A
priori, este artigo discorrerá sobre o término das eleições municipais que
ocorreram no domingo (02 de outubro de 2016), exceto para os municípios que
terão o segundo turno. À luz da reflexão, a Política como a Ciência, começam no
momento em que as pessoas escolhidas para nos representarem assumem o poder
propriamente dito. Não obstante, nas campanhas eleitorais ocorrem a
pré-política, ou seja, o plano de governo, mas é governando que se percebe a
Política realmente sendo praticada, caso contrário, a proposta de governo fica
somente nas promessas de campanhas. Em
outras palavras, o verdadeiro sentido da palavra Política começará no ano de
2017, quando os candidatos a prefeitos e a vereadores tomarem os seus postos e,
efetivamente, iniciar a representação do povo, para o povo e com o povo,
resumindo, isso é a essência da democracia. Naturalmente, em época de campanhas
políticas, não se sabe ao certo se os candidatos irão cumprir as suas
promessas, diga-se de passagem, são inúmeras. Na verdade, mesmo analisando o
histórico de ambos, ao assumirem os seus postos e conhecerem a máquina pública,
correr-se-ão o risco de desvirtuarem da honestidade política e seguirem o rio
tortuoso da corrupção. Todavia, algo me chamou a atenção neste ano de eleições
municipais, as mudanças nas cadeiras de prefeitos e vereadores, pois muitos prefeitos
e vereadores que não queriam deixar a cadeira da mordomia, acabaram sendo substituídos,
isto é, falou mais alto o sentimento de mudança da população, não esperando
mais os longos quatro anos para outra análise. Nesse sentido, as eleições de
2016 tendem a promover uma lição para os eleitos que assumirão as cadeiras
públicas no ano de 2017. Como? Andar na linha política, respeitar as pessoas
que depositaram confiança para representa-las, afinal de contas, o poder é
legítimo do povo e não uma particularidade do candidato eleito e dos seus
amigos e apadrinhados. Ao buscar uma fundamentação teórica metodológica na obra
Política de Aristóteles, entende-se que o conceito de Política é a Arte de
Governar a Polis (cidade), em prol do povo. Considerações finais: Partindo
desse pressuposto, os políticos que representarão o povo no ano de 2017 na
esfera municipal, já podem conceber, que a sociedade que os mesmos
representarão é formado por múltiplas categorias, inclusive aqueles que não os
escolheram nas eleições. Dessa forma, anseia-se um projeto de governo que
satisfaça e atenda às necessidades de todos, com isso, ao ganhador das eleições
não convém ficar preso às siglas partidárias, neste momento ele é um
representante do povo, senão nos próximos quatro anos, o mesmo sofrerá as
transformações ocorridas nas eleições de 2016. Lembre-se, as eleições é uma
ponte para se chegar até a Política, obviamente, com a permissão do povo para representá-lo
em um mandato de quatro anos. Enfim, a permanência do político, após essa etapa,
dependerá da forma de governo, pois a sociedade se encarregará de lembrar e
cobrá-lo sobre isso.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humana,s na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação –
UNICID/SP.
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Hortolândia/SP.
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