Parafraseando o Filósofo Mário
Sérgio Cortella, “Não Nascemos Prontos”, estamos em constante formação e aprendizado.
Seguindo a linha de raciocínio desse renomado Mestre, os seres humanos são os
únicos seres vivos do planeta que concebem essa afirmação através da reflexão,
diga-se de passagem, um dom extremamente humano (mesmo que em alguns momentos
uma minoria tenta provar o contrário). Partindo desse pressuposto, o final do
ano é o momento de analisar e colocar na balança o que deu certo e o que
precisa melhorar para o próximo ano. Grosso modo, fazer uma autoavaliação sobre
as nossas ações, ou seja, o que eu posso aperfeiçoar, e quais são os pontos de
atenção a serem melhorados. Dentre tantas ações pessoais, profissionais, etc. uma
merece atenção, o aspecto relacionado à solidariedade, sendo assim, a primeira
reflexão é: Como foram as minhas relações pessoais no ano de 2017, no trabalho,
na sociedade, na família ou junto aos amigos? As minhas atitudes foram
solidárias, éticas e reconheceram o outro como um ser em construção igual a
mim? Promovi ações agradáveis e fraternas? A priori, são essas inquietações que
devem desorganizar as nossas reflexões, elemento de suma importância para a
ação na busca da mudança. Uma coisa é fato, não podemos viver sem a companhia
do outro, uma verdade tão consolidada que Aristóteles pronunciou a célebre
frase: “ O Homem é um animal social”.
A solidariedade para com os nossos semelhantes oportunizou a manutenção da vida
possibilitando a evolução da espécie humana, os mais frágeis foram acolhidos
pelos mais ágeis para enfrentar a natureza. Não disponibilizamos de
equipamentos biológicos para enfrentar as condições adversas que a natureza nos
oferece, mas as estratégias grupais fizeram com que nos adaptássemos a essa
função, cujos nomes significam solidariedade e fraternidade, e acredite, este é
o momento propício para refletir e agir sobre isso, sobretudo, ao se aproximar
o Natal e o Ano Novo. Para alguns pode até ser simbolismo capitalista,
incentivando o consumismo, porém, não há como negar, esta época do ano contagia
até mesmo aqueles que se dizem descrentes de tudo. Considerações finais: O Sociólogo polonês Nobert Elias, afirma com
propriedade por que os seres humanos estão predispostos a viver em sociedade, pois
temos um elemento ímpar na manutenção da vida, a grande capacidade de
comunicação e expressão das emoções. Segundo essa linha de pensamento, as
emoções é uma das categorias que faz com que reconheçamos o outro como
semelhante. Dessa forma, o que eu não quero que façam para mim, não posso praticar
com o meu semelhante. Reflexão: Não
é o momento de colocar tudo na balança, utilizar as nossas emoções e analisar
as nossas ações? Ótimas festas natalinas e um excelente Ano Novo.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura
Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente
Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade
Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da
Informação – UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Cidade:
Hortolândia/SP.
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