A
priori, para alguns analistas o ano começa após o carnaval, no entanto,
contrariando essa teoria (ao meu ver infundada), o ano de 2017 nos municípios já
iniciou com a posse dos Prefeitos eleitos nas eleições de 2016. À luz da
reflexão, houve mudanças de prefeitos em várias cidades no país, em algumas
situações muitos não tiveram a chance de se reelegerem, assim cumpriram somente
o seu primeiro mandato. Diga-se de passagem, o que faz um prefeito com a
máquina pública nas mãos perder uma reeleição? Seria uma má administração?
Indiscutivelmente, percebe-se que a população está cansada de ser enganada e
usurpada nos seus direitos em todas as dimensões, através das promessas mirabolantes
dos governantes. Notavelmente, os
prefeitos que estão assumindo os seus cargos, ou melhor, cargos que a população
validou, ficar-se-ão atentos sobre as suas promessas de campanhas, cuidando da
sua gestão em prol do povo, pois a população está de olho, e, dependendo dos
resultados, novamente as mudanças ocorrerão nas próximas eleições. Grosso modo,
foi se o tempo em que os administradores públicos, conseguiam enganar a
população, permanecendo no poder, ou colocando os seus afilhados, após a saída
do cargo público. Aliás, no século XXI e na sociedade da informação tecnológica,
não encaixam as práticas do coronelismo, em que os políticos faziam o que bem
queriam e saiam impunes. No momento em que a tecnologia da informação está em
tempo real, fica difícil jogar toda a sujeira para debaixo do tapete,
outrossim, os munícipes estão mais informados e antenados. Considerações finais: Quando está em questão a Política, existem
três processos de suma importância para a concepção de uma boa gestão: A
priori, começa com a pré-política, etapa em que os candidatos ofertam à
população as suas intenções como líderes do povo, por outro lado, os eleitores
vão analisar todo o histórico desses candidatos, elegendo-os para o governar
durante um período. Passando essa etapa,
chegou o momento de os eleitos validar a confiança do povo realizando a Política,
ou seja, organizando a Polis (cidade) como salientavam os gregos antigos. A
terceira etapa é o momento para os munícipes validar e analisar a gestão dos
administradores, possibilitando a reeleição dos gestores ou optando por outros
candidatos. Reflexão: Se todas as etapas da política são seguidas à risca,
dificilmente a população será lesada por essas pessoas que, a bem da verdade,
estão no poder com a validação do povo.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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Cidade:
Hortolândia/SP.
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