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domingo, 22 de abril de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: DESCONSTRUINDO PARADIGMAS SOBRE O APRENDIZADO ESCOLAR


Primeiramente, este artigo de opinião discorrer-se-á sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças no contexto escolar. Para iniciarmos a nossa linha de raciocínio, que tal refletir sobre esta indagação: Como ocorre o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes no contexto escolar? Em outras palavras, todos os estudantes matriculados na escola têm condições de processar as informações acadêmicas, transformando-as em conhecimento escolar, útil para a construção de valores e o desenvolvimento acadêmico em todas as dimensões? Notavelmente, são questionamentos bastante pertinentes, principalmente no contexto no qual o processo de aprendizagem está com uma qualidade duvidosa. Em meados dos anos 90, configurou-se no Brasil uma Educação Formal para todos, outrossim, a Universalização das matrículas fundamentada através da nova LDBN/96. A priori, uma ótima iniciativa, pois parte-se do pressuposto que um país instruído em todas as dimensões é um elemento em potencial para o desenvolvimento político, econômico, social e cultural, algo carente na nação brasileira. Mas, vamos em frente com a nossa linha de pensamento.  Após a universalização das matrículas, vários estudiosos debruçaram e aprofundaram em teorias, muitas vezes infundadas, argumentando que todos os matriculados na escola estavam aprendendo. No entanto, as inquietações começaram a surgir, sobretudo pelas pessoas que lidam com a situação todos os dias, os Gestores e os Professores, os verdadeiros conhecedores do chão da escola. A propósito, aprender o quê? Para quê? E como? Consoante a Universalização surgiu também várias nomenclaturas, ou melhor, teorias educacionais, cada uma a seu modo e... procurando justificar o injustificável!!??!? Grosso modo, para relembrar algumas, citar-se-á: o Construtivismo e o Sociointeracionismo. O primeiro discorreria que o ensino aprendizagem é um processo construtivo. Enquanto o Sociointeracionismo, da relação do sujeito aluno com o Objeto de estudo. Mal sabiam os adeptos dessas teorias, especialmente os responsáveis pelas Legislações em nosso país, que essas estavam fundamentadas em dois Filósofos e estudiosos, o Francês Rene Descarte (1596-1658) e o Inglês John Locke (1632-1704). De acordo com Descarte, fundador do RACIONALISMO, o conhecimento está na RAZÃO, pois o mesmo vem de dentro indivíduo. Dessa forma, as crianças chegariam à escola já com o conhecimento. Sendo assim, os estudantes seriam os únicos responsáveis pelo aprendizado. Por outro lado, o Inglês Locke, construtor do EMPIRISMO, defendia o contrário, ou seja, que todo conhecimento vem de fora; com isso, a criança chegaria a escola como uma tábua vazia. Diante de tudo isso, o professor seria o único responsável pelo processo aprendizagem.  Durante muito tempo ficou essa disputa pelas duas potências da época, a França e a Inglaterra. Ressalta-se que as duas correntes teóricas acima contêm equívocos. Foi preciso a interferência do alemão, Immanuel Kant (1724-1804), com o INTERACIONISMO, para refutar o Racionalismo e o Empirismo. Segundo Kant: “O conhecimento só se dá na relação entre o SUJEITO e o OBJETO”. Considerações finais: Fazendo uma analogia com a educação formal brasileira atual, principalmente a pública, existe uma relação fidedigna entre a maioria dos estudantes (Sujeito) e o objeto de estudo (conteúdo apresentado)? Infelizmente, não! Para alguns com pensamentos infundados/simplistas, devem julgar este escritor por tais pensamentos, ou seja, acreditam que este escritor desacredita na capacidade de todos em aprender. Ao contrário. Por fazer parte do contexto escolar, penso que posso falar com mais propriedade do que aqueles que conhecem a escola através dos seus gabinetes ou relatórios coletados pela Web. Na verdade, por intermédio dessa linha de pensamento e sempre buscando uma fundamentação teórico metodológico que procurei constantemente a formação continuada para tentar descobrir porque a maioria dos alunos não aprende. Sabe qual é a resposta: Há aproximadamente 200 anos, Kant já sabia a resposta. Só ocorre aprendizado quando as duas partes querem, aluno de um lado e o professor do outro. De nada adianta professores formados e preparados, se os estudantes não querem. Assim também, não adianta alunos interessados com educadores despreparados e desmotivados. Poxa, há 200 anos já sabiam disso e nós aqui relutando, sofrendo, enganando e sendo enganado. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.      


quinta-feira, 19 de abril de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO.


“Todo dia, era dia de índio, mas agora ele só tem o dia 19 de abril”. Composição de Jorge Ben Jor, cantada por Baby Consuelo, na década de 80. O que a letra tem em comum com o “Dia do índio” e os povos indígenas no Brasil de hoje? O esquecimento! Na verdade, com o decorrer do tempo, tanto Baby Consuelo quanto os indígenas caíram no esquecimento. A título de ilustração, a data foi uma invenção do Presidente Getúlio Vargas no ano de 1940, através do decreto lei número 5.540 e a escolha do mês de abril, ocorreu devido à realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano em abril de 1940, no México. No entanto, passados aproximadamente 78 anos esses verdadeiros donos da terra não têm muito a comemorar, visto que suas terras e direitos foram usurpados pelos homens brancos. A priori, hoje esses não têm nem o dia 19 de abril, quem dirá os 365 dias do ano. De primeiros habitantes encontrados pelos portugueses, aos últimos, esquecidos por brasileiros, principalmente pelos nossos legisladores e governantes que não reconhecem os seus direitos constitucionais. Longe, aqui, em idolatrar indígenas e romantizá-los, independente de sofrer diversos tipos de barbárie no passado com a invasão dos europeus, causando impacto cultural nos mesmos. Na verdade, a missão mais difícil hoje é lutar contra o inimigo interno, como os fazendeiros, garimpeiros, grileiros, madeireiros e até os governantes, sem falar nos delinquentes, ateadores de fogo etc. Não se trata, presentemente, de políticas conservadoras, em isolar os indígenas e deixá-los afastados dos considerados “civilizados”, e sim fazer com que tenham acesso às benfeitorias tecnológicas sem perder, porém, as suas tradições.  Muitos, ainda não conseguiram a demarcação de suas terras e sofrem até então, o impacto do encontro com os brancos, com doenças, alcoolismo, prostituição e a aculturação. Não obstante, saudades dos tempos de escola, em que homenageávamos o Dia do índio, pintando as nossas carinhas de indiozinhos, outrossim, a escola toda se mobilizava através das datas comemorativas. E hoje, os estudantes que estão sentados nos bancos escolares sabem a importância das datas comemorativas? Concebem que os nativos (indígenas) foram os primeiros habitantes deste país que, hoje, conhecemos por Brasil, para variar assolado pela corrupção política? Infelizmente, mesmo vivendo na sociedade da informação, carecem os nossos jovens de muito conhecimento. Para alguns pensamentos infundados e superficial, aquela era uma escola Tradicional, onde imperava a decoreba. Porquanto, hoje impera a inovação tecnológica educacional. Mas, e o conhecimento, fica em que lugar nessa História toda? Considerações finais: Quem sabe refletindo sobre os indígenas, sensibilizamos com outros segmentos excluídos em nossa sociedade, a exemplo dos descendentes dos escravos, dos pobres, dos desempregados, das mulheres e uma maioria de excluídos da história deste país. Ou melhor, percebamos o nosso modelo de escola (quase falida) e de sociedade que queremos formar, almejando transformações significativas em todas as dimensões. É o que desejamos e esperamos. Tomara que não demore mais 518 anos.  

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.