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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: ENEM 2017: BENEFICIA QUEM?

A priori, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), foi criado no ano de 1998, cujo intuito era avaliar o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica Nacional. A partir do ano de 2009, a prova sofre alterações estruturais no número de questões e, algumas Universidades utilizam o resultado como complemento nos Vestibulares, ou seja, a nota passou a ser aceita na maioria das Universidades do país. Dessa forma, os concluintes do Ensino Médio podem contar com um complemento nos processos de seleção para ingressarem nos cursos superiores. Essa mudança fez com que os Colégios particulares abandonassem o Cursinho Preparatório para adentrarem nas Universidades; para tanto, investiram nos cursos preparatórios para o ENEM, visto que este seria a primeira porta para o ingresso na graduação. Por outro lado, boa parte das escolas públicas caminha na contramão, pois não conseguem acompanhar tal transformação sistêmica; assim esse público concorre de forma desigual com estudantes que dedicam várias horas aulas de cursinho para o exame. Isso é uma constatação tão óbvia, que basta analisar a lista dos melhores classificados no término no ENEM, e mais, ano a ano presencia-se o seguinte: a maioria é oriundo de Colégios Particulares ou Escolas Públicas Técnicas. Dessa forma, quem o ENEM favorece? Por que os alunos das escolas públicas não conseguem concorrer de igual para igual com os estudantes das instituições privadas? Grosso modo, são vários fatores, porém as causas raízes são três elementos de suma importância: Investimento, Interesse da maioria dos estudantes e Família presente no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Na categoria investimento, os nossos governantes precisam conceber que EDUCAÇÃO não é gasto supérfluos, e sim investimento em todas as dimensões, principalmente, na valorização dos professores, porquanto, nota-se no momento uma Educação Básica, sobretudo, o Ensino Médio sucateado. No quesito INTERESSE dos estudantes, é preciso reverter a cultura estudantil da indisciplina e do celular (agora liberado no Estado de São Paulo e, na maioria das vezes, sem propósito) nos momentos de aulas, para uma cultura do Querer, do Aprender e do Fazer, elementos de suma importância no prosseguimento dos estudos. Quanto às FAMÍLIAS, essas precisam acompanhar o aprendizado dos educandos, pesquisas constatam que família presente na vida estudantil do filho é um elemento em potencial no seu aprendizado. Respondendo à questão que culminou no título do Artigo: “O ENEM: Beneficia quem? É óbvio que este EXAME beneficiará os melhores preparados, nessa situação, pode ser estudante das escolas públicas ou das instituições privadas. No entanto, a concorrência entre um estudante das redes públicas e dos colégios privados, o último com certeza terá mais vantagem (isso se o mesmo se dedicar também). Considerações finais: O ENEM, teve como objetivo substituir os vestibulares, a partir do ano de 2009, entretanto, na educação, principalmente na pública, as coisas mudam para ficar do mesmo jeito, a prova acaba favorecendo as instituições privadas. Não que as unidades públicas não tenham competências, mas a falta de investimentos, interesse das maiorias dos alunos e acompanhamento das famílias, dificultam o aprendizado e a concorrência, consequentemente desproporcional. Os antigos vestibulares contemplavam os mais preparados e, boa parte se encontrava nos colégios particulares. O ENEM faz o mesmo, é um vestibular de Nível Nacional, e também seleciona os melhores. O ENEM está errado? Não, errado está a falta de investimento na educação pública, a falta de participação/valorização por parte dos estudantes e das famílias pelos estudos dos seus pupilos. Enquanto, a sociedade, de forma geral, não mudar a cultura simplista sobre EDUCAÇÃO PÚBLICA, a concorrência sempre será injusta, na verdade, o ENEM, ficou um pouco pior do que os vestibulares, pois, de caráter nacional aumentou ainda mais a concorrência. Novamente:  O ENEM: Beneficia quem? Os mais preparados. E onde eles se encontram? Onde existe interesse pelos estudos. Acordam Estudantes!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.     


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