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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: IDEB 2015 E A ESTAGNAÇÃO DA EDUCAÇÃO?


O IDEB- Índice da Educação Básica foi criado no ano de 2007 para verificar os indicadores da Educação Básica e elencar as possíveis intervenções com o propósito de melhorias. Grosso modo, esses indicadores vão de uma escala de 0 a 10. Para melhores informações, objetivos e saber o resultado da sua escola consulte aqui IDEB- 2015.

IDEB 2015 E A ESTAGNAÇÃO DA EDUCAÇÃO?
Foi divulgado pelo INEP-Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira no dia 08 de setembro de 2016 o resultado do IDEB do ano de 2015.  Grosso modo, essa ação faz parte de uma avaliação externa que utiliza as notas da Prova Brasil, aplicada de dois em dois anos cujo propósito é coletar indicadores sobre a Educação Básica, para elencar as possíveis intervenções. À luz da reflexão, essa última edição (2015) não trouxe resultados satisfatórios a nível nacional, outrossim, somente algumas instituições conseguiram atingir as metas. Só para divulgar alguns números, a meta para o Ensino Médio, última etapa da educação básica era de 4,3 em uma escala que vai de 0 a 10, a nota do IDEB/2015 para essa categoria ficou em 3,7, outrossim, um resultado abaixo do esperado, para a insatisfação do povo brasileiro, desde 2011 o Ensino Médio não consegue superar a meta estipulada. No tocante as demais etapas da Educação Básica, os Anos Iniciais do Ensino Fundamental conseguiram alcançar a meta de 4,9 com uma nota de 5,5 e o Ensino Fundamental Anos Finais, não atingiram a meta de 4,7, conseguindo na edição da prova de 2015 apenas 4,5. Notavelmente, concebe-se que a educação formal brasileira, envolvendo as unidades públicas e privadas estão caminhando para um abismo, salvo algumas instituições públicas e privadas. Todavia, a cada dia percebe-se fragilidades na qualidade da educação formal em nosso país, sobretudo, se comparado com outras nações sul-americana. Então, como o Brasil que se projeta entre as 10 potencias econômicas mundiais, não consegue resolver o problema crônico da educação básica? Falta nessa modalidade de educação investimentos e políticas públicas? É ausência e falta de comprometimento de todos os profissionais envolvidos em educação ou as famílias e estudantes também são culpados? São vários os questionamentos e poucas as respostas, devido à complexidade da situação. É claro, todos têm uma parcela de responsabilidade, visto que a educação formal é um problema de todos, sem exceção.  Considerações finais: Naturalmente, só alcançaremos uma educação de qualidade a nível nacional e internacional no momento em que os quatros pilares que sustentam a Educação Básica em nosso país dialogarem entre eles, ou seja, as Políticas Públicas Educacionais, os Segmentos escolares, as Famílias e os Educandos partirem para o diálogo, ação que poderá contribuir para uma educação de qualidade alavancando os índices nas avaliações externas e internas. Iniciando pelas Políticas Públicas, precisamos de governantes que concebam a educação como investimentos e não como gasto, nisso inclui a valorização dos profissionais da educação e investimento em infraestrutura. Quando está em questão a parte que cabe aos segmentos escolares (Gestores e Docentes), esses precisam sim lutar pelos seus direitos e ter salários dignos, porém, precisam conceber que a educação depende muito da dedicação, da formação continuada e comprometimento com a escolha da profissão, um ótimo salário pode estar articulado com dedicação plena naquilo que se faz. Quanto às famílias, precisam ocupar o papel de formadora da educação informal, construindo respeito e valores nas crianças, além de acompanhar integralmente o desenvolvimento do aprendizado do filho, e não os deixar à própria sorte. Com relação aos Educandos, desempenham papel primordial na busca de uma educação de qualidade, pois a aprendizagem necessita de estímulos externos e internos, isto é, para aprender é preciso querer (estímulos internos) alinhados com querer ensinar (estímulos externos), em outras palavras, ninguém estimula quem não quer ser estimulado, e mais, aquele que ensina pode perder o estímulo em ensinar. Enfim, educação de qualidade é um trabalho em equipe, em que todos os segmentos envolvidos, mormente, os acima citados, colocar a mão na massa, caso contrário, estaremos fadados ao fracasso, construindo sempre indicadores não muito satisfatórios. Sabe quem perde com tudo isso? Todos, pois educação formal de qualidade produzirá engenheiros, médicos, professores, advogados e outros profissionais com qualidade, contribuindo para o desenvolvimento da nação em todas as dimensões. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
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Cidade: Hortolândia/SP.    

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