O Dia das Mães comemorado no
segundo domingo de maio em várias partes do globo foi iniciativa da
estadunidense Anna Jarvis no Estado da Virgínia Ocidental, em 1905. Na verdade,
essa jovem ao perder a mãe decidiu fazer uma homenagem para ela, coincidindo
com o segundo domingo de maio, e a data teve repercussão mundial, já no Brasil
a data passou a ser comemorada durante o Governo de Getúlio Vargas no ano de
1932. Versões históricas e consumismo à parte, o que é ser mãe em pleno século
XXI, diante das transformações políticas, sociais, econômicas e culturais na estrutura
familiar e na sociedade? Diga-se de passagem, ser mãe na Contemporaneidade é
reconhecer as mudanças nos aspectos político e familiar, em que essa figura
antes detentora somente da educação das crianças teve que conquistar com muita
luta o comando das famílias, deixando o seu feminismo perfeccionista nessa
Instituição de suma importância na formação integral das crianças. Ser mãe no
século XXI, sobretudo, nos aspectos sociais, é assumir o desenvolvimento dos
filhos em todas as dimensões, educando, amando e confortando-o, desde os
primeiros segundos de vida até o momento... mãe é para sempre. No mundo
Hodierno ser mãe é conceber as transformações econômicas impostas pelas
mulheres, quando essas adentraram no mercado de trabalho para oportunizar uma
vida digna para os filhos. Mãe é aquela que reconhece as transformações
culturais, entretanto, percebe que não é preciso mudar a sua cultura para
cuidar dos filhos, pois mesmo em épocas de mudanças utiliza-se de sabedoria de
mãe para direcionar os filhos para o caminho dos valores. A título de
ilustração, ser mãe é compreender a complexidade da sociedade e reconhecer que
essa função não necessariamente começa com a gestação, a saber, mãe é quem cria.
Ser essa figura de suma importância é contar as horas, os minutos, segundos e
milésimos, esperando o retorno da sua prole para o lar. Considerações finais:
Partindo desse pressuposto, é de extrema importância valorizar aquela que
dedicou a cuidar dos filhos desde o momento em que esses foram reconhecidos em
seu ventre ou entrou em sua vida (momentos delicado da vida), pois é nesse
exato instante que começa o carinho, amor e afeto. Contudo, não pensa que
devemos fazer homenagens somente nesse dia acreditando que já é suficiente, é
uma ótima iniciativa, no entanto, é preciso homenageá-las todos os dias, diga-se
de passagem, sem elas, com certeza, não estaríamos aqui para venerá-las. E,
mais, enquanto as têm, só quem já vivenciou essa experiência sabe a falta que ela
faz. Feliz Dia das Mães, quando em inúmeras situações abdica da sua vivência em
prol dos seus filhos.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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