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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: REFORMAS NO ENSINO MÉDIO.

Diga-se de passagem, ao se encontrar em questão mudanças na educação formal em nosso país, as coisas mudam para ficar do mesmo jeito, não é de hoje que essa ação vem acontecendo na educação formal, porém os resultados continuam o mesmo, outrossim, não trouxeram mudanças significativas.  À luz da reflexão, essa linha de raciocínio está articulada com as reformas que o Governo Federal pretende realizar no Ensino Médio através de uma MP- Medida Provisória. Não vamos ser hipócritas, é óbvio que o Ensino Médio necessita com urgência de transformações para atender as demandas da geração do século XXI, no entanto, não é excluindo disciplinas que se alavancará a qualidade dessa modalidade. É emergencial, um Plano de Ação que atenda as demandas e todas as dimensões desse público, além do mais, como já foi discorrido por este escritor, as mudanças na educação direcionando-a para a qualidade, estão atreladas aos quatros pilares que sustentam essa instituição: Políticas Públicas (investimento governamental), Segmentos da Educação (uma formação e valorização constante dos docentes e gestores), Comunidade (Família presente e atuante) e Educandos (comprometidos com o estudo). Em outras palavras, se um desses pilares não faz a sua parte, tudo desmorona como um jogo de cartas. Nesse sentido e retornando à reforma do Ensino Médio, reforça-se a necessidade de um Plano de Ação, e saber onde se quer chegar, isto é, traçar metas a curto, médio e longo prazo (não tão longo assim), pois se não tenho um objetivo qualquer caminho serve, construindo um currículo à deriva, que parte de lugar algum para chegar em lugar nenhum. A priori, isso é péssimo, na verdade, alguns professores (polivalentes) tentarão ensinar tudo e terminarão por ensinar nada. Não é aqui pretensão deste formador de opinião frear as transformações, sobretudo na educação, é fato, tudo na história da humanidade precisa passar por mudanças no decorrer do caminho para uma evolução positiva, ser contra as mudanças é concordar com a estagnação e ficar no mesmo lugar, em muitas situações dando um giro de 360º (corre-se o risco de cair no mesmo lugar), gerando o conformismo e comodismo. Porquanto, toda reforma deve vir seguida de um diagnóstico, planejamento e após a execução, uma verificação, analisando os pontos frágeis e os que precisam melhorar. Grosso modo, um Ensino Médio integral e flexível propagado pelo Governo é necessário para atender a um público conectado com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, por outro lado, os seres humanos também necessitam de outros valores, algo de suma importância em qualquer profissão. Nesse sentido, a qualidade no Ensino Médio não está em retirar algumas horas aulas ou flexibilizar o currículo, deixando a encargo dos estudantes a escolha das disciplinas que os mesmos irão cursar. E mais, qual o grau de maturidade e autonomia que um jovem de 15, 16 e 17 anos tem para fazer as suas escolhas? É preciso refletir também sobre isso, para não transformar as unidades educativas em “espaços educativos do futuro”, em que se pode tudo, menos produzir conhecimento acadêmico. A qualidade do Ensino Médio está na responsabilidade de todos em colocar a mão na massa. E volto a ressaltar, a qualidade dessa modalidade e das demais repousa na responsabilidade dos quatros pilares que a sustentam: Governo (investimento e políticas educacionais de acordo com a realidade nacional), Segmentos escolares como Docentes e Gestores (valorização, investimentos e formação continuada em todas as dimensões), Família (presente e atuante), e principalmente o Protagonista nesta história, os Educandos (adentrar de corpo e alma em seus estudos). Somente assim, sairemos das últimas colocações nos rankings internacionais e entraremos para a História. Caso contrário, reforma nenhuma trará resultados satisfatórios, validará uma velha frase que se percebe em relação às reformas educacionais: “Mudar para ficar do mesmo jeito que está”.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.     

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