Primeiramente,
um país que investe em todas as modalidades da educação formal tem grandes chances de desenvolvimento
econômico, social, político e cultural do seu povo. Uma sociedade que
valorizasse a educação formal como raiz e causa no desenvolvimento da nação em
todas as esferas, com certeza, não presenciaria tanto sobre corrupção, como a
que vivenciamos em Brasília. Diante dessa constatação, este artigo de opinião
procurar-se-á discorrer sobre os indicadores da educação pública em nosso país
e a sua articulação com a corrupção, algo que a bem da verdade, já era uma
tragédia anunciada diante do descaso em todas a dimensões... mas vamos aos
indicadores. De acordo com o site Spotniks, aproximadamente 75% dos alunos que
concluem a última etapa da Educação Básica, não apresentam proficiências necessárias
para prosseguir seus estudos na Graduação. Ainda pior, ao se analisar os
indicadores de Matemática, pois 95% não assimilaram as operações básicas dessa
disciplina. Assim, eis os resultados: menos pessoas preparadas e um Ensino
Superior com qualidade duvidosa. O mais chocante, dos universitários que estão
cursando uma Universidade, 45% não são plenamente alfabetizados; diante desse
fato, apenas 16% de pessoas têm Cursos Superiores no Brasil. Nesse sentido, com
esses indicadores estamos na retaguarda dos países como Colômbia, Azerbaijão,
Arábia Saudita e Cazaquistão, nações com instabilidades sociais (guerras civis)
e muito mais pobre que o Brasil. Com isso, amargamos os últimos índices em
educação formal, e mais, com grande percentual de analfabetos funcionais,
comprometendo o desenvolvimento social, político, econômico e cultural. No
entanto, pode-se questionar: Como uma nação classificada entre os 10 maiores PIB-Produto
Interno Bruto do planeta, consegue ficar nos últimos lugares em educação
formal? O que está errado com o país? Com o país nada, mas com a “corja” de
políticos, sim. Diga-se de passagem, sempre estaremos na retaguarda
educacional, enquanto figurar esse lamaçal entre os Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Tradicionalmente, essa divisão impetrada pelo francês Barão de Montesquieu,
tinha como objetivo tirar os poderes das mãos do Rei e dividi-los com o povo,
além do funcionamento independente e de forma harmoniosa entre ambos. No Brasil,
infelizmente, ocorreu o contrário, isto é, dividiu-se somente o voto e a
miséria. Considerações finais: Mormente
em terras brasileiras, o Legislativo se encarrega do planejamento da corrupção, cabendo ao Executivo colocá-la
em prática e para o Judiciário, a responsabilidade de validar, para que tudo “termine
em pizza”. E o povo? Esse também tem a sua parcela de culpa, pois assistimos a
tudo “bestializados na arquibancada’, prefere-se “Big Brother” e carnaval, em
detrimento de fazermos uma Revolução, a bem da verdade começa nas escolas. E os
alunos? Também têm a sua responsabilidade. Por acaso, não serão os “futuros”
políticos, advogados, engenheiros, professores etc.? Porém, para que tal
aconteça, os mesmos precisam sair do comodismo e quebrar a falta de interesse
de uma maioria. O que tudo isso tem a
ver com os péssimos indicadores educacionais? Tudo. Matematicamente falando,
quanto mais corrupção, descaso pela educação e estudantes nem-nem (nem estuda e nem trabalha), menor serão os investimentos
em educação, reluzindo em péssima qualidade e aumentando o analfabetismo
funcional. Logo, quanto mais analfabetismo funcional, mais pessoas acríticas,
incultas e não questionadoras de seus direitos... consequência: mais corrupção
e menos educação. Enfim, para o povo nada, mas tirar-se-á deles tudo, principalmente
o conhecimento, é sabido que essa ação é o maior poder contra a corrupção. Acorda Brasil!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura
Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente
Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade
Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da
Informação – UNICID/SP.
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Hortolândia/SP.
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