seu voto e que nos
representará. Partindo desse pressuposto, é de suma importância, que o eleitor
em potencial leve em consideração as propagandas políticas, sobretudo neste
momento, pois que boa parte dos candidatos sai da hibernação à procura dos
eleitores. Provavelmente, neste período as nossas costas ficarão vermelhas de
tanto tapinhas ofertadas pelos candidatos e o nosso e-mail receberá uma
avalanche de códigos binários transformados em promessas pedindo o nosso apoio
político. A nossa caixa de correio não ficará de fora da inundação de
propagandas e promessas descabidas, utópicas e desconexas, e sem contar as
ligações e chamadas de Whats App que nos perturbarão durante o dia e a noite. Diante
dessa situação e a avalanche de propagandas, surge a indagação: Em quem confiar
e votar para nos representar politicamente por um determinado período? Desde dos
primórdios da humanidade não existe uma cartilha ensinando em quem votar, ou
qual o candidato será certo para a administração pública. Diante da incerteza,
o mais correto e confiável é, a priori, analisar as propostas dos indivíduos,
verificar o seu histórico, ou seja, a sua genealogia na política e além dela,
se o mesmo já teve um mandato político, como transcorreu enquanto servidor do
povo, entre outras ações relevantes e alinhadas ao caráter da pessoa. Na
verdade, se faz necessário, cautela com as promessas dos candidatos ao afirmarem
que arrumarão a cidade do dia para a noite, principalmente, quando o nosso país
está passando por uma crise sistêmica, e essa ação inviabiliza receitas
oriundas do Estado e da União (Governo Federal). Alguns pensamentos sumários
devem estar julgando o raciocínio de este escritor, tecendo considerações acerca
da política estar articulada à corrupção e todo político ter caráter duvidoso. Concordo plenamente, existem alguns políticos
corruptos, porém não é exclusividade da política, outras instituições também os
têm, na verdade, o maior e mais prestigiado esporte do planeta, o futebol, e quiçá
as Olímpiadas do Rio/2016, ou seja, a politicagem e a corrupção são
culturalmente humana, independente da instituição. Dessa forma, esta é a hora
de valorizar o poder de escolha, isto é, fazer as opções corretas de acordo com
o histórico pessoal de cada político, ou melhor, do candidato no qual depositaremos
confiança. É fato, a política é uma das ações humanas que atravessou milênios,
e acredite sem ela o caos seria pior, pois se temos o direito de escolher e
ainda não está dando certo, imagine se nos tirar esse direito. Considerações
finais: Enfim, se este direito for usurpado de nós, com certeza, os donos do
poder se tornariam vitalícios, correndo o risco de se transformar em uma
Ditadura Institucionalizada. Já pensaram nisso? Por mais complexo que seja a
política, o voto e a incerteza de quem escolher, é a melhor arma nos regimes
democráticos, no entanto, é preciso melhorar as nossas escolhas, aliás se as
mesmas forem erradas teremos que conviver com elas por quatro anos, isso se ele
não se reeleger. Já pensaram nisso também?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação –
UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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