Primeiramente,
a lista do Ministro do Supremo Tribunal Federal e Relator da Operação Lava
Jato, Edson Fachin, envolvendo Políticos de grande escalão na Política
brasileira é uma vergonha nacional, em outras palavras, a deterioração da
Política. Notavelmente, a corrupção alastrou-se pelo cenário político em nosso
país paralisando todo o desenvolvimento político, econômico, social e cultural.
Na citada lista apareceu nome de políticos, a bem da verdade, passava a imagem
de bons representantes da população, melhor dizendo, representantes que faziam
com que acreditássemos na existência de políticos honestos. Todavia, boa parte desses corruptos é formada
por pessoas que depositamos a nossa confiança para nos representar, a título de
ilustração: Ex-presidentes, Governadores de Estados, Deputados, Senadores,
entre outros políticos que estão no poder pela validação do nosso voto. Diante
dessa situação, como discorrer nas escolas, na sociedade, com os filhos ou nas rodas
de conversas sobre a importância da política, de outro modo, como convencer
aqueles que não são politizados, que a Política ainda compensa? Obviamente, o
que nos causa mais indignação é que, além de usurpar o dinheiro do povo pago
com impostos, temos que conviver com a falta de investimentos em educação, saúde
e segurança pública. Sabe por quê? É
simples, pois, esses políticos que estufam o peito nas campanhas e propagandas
políticas dizendo que o povo ficará em primeiro lugar, não precisam de escolas,
hospitais e segurança pública, os mesmos só necessitam do dinheiro público
(NOSSOS IMPOSTOS), para que os seus familiares e compadres usufruam das
regalias em solo nacional e internacional. À luz da reflexão, na Lista de
Fachin, estão também aqueles políticos que VOTARAM na Reforma da Previdência,
uma ação que fará com que os trabalhadores (PAGADORES DE IMPOSTOS) aposentem
quase no leito de morte. Considerações
finais: Triste processo histórico do Brasil, sobretudo, quando a usurpação
do erário público é uma constante na história do país. Durante a colonização o
usurpador da coisa pública era externo, ou seja, os portugueses. Com o advento
da Independência, a família real se responsabilizou de retirar a riqueza da
nação. Findando o Império e iniciando a República, os Fazendeiros e Coronéis se
encarregaram de apropriar da riqueza do país e do povo. Com o surgimento da Ditadura
Militar, um dos momentos mais sombrios da nossa história, novamente, os
políticos apoderaram do dinheiro público. Descontentes e cansados do
autoritarismo, o povo lutou e muitos morreram para que o nosso país tornasse
uma nação democrática, oportunizando a escolha dos nossos representantes.
Infelizmente, ainda não foi o momento de uma ruptura em todo processo de
usurpação do povo. Quando isso ocorrerá? Não se tem uma fórmula pronta, porém, teremos
no ano de 2018 eleições para Presidente da República, Governador, Senadores e
Deputados. Será que lembraremos dos políticos da Lista de Fachin?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação
Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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Hortolândia/SP.
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