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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ARTIGO DE OPINIÃO: TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO: MUDANÇA DE PARADIGMA.

À luz da reflexão, a educação formal sistematizada nas unidades educativas, sejam elas públicas ou privadas, sempre esteve alinhada às demandas da sociedade. No passado, quando imperava o tempo das fábricas, o currículo escolar estava alinhado para atender as necessidades dessa instituição. Todavia, com advento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, sobretudo, a Internet, o tempo das indústrias cedeu lugar para as tecnologias digitais. Dessa forma, para alguns estudiosos, estamos vivenciando uma sociedade da informação digitalizada, aquela conectada instantaneamente através das redes em escala local, regional, nacional e global. Notavelmente, em se tratando de países em desenvolvimento, como o Brasil, o percentual de pessoas com acesso à internet ainda é tímido, porém, qualquer indivíduo dessa sociedade está em contato com as tecnologias digitais de informação, seja, na forma dos códigos de barras nos supermercados, nas farmácias, ou nos caixas eletrônicos das agências bancárias. Então, pode-se afirmar com propriedade que estamos presenciando uma sociedade da informação digital, mesmo sabendo que ter informação não significa obtenção de conhecimento, algo muito mais complexo. Diante desse fato, e seguindo a linha de raciocínio do Francês Pierre Lévy (2010), estamos convergindo para uma “Cibercultura”, ou seja, uma das categorias do ciberespaço. Grosso modo, nas palavras deste estudioso sobre a sociedade da informação digital, estamos vivenciando um novo espaço de comunicação nas esferas sociais, políticas, econômicas e sobretudo cultural, reluzindo da formação humana em todas as suas dimensões, principalmente no contexto escolar. Partindo desse pressuposto, e a escola inserida nessa cultura digital, como ficará o currículo escolar nas suas múltiplas dimensões, perante uma sociedade informatizada e digital? A educação no contexto da antiguidade, atendia as necessidades familiares, cujos filhos tinham que substituir os ofícios dos pais. Naturalmente, durante a Idade Média, a Igreja, sobretudo, a católica se incumbiu de instruir as crianças. Com advento da Modernidade e da industrialização, o chão das fábricas se tornou uma extensão do currículo escolar. No entanto, estamos presenciando uma transformação tecnológica digital sem precedentes, em que muitas escolas ainda preservam uma concepção didático pedagógica semelhante aos tempos das fábricas, outrossim, uma educação analógica/mecanicista. Por quê? Como reverter essa situação, mediante a uma sociedade que resiste ao ensino com o uso das tecnologias digitais? Como implantar um currículo escolar articulado com a sociedade da informação digital em escolas, sem infraestrutura? A resposta está em desconstrução de paradigmas, ou seja, ter a percepção de que o modelo didático pedagógico atende as necessidades de sua época, que o mesmo deve ser revisto, de acordo, com a sociedade em que a escola está inserida, notar que as tecnologias digitais planejadas e investimentos são extensões do currículo escolar.  Em outras palavras, em uma era digital, não tem sentido um currículo focado somente nas informações circuladas dentro dos muros escolares, é preciso navegar por espaços nunca antes navegados. Considerações finais: Uma educação de via única, em que o professor é o detentor do conhecimento, deve ceder lugar por uma prática didático pedagógica coletiva, em que a construção do conhecimento transpassa os muros escolares, através do diálogo entre os principais protagonistas, professores e alunos, presencial e digital. Também, se faz necessário, conceber que a informação por si só, não tem sentido; além do mais, a mesma precisa ser transformada em conhecimento, e mais o aprendizado vai além dos livros didáticos e, com certeza, as tecnologias digitais serão elementos em potencial nessa transposição. É lógico, que os investimentos humanos (profissionais da educação), infraestrutura, antecedem a transposição do analógico para o digital. Logo, é preciso, urgentemente, rever que tipo de educação e pessoas que queremos formar para enfrentar a sociedade da informação e digital.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.     

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