A
priori, denomina Geração Z, os nascidos a partir do final do século XX, meados
da década de 90. À luz da reflexão, este público nasceu no momento em que a
Tecnologia Digital de Informação disparava rumo ao auge, principalmente, a
Internet, as Redes Sociais, entre outras dimensões da Web. Em outras palavras,
essa geração nasceu quando as pessoas e o planeta direcionaram para uma geração
de conectados pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Diante
desse fato, como ficam as escolas e a produção do conhecimento da Geração Z,
perante a avalanche de informações? Frente a toda tecnologia digital, informatizada
e comunicacional, parte-se do pressuposto que as nossas crianças e jovens estão
mais informados, escolarizados e muito mais cultos. Certo? Errado. Na verdade,
é de suma importância conceber, que informação não é formação, muito menos
conhecimento consolidado. Por outro lado, a sociedade da informação está
convivendo com um paradoxo sem precedentes, um dilúvio de informação e o caos
da desinformação, da maioria dos jovens que estão sentados nos bancos
escolares. Naturalmente, estamos convivendo com uma parcela de estudantes Z,
outrossim, Zero de informações. Para tanto, o que contribuiu para a
desinformação dos jovens na sociedade da informação? A Geração Z, é
utilitarista e só busca o que lhe interessa, neste caso, as facilidades de
comunicação, ou seja, as Redes Sociais. Inclusive, se algo se torna mais
complexo, muitos abandonam a informação e a construção do conhecimento e parte
para a Cola da Web, trocando as cópias dos livros didáticos pelo Ctrl-C e Ctrl-V,
transformando-se em uma geração, em que a maioria é adepta do plágio. É
lamentável, estarmos presenciando uma situação em que boa parte dos estudantes
e, também alguns adultos, optam por utilizar as coisas prontas da Internet, ao
invés de produzir o seu próprio conhecimento. Dessa forma, muitos desinformados
devem estar indagando: Isso é culpa da Internet e das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação? Não. É inegável, as Tecnologias obedecem às
programações realizadas pelos seres humanos, assim, a responsabilidade é dos
próprios usuários. A propósito, vivenciamos um momento em que as máquinas estão
dominando as pessoas desinformadas, e não o contrário, humanos informados
dominando as máquinas. Considerações
finais: Então, o que fazer mediante a evolução tecnológica digital e
comunicacional? Grosso modo, é necessário reeducar essa Geração, é preciso que
os mesmos deixem de serem consumidores de tecnologias e passem a ser produtores
de novos conhecimentos, através de um processo dialógico entre a informação,
educação e tecnologias digitais. De que forma? Toda informação propagada pela
Web, a princípio, deve ser armazenada, processada e transformada em conhecimento,
senão estaremos cada vez mais, partindo para a sociedade da desinformação e da
alienação digital.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs - Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação –
UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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Cidade:
Hortolândia/SP.
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