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domingo, 9 de abril de 2017

MUDANÇAS NA BASE NACIONAL COMUM

Em 06 de abril de 2017, aprovou-se a terceira versão da Base Nacional Comum. O que isso significa? Significa o seguinte: se o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprová-la, e se a mesma entrar em vigor até novembro/2017, mudanças ocorrerão na Educação Básica brasileira, especificamente, nas escolas públicas.  Dentre as mudanças, está a antecipação da alfabetização das crianças para o 2º Ano do Ensino Fundamental Anos Finais, ou seja, ao término dos sete anos deverão estar alfabetizadas, praticando a leitura e a escrita, além dos conteúdos de estatística e probabilidade. Ao meu ver, um risco de grandes proporções, pois é sabido que, conforme, estudos sobre o desenvolvimento psicológico das crianças, principalmente, os fundamentados na linha de raciocínio de Piaget (1896- 1980), a construção da aprendizagem ocorre em etapas, nível cognitivo e de acordo com a faixa etária das crianças. Tal processo segue uma variável de criança para criança; em outras palavras, antecipar a idade de alfabetização das crianças poderá comprometer o aprendizado das mesmas. Consoante a linha de pensamento de Piaget, nesse período os educandos se encontram na Fase II do desenvolvimento cognitivo, as Operações Concretas de Aprendizagem, contrariando assim, a complexidade da alfabetização. Mediante a situação, antecipar a alfabetização dos pequenos, poder-se-á reluzir nas fases seguintes da Educação Básica e transformá-los em alunos analfabetos funcionais, aqueles que leem, mas não interpretam, e mais, não saber o que está lendo. Obviamente, mudanças relacionadas à Educação Básica são consideráveis, porém é necessário um diálogo para com aqueles que conhecem o chão das salas de aula, os professores, afinal são eles que trabalham com alunos semianalfabetos ou analfabetos iniciantes no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais e Ensino Médio. A título de ilustração, crianças com fragilidades na alfabetização... se tornarão adultos analfabetos funcionais. Na verdade, são essenciais reformas na Educação em todas as dimensões em nosso país, por outro lado, essa ação deve ser seguida de precaução, e atenta aos modismos educacionais que permeiam os bastidores e pensamentos daqueles que em muitas situações conhecem as escolas públicas pela telinha da televisão ou de seus confortáveis escritórios. Por outro lado, as escolas particulares também aderir-se-ão às reformas? E as Universidades, como se reestruturarão para atender as demandas com as Reformas? Considerações finais: Grosso modo, se as transformações atingirem somente as escolas públicas, novamente, essas medidas direcionam para uma exclusão institucionalizada para com os alunos dessas unidades nos vestibulares, especialmente, nas Universidades Públicas. Por quê? Enquanto as unidades escolares públicas tentam trabalhar em prol da reforma sem recursos e formação dos docentes, as Particulares trabalharão os métodos tradicionais, aqueles aceitos pelos vestibulares das Universidades Públicas. Frente a essa linha de raciocínio: Quais alunos se encontrarão preparados para enfrentar os vestibulares públicos e prosseguir nos estudos, os estudantes das Públicas ou Particulares? Enfim, outra vez, as mudanças na educação ocorrem para ficar do mesmo jeito como está, excluindo aqueles que mais precisam? Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.   


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