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sábado, 20 de agosto de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: "O BRASIL NÃO TEM POVO E SIM PÚBLICO".

À luz da reflexão, o título deste artigo foi proferido pelo escritor pré-modernista, Lima Barreto, que discorria sobre a situação da população brasileira no final do século XIX, ou seja, um conformismo, alienação e comodismo. Essa frase foi retirada do livro: Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi, do escritor José Murilo de Carvalho, que explana a transição do Império para a República, em 15 de novembro de 1889 e a não participação das massas (povo) nesse processo de transição. De acordo com Carvalho, e o olhar clinico de Lima Barreto, a população brasileira ficou bestializados assistindo tudo de camarote, sem saber o que estava acontecendo, pois, a República foi proclamada por uma elite cafeeira, que estava descontente com o Imperador D. Pedro II, deixando a massa de fora do processo.  A priori, ao refletir sobre o assunto, encontrei a oportunidade para traçar uma analogia com o contexto brasileiro atual, principalmente no quesito Política e Corrupção, sobretudo, quando o presente e passado se entrelaçam nas reflexões, além do mais, o trabalho dos Historiadores é lembrar o que os outros esquecem. Partindo dessa reflexão, o Brasil tem povo ou público diante do cenário político, da corrupção desenfreada, da situação precária da educação e da saúde pública, e de outras mazelas que atingem a população brasileira na atualidade? Como dizia o Filósofo e escritor francês, Voltaire: “Devemos julgar um homem mais por suas perguntas do que por suas respostas”. Partindo dessa linha de raciocínio, a indagação é: se o país tivesse um povo esclarecido e consciente, estaríamos presenciando as corrupções políticas como a Operação Lava Jato e outras politicagens? Em uma nação mais politizada, o povo não sairia da arquibancada e questionaria a qualidade do ensino público em nosso país, o preço dos alimentos, dos combustíveis e a qualidade da saúde pública? Povo não conforma com o calvário quando precisamos de hospitais públicos. Um país que tem povo, não questionaria a sobrecarga dos tributos, que contradiz com um dos menores salários mínimos do planeta? Todavia, o que estamos percebendo é um público que prefere contentar-se com as políticas assistencialistas em detrimento de lutar por uma nação mais equitativa, na política, na sociedade e na economia, lutar por melhores escolas, hospitais, segurança, ou seja, por uma vida digna de uma nação de pagadores de imposto. Considerações finais: Toda essa carência de indagações e direito são fruto e reflexo das nossas escolhas, isto é, podemos ficar na arquibancada e prestigiar o espetáculo, ou fazer parte dele, cobrando, lutando, questionando. Reflexão: As Eleições 2016 foram lançadas, assim, precisamos mais do que nunca neste momento deixar de ser público e assumir o papel de povo, pois do contrário, sempre iremos assistir espetáculos que, a bem da verdade, demora uma eternidade para acabar. E mais, patrocinados por nós.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.   



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