Diga-se
de passagem, nos últimos dias veiculou em diversas mídias, a imagem de uma
professora sendo agredida (espancada) por um “suposto” aluno, causando mais uma
vez perplexidade e comoção nacional. Outrossim, uma vergonha global, visto que
a escola é um lugar em que a harmonia, valores, princípios, diálogo e,
inclusive, a produção do conhecimento antecede qualquer ação dessa “imbecibilidade”.
Na verdade, um ato covarde, esdrúxulo, não bárbaro, pois os bárbaros nos primórdios
da humanidade davam a chance de defesa para os seus inimigos. À luz da reflexão,
que chance de defesa este aluno oportunizou para a professora, antes de
agredi-la? O pior, quem colocou na cabeça do indivíduo que ele pode e/ou tem o
direito de sair por aí agredindo pessoas? Para alguns especialistas e governos
que só conhecem o chão da sala de aula através das mídias, poderão discorrer
que é um fato isolado, porém não é a realidade, porque muitos educadores, por
medo de represálias, se calam diante das múltiplas violências. O que estamos
presenciando não são fatos isolados, e sim, um isolamento da categoria
professor, seja por políticos, por uma maioria de alunos e por boa parte da
sociedade. É difícil conceber, como alguns especialistas conseguem teorias
mirabolantes e as divulgam expressando que essa geração Z é singular e que
devem ser tratados diferentes. Concordo plenamente, que uma parcela dos jovens
de hoje, considerados Nativos Digitais ou Geração Z, está na escola produzindo
novos conhecimentos, desenvolvendo tecnologias entre outras ações próprias de
um ambiente educacional; promovendo, assim, o diálogo permanente com os seus
mestres através do respeito mútuo. No entanto, casos de violência praticados
contra professores, ou melhor, contra qualquer pessoa, deveria sair do isolamento
e ser tratado por outras instituições, pois ações dessa natureza são
caracterizada como crime. Enquanto, não se diferenciar caso isolado,
indisciplina, violência de crime, e tomar as providências cabíveis, as nossas
escolas, o país e os educadores estarão fadadas ao fracasso. A maior perplexidade
é que, alguns teóricos desavisados saem em defesa desses delinquentes e
proferem o seguinte: “Essa geração precisa extravasar a sua revolta causada pelo
entorno na qual ele está inserido”? Ingenuidade pura de quem talvez não conheça
o que está acontecendo em solo Nacional na política, na sociedade e na economia.
Considerações finais: Estamos
passando por corrupções de cunho Político (Operação Lava Jato), na sociedade
(13 milhões de desempregado) e na economia (o nosso dinheiro sendo corroído
pelo aumento dos preços da gasolina, pedágios, entre outros), tudo isso porque
em Brasília tem os piores inimigos do povo, os Políticos. Agora, pasmem... querem leiloar a Amazônia!!! Então,
quem são os inimigos do povo??? Esses sujeitos, sim, seriam os inimigos do
povo, não os professores. A título de ilustração, esses jovens delinquentes que
batem em professores, a bem da verdade, já se encontram surrados pelos
políticos, deveriam ir para Brasília e fazer jus ao discurso dos teóricos que justificam
tais ações: “Essa geração precisa
extravasar a sua revolta causada pelo entorno na qual ele está inserido”. Por
que não fazem isso? Por que não ficam revoltados com a PODRIDÃO da política? É simples, todo covarde sabe com quem mexe. É
cômodo chutar aquele que está no chão há décadas, desvalorizados pelos
políticos, e muitos casos, encurralados pela sociedade!!! Desabafo de um
Professor: Só queremos fazer aquilo que sabemos fazer, ou seja, ministrar aulas.
Obviamente, através de um diálogo constante com os alunos, que subsequente
produzirão o conhecimento em todas as dimensões, reluzindo na luta contra os
políticos corruptos deste país e os covardes espancadores de PROFESSORES. Um
país que bate em professor e desvaloriza os seus mestres, sofrerá uma implosão sem
precedentes. Acorda Brasil!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura
Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente
Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade
Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da
Informação – UNICID/SP.
Contato:
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Cidade:
Hortolândia/SP.
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