À
luz da reflexão, o teor deste artigo originou após uma entrevista do Presidente
da República Michel Temer, sobre a Reforma Trabalhista e a Reforma da
Previdência, em que o mesmo expressou o seguinte: “Quero ser conhecido como o Presidente das grandes reformas”. A
priori, é essencial conhecer alguns conceitos, sobretudo os de Reforma e
Revolução, para assim analisar se elas são favoráveis ao povo brasileiro,
principalmente a classe trabalhadora. Dentre tantos significados da palavra
Reforma, figura-se: “reparação e conserto”. Processando essas informações em
conhecimento, entende-se que o verbo reparar está alinhado a mudar algo em
partes, ou seja, consertar aquilo que já existe, naturalmente aproximando da
palavra Revolta, originária do Latim voltar para trás. Diante desse fato, a
palavra Reforma não transformará, muito menos atenderá às necessidades das
partes envolvidas, outrossim, não terá uma ação holística. Historicamente falando, por outro lado
encontra-se a palavra “Revolução”. Segundo o dicionário de Filosofia: “É uma
perturbação profunda, brusca e geralmente violenta, destinada a instaurar uma
nova ordem política e social”. Transformando essas informações em conhecimento,
Revolução é quando surge uma nova ordem em todas as dimensões, seja ela
Política, Social, Econômica e Cultural, e atinge todas as camadas da sociedade
no sentido de evoluir positivamente, isto é, ir avante. Ao traçar uma analogia
entre as Palavras Reformas e Revolução, percebe-se que a última se aproxima de uma
ação que o povo brasileiro almeja ao longo de anos, quiçá, séculos. A bem da
verdade, a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência, são intervenções
imediatistas ou remendos para resolver parte do problema, responsabilizando
somente uma camada da sociedade, o pobre trabalhador, onerando os seus
direitos, e permitindo que as castas abastadas permaneçam imunes. Considerações finais: Certamente, o Excelentíssimo
Presidente da República será lembrado por suas grandes reformas, porém, essa
atuação não resultou em transformação holística para a sociedade, ao contrário,
proporcionou sim, prejuízo para o povo. O mesmo deveria ser conhecido nos
livros de História, como o Presidente que ativou uma Revolução na história do
país, propiciando a todas as classes sociais brasileiras viverem dignamente,
após longos anos de pagamento de tributos e trabalho árduo. Na verdade, ao
longo da história brasileira, o nosso país ficou carente de Revoluções, e a
maioria desses representantes, em que muitos se julgam representantes do povo, são
lembrados nos livros de História como aqueles que praticaram ações negativas
contra o povo. Acorda Brasil!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em
Coordenação Pedagógica na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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